Perestrello: “Direita que nos governa fracassou totalmente” e esquerda tem “sectarismo atávico”

30-11-2014
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Marcos Perestrello fez uma das primeiras declarações no XX congresso do PS, que decorre durante este fim-de-semana na FIL, em Lisboa, para lançar críticas à esquerda e ao Governo. Nomeadamente na necessidade de qualificar os portugueses, que o Governo não fez. "Distinguimo-nos neste ponto da direita, dos partidos que sustentam o governo, e do patrono dos partidos que sustentam a direita, o Presidente da República", denunciou.

Mas não é só aí que o PS se distingue dos outros partidos. "Também nos distinguimos dos partidos à nossa esquerda", garantiu. "Somos uma esquerda que faz, que acredita que mudança implica governar e assumir responsabilidades, que não se esgota em ser do contra. Essa é uma diferença fundamental que nos separa de alguma esquerda à nossa esquerda, incapaz de superar o sectarismo atávico", acusou.

Por outro lado, Perestrello acusou o Governo de não estar a governar desde que António Costa chegou à liderança do PS. "É pelo teu percurso, pelo que fazes em Lisboa, que a direita tanto teme o PS", afirmou. Tem havido uma "troca de papéis imprópria" nas "últimas semanas, em que o Governo, mais que governar, tem feito oposição à oposição, como se António Costa já fosse primeiro-ministro e o CDS disputasse com o PSD a liderança da oposição".

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"A direita que nos governa fracassou totalmente, dividiu e atirou portugueses uns contra os outros, e deixa de herança um pais exaurido", criticou. "Hoje, o país deve mais do que devia em 2011 quando a direita chegou ao Governo", e o Executivo deixou também, acusa, "o país numa situação de profunda crise social e de confiança".

PS vai bater-se contra privatização da TAP

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Por outro lado, "no estertor da sua existência, ameaça continuar a sua política de desastre". "É bom que fique um sinal claro de que o PS não se conformará com algumas medidas que se anunciam para os últimos meses do Governo PSD/CDS", nomeadamente a privatização da transportadora aérea nacional. "Bater-nos-emos contra a privatização da TAP nos moldes anunciados, estaremos atentos aos transportes públicos em Lisboa e Porto, se não forem tidas em conta as justas pretensões" de cada município.

Perestrello deixou elogios a António Costa. "Hoje és o rosto da esperança e da confiança" em que "muitos portugueses confiam" para conduzir "o país à mudança política que é necessária e que eles anseiam".

PS deve procurar um novo Governo, maioria e Presidente

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Perestrello não deixou de antecipar as batalhas eleitorais do ano que se aproxima. "No ano de 2015 inicia-se um ciclo eleitoral exigente. O velho sonho da direita, Governo, maioria e presidente transformou-se num pesadelo para Portugal. É preciso um novo Governo, maioria e Presidente, e é essa batalha que temos pela frente", antecipou.

A terminar, Perestrello pareceu querer esvaziar o tema polémico que marca a actualidade: José Sócrates. "O nosso congresso deve ser um grande momento de afirmação do nosso partido, como alternativa ao PSD/CDS, e à política devastadora para o nosso país". "Estamos aqui para falar de Portugal aos portugueses, para dizer o que queremos ao nosso futuro colectivo, é o momento para falar de política e de políticas", rematou.

Marcos Perestrello fez uma das primeiras declarações no XX congresso do PS, que decorre durante este fim-de-semana na FIL, em Lisboa, para lançar críticas à esquerda e ao Governo. Nomeadamente na necessidade de qualificar os portugueses, que o Governo não fez. "Distinguimo-nos neste ponto da direita, dos partidos que sustentam o governo, e do patrono dos partidos que sustentam a direita, o Presidente da República", denunciou.

Mas não é só aí que o PS se distingue dos outros partidos. "Também nos distinguimos dos partidos à nossa esquerda", garantiu. "Somos uma esquerda que faz, que acredita que mudança implica governar e assumir responsabilidades, que não se esgota em ser do contra. Essa é uma diferença fundamental que nos separa de alguma esquerda à nossa esquerda, incapaz de superar o sectarismo atávico", acusou.

Por outro lado, Perestrello acusou o Governo de não estar a governar desde que António Costa chegou à liderança do PS. "É pelo teu percurso, pelo que fazes em Lisboa, que a direita tanto teme o PS", afirmou. Tem havido uma "troca de papéis imprópria" nas "últimas semanas, em que o Governo, mais que governar, tem feito oposição à oposição, como se António Costa já fosse primeiro-ministro e o CDS disputasse com o PSD a liderança da oposição".

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A terminar, Perestrello pareceu querer esvaziar o tema polémico que marca a actualidade: José Sócrates. "O nosso congresso deve ser um grande momento de afirmação do nosso partido, como alternativa ao PSD/CDS, e à política devastadora para o nosso país". "Estamos aqui para falar de Portugal aos portugueses, para dizer o que queremos ao nosso futuro colectivo, é o momento para falar de política e de políticas", rematou.

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