Sérgio Sousa Pinto diz que estalinismo chegou à liderança da Juventude Socialista

14-12-2020
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O deputado do PS Sérgio Sousa Pinto acusou este domingo de estalinismo o novo secretário-geral da JS, Miguel Matos, dizendo que apagou o seu nome e o de António José Seguro da história desta organização de juventude.

Em declarações à agência Lusa, Sérgio Sousa Pinto considerou que "esse é o comportamento de um estalinista".

"Com Estaline, as figuras incómodas à situação do momento iam sendo apagadas das fotografias. A eleição de um estalinista é a pior desgraça que podia acontecer a uma organização como a JS. Nunca pensei que a JS tentasse apagar-me da sua memória", afirmou o atual presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, que liderou a JS na década de 1990.

Sérgio Sousa Pinto considerou também "muito grave a omissão de António José Seguro" no discurso do novo líder da JS.

"António José Seguro, até agora, foi o único líder da JS que também assumiu as funções de secretário-geral do PS. Este revisionismo em curso em alguns setores do partido é totalmente inaceitável", considerou Sérgio Sousa Pinto.

No seu primeiro discurso como líder, depois de ter sido eleito no XXII congresso da JS, Miguel Matos defendeu que a uma "crise sem precedentes", como a causada pela pandemia de covid-19, há que responder com "um Estado Social reforçado e robustecido".

E prometeu que a JS estará sempre "contra os que querem desmantelar" o Estado social em Portugal, a direita, e fez a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "gratuito e de qualidade".

Foi nesta sequência que Miguel Costa Matos reivindicou, perante o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, uma "educação pública", aí incluindo o ensino superior e as creches públicas, "completamente gratuita em todos os ciclos de ensino e de excelência".

O novo secretário-geral da JS, eleito com 179 votos a favor, 17 contra e seis em branco, pediu ainda "uma desforra" às forças de direita no debate de ideias e atacou a extrema-direita "cobarde" por não defender ou mesmo atacar "os mais fracos" da sociedade.

"A extrema-direita nunca nos ditará a ação", prometeu.

Crítico do capitalismo, Miguel Matos Santos afirmou que "a mão invisível do mercado não pode comandar a vida" dos cidadãos, que não são "meros números".

No seu discurso, o novo líder da JS fez referência a cinco ex-líderes da organização: a sua antecessora imediata, Maria Begonha; o primeiro secretário-geral, Arons de Carvalho; Pedro Nuno Santos, que liderava a JS, quando Miguel Matos entrou e Duarte Cordeiro, que sucedeu a Pedro Nuno; e Margarida Marques, atual eurodeputada, que liderou a JS entre 1981 e 1984. Não se referiu a sete ex-secretários-gerais da organização: José Leitão, José Apolinário, António José Seguro, Sérgio Sousa Pinto, Jamila Madeira, Pedro Delgado Alves e Ivan Gonçalves.

O deputado do PS Sérgio Sousa Pinto acusou este domingo de estalinismo o novo secretário-geral da JS, Miguel Matos, dizendo que apagou o seu nome e o de António José Seguro da história desta organização de juventude.

Em declarações à agência Lusa, Sérgio Sousa Pinto considerou que "esse é o comportamento de um estalinista".

"Com Estaline, as figuras incómodas à situação do momento iam sendo apagadas das fotografias. A eleição de um estalinista é a pior desgraça que podia acontecer a uma organização como a JS. Nunca pensei que a JS tentasse apagar-me da sua memória", afirmou o atual presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, que liderou a JS na década de 1990.

Sérgio Sousa Pinto considerou também "muito grave a omissão de António José Seguro" no discurso do novo líder da JS.

"António José Seguro, até agora, foi o único líder da JS que também assumiu as funções de secretário-geral do PS. Este revisionismo em curso em alguns setores do partido é totalmente inaceitável", considerou Sérgio Sousa Pinto.

No seu primeiro discurso como líder, depois de ter sido eleito no XXII congresso da JS, Miguel Matos defendeu que a uma "crise sem precedentes", como a causada pela pandemia de covid-19, há que responder com "um Estado Social reforçado e robustecido".

E prometeu que a JS estará sempre "contra os que querem desmantelar" o Estado social em Portugal, a direita, e fez a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "gratuito e de qualidade".

Foi nesta sequência que Miguel Costa Matos reivindicou, perante o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, uma "educação pública", aí incluindo o ensino superior e as creches públicas, "completamente gratuita em todos os ciclos de ensino e de excelência".

O novo secretário-geral da JS, eleito com 179 votos a favor, 17 contra e seis em branco, pediu ainda "uma desforra" às forças de direita no debate de ideias e atacou a extrema-direita "cobarde" por não defender ou mesmo atacar "os mais fracos" da sociedade.

"A extrema-direita nunca nos ditará a ação", prometeu.

Crítico do capitalismo, Miguel Matos Santos afirmou que "a mão invisível do mercado não pode comandar a vida" dos cidadãos, que não são "meros números".

No seu discurso, o novo líder da JS fez referência a cinco ex-líderes da organização: a sua antecessora imediata, Maria Begonha; o primeiro secretário-geral, Arons de Carvalho; Pedro Nuno Santos, que liderava a JS, quando Miguel Matos entrou e Duarte Cordeiro, que sucedeu a Pedro Nuno; e Margarida Marques, atual eurodeputada, que liderou a JS entre 1981 e 1984. Não se referiu a sete ex-secretários-gerais da organização: José Leitão, José Apolinário, António José Seguro, Sérgio Sousa Pinto, Jamila Madeira, Pedro Delgado Alves e Ivan Gonçalves.

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