Funes, el memorioso: O novo "Público"

01-07-2011
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Não gosto do novo "Público". Aliás, conservador como sou, sabia há muito que não ia gostar do novo "Público". Fossem quais fossem as novidades. Boas ou más.Ler um diário é um ritual a que nos habituamos, que aprendemos a cultivar, que passa a fazer parte do nosso dia a dia. É, pois, necessariamente, com uma irritação solene que vemos terceiros a interferir e a alterar o ritmo que estabelecemos como nosso.Não sei o que é que me parece agora chegar ao pequeno almoço, desdobrar o jornal, voltá-lo para a última página e não ver o "Calvin". É como se, de repente, no meu leite da manhã, me tivessem tirado o acúçar e o tivessem substituído por merda.Pior! Ao que tudo indica, as crónicas de Vasco Pulido Valente ao fim de semana vão ser trocadas por artigos de Luís Campos e Cunha, José Diogo Quintela e Catarina Portas. Sinceramente, eu não vejo que um técnico de contas, um palhaço e uma irmã do Paulo Portas valham um tipo lúcido. Por muito certinhas que estejam as contas, por muita graça que tenha o palhaço, por muito nula que seja a irmã.


Não gosto do novo "Público". Aliás, conservador como sou, sabia há muito que não ia gostar do novo "Público". Fossem quais fossem as novidades. Boas ou más.Ler um diário é um ritual a que nos habituamos, que aprendemos a cultivar, que passa a fazer parte do nosso dia a dia. É, pois, necessariamente, com uma irritação solene que vemos terceiros a interferir e a alterar o ritmo que estabelecemos como nosso.Não sei o que é que me parece agora chegar ao pequeno almoço, desdobrar o jornal, voltá-lo para a última página e não ver o "Calvin". É como se, de repente, no meu leite da manhã, me tivessem tirado o acúçar e o tivessem substituído por merda.Pior! Ao que tudo indica, as crónicas de Vasco Pulido Valente ao fim de semana vão ser trocadas por artigos de Luís Campos e Cunha, José Diogo Quintela e Catarina Portas. Sinceramente, eu não vejo que um técnico de contas, um palhaço e uma irmã do Paulo Portas valham um tipo lúcido. Por muito certinhas que estejam as contas, por muita graça que tenha o palhaço, por muito nula que seja a irmã.

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