Marcos Perestrello, líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, falava em conferência de imprensa, depois de interrogado sobre a ausência de acordo entre o Governo grego e os credores, representados pelas instituições da troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia)."O PS acompanha a evolução da situação da Grécia e da Europa com elevada preocupação, já que a falta de acordo é uma péssima notícia para a Europa e para Portugal", declarou o vice-presidente da bancada socialista.Na perspectiva do dirigente socialista, o Governo português "errou ao não se empenhar na obtenção desse acordo, mas também consideramos que o Governo grego do Syriza errou ao assumir uma opção estratégica de confrontação com as instituições europeias".Mais do que as consequências do referendo convocado pelo Governo do Syriza sobre o acordo que é proposto pelos credores à Grécia, Marcos Perestrello preferiu salientar que "um não acordo é muito prejudicial para a Europa e para Portugal"."Deve haver um esforço de todas as partes envolvidas na obtenção de um acordo", frisou, antes de criticar também "o excesso de austeridade" a que a Grécia foi sujeita desde 2010."Apesar de não ter sido tão grande como na Grécia, a austeridade em Portugal também teve resultados muito negativos. A destruição de meio milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos é um dos resultados das políticas de austeridade", acrescentou.
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Marcos Perestrello, líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, falava em conferência de imprensa, depois de interrogado sobre a ausência de acordo entre o Governo grego e os credores, representados pelas instituições da troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia)."O PS acompanha a evolução da situação da Grécia e da Europa com elevada preocupação, já que a falta de acordo é uma péssima notícia para a Europa e para Portugal", declarou o vice-presidente da bancada socialista.Na perspectiva do dirigente socialista, o Governo português "errou ao não se empenhar na obtenção desse acordo, mas também consideramos que o Governo grego do Syriza errou ao assumir uma opção estratégica de confrontação com as instituições europeias".Mais do que as consequências do referendo convocado pelo Governo do Syriza sobre o acordo que é proposto pelos credores à Grécia, Marcos Perestrello preferiu salientar que "um não acordo é muito prejudicial para a Europa e para Portugal"."Deve haver um esforço de todas as partes envolvidas na obtenção de um acordo", frisou, antes de criticar também "o excesso de austeridade" a que a Grécia foi sujeita desde 2010."Apesar de não ter sido tão grande como na Grécia, a austeridade em Portugal também teve resultados muito negativos. A destruição de meio milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos é um dos resultados das políticas de austeridade", acrescentou.