Estaleiros querem construir navios militares para Brasil

27-01-2012
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Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo receberam com agrado o interesse do ex-presidente brasileiro Lula da Silva na empresa e dizem que podem também vir a construir navios militares para aquele país.

«Em Dezembro, o anterior secretário de Estado da Defesa [Marcos Perestrello] disse-nos que decorriam negociações com o Brasil nesse sentido, para navios militares. Não sabemos se o processo teve evolução, mas seria muito importante para nós», explicou à Lusa António Barbosa, coordenador da Comissão de Trabalhadores.

Em cima da mesa estava a possibilidade de construção do mesmo tipo de navio de patrulha já entregue pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) à Marinha portuguesa, de um total de oito encomendados.

Cada navio, totalmente concebido em Viana, custa cerca de 50 milhões de euros, podendo receber até 67 pessoas, numa tripulação de 38 elementos, mas que pela inovação e automação de que dispõe necessita de menos de uma dezena de militares em operação regular.

«O que nos foi dito é que estava em cima da mesa a eventualidade de construir para o Brasil um modelo baseado neste patrulha, mais simples em termos de comunicações e automações e, portanto, mais barato. E podiam ser muitos», explicou António Barbosa.

Com os seus 83 metros de comprimento, estes «patrulhas» podem receber um helicóptero Lynx e estão equipados com duas lanchas que podem transportar 25 pessoas, podendo ter condições para reabastecer helicópteros em alto mar e assim aumentar o alcance das missões áreas.

«Além do Brasil, fomos informados que, com base neste primeiro navio, haveria interesse das marinhas de Moçambique e de Angola, até mesmo de Timor-Leste. Ou seja, o mercado lusófono pode ser muito importante para a nossa empresa», acrescentou o coordenador da Comissão de Trabalhadores.

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Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo receberam com agrado o interesse do ex-presidente brasileiro Lula da Silva na empresa e dizem que podem também vir a construir navios militares para aquele país.

«Em Dezembro, o anterior secretário de Estado da Defesa [Marcos Perestrello] disse-nos que decorriam negociações com o Brasil nesse sentido, para navios militares. Não sabemos se o processo teve evolução, mas seria muito importante para nós», explicou à Lusa António Barbosa, coordenador da Comissão de Trabalhadores.

Em cima da mesa estava a possibilidade de construção do mesmo tipo de navio de patrulha já entregue pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) à Marinha portuguesa, de um total de oito encomendados.

Cada navio, totalmente concebido em Viana, custa cerca de 50 milhões de euros, podendo receber até 67 pessoas, numa tripulação de 38 elementos, mas que pela inovação e automação de que dispõe necessita de menos de uma dezena de militares em operação regular.

«O que nos foi dito é que estava em cima da mesa a eventualidade de construir para o Brasil um modelo baseado neste patrulha, mais simples em termos de comunicações e automações e, portanto, mais barato. E podiam ser muitos», explicou António Barbosa.

Com os seus 83 metros de comprimento, estes «patrulhas» podem receber um helicóptero Lynx e estão equipados com duas lanchas que podem transportar 25 pessoas, podendo ter condições para reabastecer helicópteros em alto mar e assim aumentar o alcance das missões áreas.

«Além do Brasil, fomos informados que, com base neste primeiro navio, haveria interesse das marinhas de Moçambique e de Angola, até mesmo de Timor-Leste. Ou seja, o mercado lusófono pode ser muito importante para a nossa empresa», acrescentou o coordenador da Comissão de Trabalhadores.

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