Governo está em greve de zelo

25-09-2015
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O Partido Socialista realçou o fracasso da política do Governo, que fez com que os indicadores negativos, como o desemprego e a dívida, aumentassem, e criticou as medidas aplicadas no Serviço Nacional de Saúde.

O deputado do PS Marcos Perestrello acusou, durante declarações políticas no Parlamento, o Executivo de se ter demitido de governar: “O atual Governo, confrontado com o fracasso da sua política, está em greve de zelo, terminou”.

“A demissão do Governo ocorreu no verão de 2014, quando, perante os chumbos sucessivos do Tribunal Constitucional, o primeiro-ministro anunciou ao país, na festa do reinício de temporada do PSD no Pontal, que desistia da reforma da Segurança Social”, sublinhou.

O vice-presidente da bancada socialista lembrou que quase todos os “indicadores negativos aumentaram: dívida, desemprego, pobreza, recessão, desigualdade, insucesso escolar”. Por outro lado, acrescentou, “todos os indicadores positivos diminuíram: investimento, competitividade, desenvolvimento humano, escolaridade, investigação científica, fomento cultural”.

Marcos Perestrello destacou a situação no Serviço Nacional de Saúde, que “atinge contornos mais graves”. “Apostado em cortar mais do que o acordado com a troika, o Governo desinvestiu nos centros de saúde, reduziu a contratação de profissionais de saúde e proibiu os hospitais de contratar”, afirmou.

O deputado do PS salientou os milhares de profissionais de saúde que emigraram “porque o Governo lhes disse que eram desnecessários em Portugal. Agora o Governo, perante o desastre e as suas terríveis consequências, tenta emendar a mão e pede aos hospitais que contratem mais profissionais”.

“No caso das urgências, desculpa-se com o natal e com o frio. Pelos vistos, o Governo não estava à espera do frio em janeiro nem do natal em dezembro”, ironizou, acrescentando que o Executivo também “não devia estar à espera do início do ano letivo e da abertura do ano judicial em setembro”.

“Bem pode o Vice-Primeiro Ministro gabar-se do crescimento das exportações, e fazer os números de propaganda que quiser, mas a verdade é que 2014 foi um dos piores anos de crescimento das exportações dos últimos 20 anos: o quinto mais fraco. Embora a Europa – o nosso maior mercado – tenha voltado a crescer em 2014, as exportações de bens travaram, e o seu comportamento nos últimos meses tem sido medíocre”, disse Marcos Perestrello.

O Partido Socialista realçou o fracasso da política do Governo, que fez com que os indicadores negativos, como o desemprego e a dívida, aumentassem, e criticou as medidas aplicadas no Serviço Nacional de Saúde.

O deputado do PS Marcos Perestrello acusou, durante declarações políticas no Parlamento, o Executivo de se ter demitido de governar: “O atual Governo, confrontado com o fracasso da sua política, está em greve de zelo, terminou”.

“A demissão do Governo ocorreu no verão de 2014, quando, perante os chumbos sucessivos do Tribunal Constitucional, o primeiro-ministro anunciou ao país, na festa do reinício de temporada do PSD no Pontal, que desistia da reforma da Segurança Social”, sublinhou.

O vice-presidente da bancada socialista lembrou que quase todos os “indicadores negativos aumentaram: dívida, desemprego, pobreza, recessão, desigualdade, insucesso escolar”. Por outro lado, acrescentou, “todos os indicadores positivos diminuíram: investimento, competitividade, desenvolvimento humano, escolaridade, investigação científica, fomento cultural”.

Marcos Perestrello destacou a situação no Serviço Nacional de Saúde, que “atinge contornos mais graves”. “Apostado em cortar mais do que o acordado com a troika, o Governo desinvestiu nos centros de saúde, reduziu a contratação de profissionais de saúde e proibiu os hospitais de contratar”, afirmou.

O deputado do PS salientou os milhares de profissionais de saúde que emigraram “porque o Governo lhes disse que eram desnecessários em Portugal. Agora o Governo, perante o desastre e as suas terríveis consequências, tenta emendar a mão e pede aos hospitais que contratem mais profissionais”.

“No caso das urgências, desculpa-se com o natal e com o frio. Pelos vistos, o Governo não estava à espera do frio em janeiro nem do natal em dezembro”, ironizou, acrescentando que o Executivo também “não devia estar à espera do início do ano letivo e da abertura do ano judicial em setembro”.

“Bem pode o Vice-Primeiro Ministro gabar-se do crescimento das exportações, e fazer os números de propaganda que quiser, mas a verdade é que 2014 foi um dos piores anos de crescimento das exportações dos últimos 20 anos: o quinto mais fraco. Embora a Europa – o nosso maior mercado – tenha voltado a crescer em 2014, as exportações de bens travaram, e o seu comportamento nos últimos meses tem sido medíocre”, disse Marcos Perestrello.

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