CIDADANIA LX: Limite de velocidade na Segunda Circular pode vir a ser reduzido

01-07-2011
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In Público (10/2/2008)Ana Henriques«Comissão vai analisar possibilidade de se vir a andar mais depressa em artérias como a Av. da Índia. Túnel do Marquês é o local com mais infracçõesOs automobilistas que todos os dias circulam na Segunda Circular a 80 quilómetros/hora, que é a velocidade máxima permitida, podem ter de vir a pôr o pé no travão. A comissão encarregue pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa de estudar a localização dos radares e os limites de velocidade na cidade vai debruçar-se sobre a possibilidade de reduzir o limite actualmente em vigor naquela artéria - provavelmente não para os 50 quilómetros/hora que ali vigoravam há muitos anos atrás, mas para 60 ou 70, disse ao PÚBLICO um membro da comissão.Coordenada pelo vereador da Mobilidade, Marcos Perestrello, a comissão tanto integra defensores do aumento da velocidade e dos direitos dos automobilistas como activistas dos direitos dos peões e técnicos ligados às questões rodoviárias. Sem poderes deliberativos, tem como missão aconselhar o presidente da autarquia, António Costa. E o autarca não tem escondido a sua intenção de alterar as características de via rápida da Segunda Circular, transformando-a numa avenida da cidade como tantas outras. A artéria deixaria de ser a fronteira que, "como uma cicatriz" - nas palavras de Costa - divide a cidade nova da cidade antiga. Um dos passos fundamentais desta reconversão será precisamente a redução da velocidade. Ao mesmo tempo, a comissão vai também discutir o aumento dos limites de velocidade noutras artérias, como a Av. da Índia, onde não se pode circular acima dos 50 quilómetros/hora. Todas estas medidas deverão adequar-se à próxima revisão do Código da Estrada. Como o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária também faz parte da comissão, esta encontra-se ao corrente das mudanças previstas a nível nacional nesta matéria. A mudança de localização de alguns dos 21 radares de Lisboa está também a ser equacionada, sendo possível que vários deles passem a ser deslocados com frequência de um lado para o outro, em vez de ficarem sempre no mesmo sítio, de modo a que os automobilistas não contem com a sua presença. A aquisição de mais equipamentos deste género é outra possibilidade, condicionada no entanto pela difícil situação financeira da câmara. Até ao final do ano passado o radar que tinha registado maior número de infracções era o do túnel do Marquês no sentido oeste-este, com 60.860 transgressões ao limite de velocidade, que é de 50 quilómetros por hora naquele local. Entre Junho de 2007, data de colocação dos radares, e o final do ano passado a Polícia Municipal registou 261.728 infracções ao limite de velocidade. Com Lusa »


In Público (10/2/2008)Ana Henriques«Comissão vai analisar possibilidade de se vir a andar mais depressa em artérias como a Av. da Índia. Túnel do Marquês é o local com mais infracçõesOs automobilistas que todos os dias circulam na Segunda Circular a 80 quilómetros/hora, que é a velocidade máxima permitida, podem ter de vir a pôr o pé no travão. A comissão encarregue pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa de estudar a localização dos radares e os limites de velocidade na cidade vai debruçar-se sobre a possibilidade de reduzir o limite actualmente em vigor naquela artéria - provavelmente não para os 50 quilómetros/hora que ali vigoravam há muitos anos atrás, mas para 60 ou 70, disse ao PÚBLICO um membro da comissão.Coordenada pelo vereador da Mobilidade, Marcos Perestrello, a comissão tanto integra defensores do aumento da velocidade e dos direitos dos automobilistas como activistas dos direitos dos peões e técnicos ligados às questões rodoviárias. Sem poderes deliberativos, tem como missão aconselhar o presidente da autarquia, António Costa. E o autarca não tem escondido a sua intenção de alterar as características de via rápida da Segunda Circular, transformando-a numa avenida da cidade como tantas outras. A artéria deixaria de ser a fronteira que, "como uma cicatriz" - nas palavras de Costa - divide a cidade nova da cidade antiga. Um dos passos fundamentais desta reconversão será precisamente a redução da velocidade. Ao mesmo tempo, a comissão vai também discutir o aumento dos limites de velocidade noutras artérias, como a Av. da Índia, onde não se pode circular acima dos 50 quilómetros/hora. Todas estas medidas deverão adequar-se à próxima revisão do Código da Estrada. Como o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária também faz parte da comissão, esta encontra-se ao corrente das mudanças previstas a nível nacional nesta matéria. A mudança de localização de alguns dos 21 radares de Lisboa está também a ser equacionada, sendo possível que vários deles passem a ser deslocados com frequência de um lado para o outro, em vez de ficarem sempre no mesmo sítio, de modo a que os automobilistas não contem com a sua presença. A aquisição de mais equipamentos deste género é outra possibilidade, condicionada no entanto pela difícil situação financeira da câmara. Até ao final do ano passado o radar que tinha registado maior número de infracções era o do túnel do Marquês no sentido oeste-este, com 60.860 transgressões ao limite de velocidade, que é de 50 quilómetros por hora naquele local. Entre Junho de 2007, data de colocação dos radares, e o final do ano passado a Polícia Municipal registou 261.728 infracções ao limite de velocidade. Com Lusa »

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