o café dos loucos

26-01-2012
marcar artigo


A CHUVAToda a noite o som tinhavoltado de novo,e de novo caiesta chuva persistente, mansa.O que eu sou para mimtem de ser recordadoe insistotanto? É quenunca o repouso,mesmo a dureza,de chuva caindoterá para mimalgo mais do que isto,algo não tão insistente —terei de ser encerrado nestainquietação final?Amor, se me amas,deita-te a meu lado.Sê para mim, como chuva,a fugaao cansaço, à fatuidade, à semi-luxúria da indiferença intencional.Molha-tecom uma felicidade decente.Robert Creeley, in "Antologia da Novíssima Poesia Norte Americana" futura, 1973trad. Manuel Seabrafoto. Elsa Dorfman


A CHUVAToda a noite o som tinhavoltado de novo,e de novo caiesta chuva persistente, mansa.O que eu sou para mimtem de ser recordadoe insistotanto? É quenunca o repouso,mesmo a dureza,de chuva caindoterá para mimalgo mais do que isto,algo não tão insistente —terei de ser encerrado nestainquietação final?Amor, se me amas,deita-te a meu lado.Sê para mim, como chuva,a fugaao cansaço, à fatuidade, à semi-luxúria da indiferença intencional.Molha-tecom uma felicidade decente.Robert Creeley, in "Antologia da Novíssima Poesia Norte Americana" futura, 1973trad. Manuel Seabrafoto. Elsa Dorfman

marcar artigo