Fiel Inimigo: Mário Machado

28-01-2012
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"Mário Machado referiu que nada o move contra os judeus, mas antes contra os que são sionistas. “Somos contra os judeus sionistas”, assim como há judeus que são contra os judeus-sionistas. "Mário Machado é o mais "mediático" neonazi português.Situa-se na extrema-direita trauliteira e reclama-se herdeiro do socialismo do tipo “nacional", numa comunhão de ideias com Le Pen, Wilis Carto, etc.Estas suas afirmações são de uma subtileza notável, porque repetem ipsis verbis a ideologia da chamada "esquerda moderna".MM defende-se com um piscar de olhos à inteligentsia esquerdista que domina a nossa cultura.O que confirma aquilo que todos sabem, isto é, que o “anti-sionismo” é apenas uma forma politicamente correcta de dizer o indizível.A verbalização do anti-semitismo “racial”, está hoje limitada aos meios neonazis, que suscitam pronto repúdio, e islâmicos que, em vez de repúdio, suscitam "compreensões" e "explicações".O anti-semitismo de raiz económica com pontuadas na teoria da conspiração, mais conhecido por anti-sionismo é, pelo contrário, uma doutrina com larga aceitação nos meios de esquerda.Todos os esquerdistas são "anti-sionistas" e até Mário Soares se sente à vontade para largar as suas ventosidades sobre o tema.Este anti-semitismo tem profundas raízes na esquerda, do sec. XIX, que se indignava com o “feudalismo financeiro” atribuído a proeminentes homens de negócios de origem judaica .Karl Marx, ele próprio um judeu, em “A questão judaica”, identificava o capitalista como o “verdadeiro judeu” , dizendo também que "a sociedade burguesa engendra constantemente o judeu em suas próprias entranhas".O socialista Proudhon escrevia textos de grande hostilidade contra os “parasitas judeus”.A mutação “anti-sionista”, de um bem sucedido virus milenar, infecta hoje por completo a “esquerda moderna”, que se sente perfeitamente livre para invocar o velho demónio do anti-semitismo, agora convenientemente travestido de anti-sionismo, ou “apoio à causa palestiniana”.Mário Machado também já percebeu que se pode perfeitamente ser anti-semita sem incorrer na condenação intelectual, moral e legal devida aos imbecis, aos canalhas e aos criminosos.Basta reclamar-se de "anti-sionismo" e ganha imediatamente como fellow travelers todas as luminárias da "esquerda moderna", incluindo o Dr Mário Soares e o Dr Miguel Portas que, de resto, também estão com Mário Machado na "luta" contra a globalização, contra o mercado e contra o "neoliberalismo".Na verdade é bem maior aquilo que os une (a começar pela palavra "socialismo"), do que aquilo que os separa.

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"Mário Machado referiu que nada o move contra os judeus, mas antes contra os que são sionistas. “Somos contra os judeus sionistas”, assim como há judeus que são contra os judeus-sionistas. "Mário Machado é o mais "mediático" neonazi português.Situa-se na extrema-direita trauliteira e reclama-se herdeiro do socialismo do tipo “nacional", numa comunhão de ideias com Le Pen, Wilis Carto, etc.Estas suas afirmações são de uma subtileza notável, porque repetem ipsis verbis a ideologia da chamada "esquerda moderna".MM defende-se com um piscar de olhos à inteligentsia esquerdista que domina a nossa cultura.O que confirma aquilo que todos sabem, isto é, que o “anti-sionismo” é apenas uma forma politicamente correcta de dizer o indizível.A verbalização do anti-semitismo “racial”, está hoje limitada aos meios neonazis, que suscitam pronto repúdio, e islâmicos que, em vez de repúdio, suscitam "compreensões" e "explicações".O anti-semitismo de raiz económica com pontuadas na teoria da conspiração, mais conhecido por anti-sionismo é, pelo contrário, uma doutrina com larga aceitação nos meios de esquerda.Todos os esquerdistas são "anti-sionistas" e até Mário Soares se sente à vontade para largar as suas ventosidades sobre o tema.Este anti-semitismo tem profundas raízes na esquerda, do sec. XIX, que se indignava com o “feudalismo financeiro” atribuído a proeminentes homens de negócios de origem judaica .Karl Marx, ele próprio um judeu, em “A questão judaica”, identificava o capitalista como o “verdadeiro judeu” , dizendo também que "a sociedade burguesa engendra constantemente o judeu em suas próprias entranhas".O socialista Proudhon escrevia textos de grande hostilidade contra os “parasitas judeus”.A mutação “anti-sionista”, de um bem sucedido virus milenar, infecta hoje por completo a “esquerda moderna”, que se sente perfeitamente livre para invocar o velho demónio do anti-semitismo, agora convenientemente travestido de anti-sionismo, ou “apoio à causa palestiniana”.Mário Machado também já percebeu que se pode perfeitamente ser anti-semita sem incorrer na condenação intelectual, moral e legal devida aos imbecis, aos canalhas e aos criminosos.Basta reclamar-se de "anti-sionismo" e ganha imediatamente como fellow travelers todas as luminárias da "esquerda moderna", incluindo o Dr Mário Soares e o Dr Miguel Portas que, de resto, também estão com Mário Machado na "luta" contra a globalização, contra o mercado e contra o "neoliberalismo".Na verdade é bem maior aquilo que os une (a começar pela palavra "socialismo"), do que aquilo que os separa.

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