PS quer clarificação da “gravidade do sucedido” na Metro do Porto

04-07-2012
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PS Porto quer que "o ministro da Economia esclareça a razão pela qual não cumpriu o acordo que estabeleceu com a Junta Metropolitana do Porto".

O presidente da Federação Distrital do PS Porto e os presidentes das concelhias do PS Porto e Gaia exigiram ontem em comunicado a clarificação da "gravidade do sucedido" na passada sexta-feira na assembleia-geral da Metro do Porto, que impossibilitou a eleição dos órgãos sociais da empresa.

José Luís Carneiro, presidente da Federação Distrital do PS Porto, quer que "o ministro da Economia esclareça a razão pela qual não cumpriu o acordo que estabeleceu com a Junta Metropolitana do Porto" e se isso se deve à "pressão de interesses vindos de dentro do próprio Governo, com fundamentos partidários".

Por sua vez, Manuel Pizarro, presidente da concelhia do PS Porto, diz, no mesmo comunicado, que "já são hoje perceptíveis as especiais responsabilidades que a Câmara de Gaia e os seus autarcas tiveram em todo este processo", adiantando que "à entrada da reunião, o representante da Câmara de Vila Nova de Gaia, Firmino Pereira, assumiu que a reunião não se iria realizar".

Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da concelhia do PS Gaia, refere, por sua vez, que "o interesse estratégico" da Metro do Porto "não é compatível com a transformação destas instâncias em patatares de lutas de lugares no interior do Governo e entre os autarcas do PSD" do Porto.

A assembleia-geral da Metro do Porto, que tinha como objectivo eleger os novos órgãos sociais, foi suspensa por 15 dias, devido à ausência do representante do Estado. Ricardo Fonseca mantém-se para já na presidencia. Esta situação sucedeu após ter sido horas antes aprovado, em sede da Junta Metropolitana do Porto, o nome de João Velez de Carvalho, proposto pelo Governo, para a presidir à Metro do Porto.

O Diário Económico contactou ontem o gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que não quis prestar declarações sobre esta matéria, remetendo qualquer esclarecimento para o Ministério da Economia.

Contactado pelo Diário Económico, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, também não quis prestar esclarecimentos. Já no sábado, Santos Pereira tinha desdramatizado a situação. "Não há nada de dramático, ontem [sexta-feira] não estavam reunidas as condições necessárias para se cegar a um consenso", disse o ministro da Economia.

PS Porto quer que "o ministro da Economia esclareça a razão pela qual não cumpriu o acordo que estabeleceu com a Junta Metropolitana do Porto".

O presidente da Federação Distrital do PS Porto e os presidentes das concelhias do PS Porto e Gaia exigiram ontem em comunicado a clarificação da "gravidade do sucedido" na passada sexta-feira na assembleia-geral da Metro do Porto, que impossibilitou a eleição dos órgãos sociais da empresa.

José Luís Carneiro, presidente da Federação Distrital do PS Porto, quer que "o ministro da Economia esclareça a razão pela qual não cumpriu o acordo que estabeleceu com a Junta Metropolitana do Porto" e se isso se deve à "pressão de interesses vindos de dentro do próprio Governo, com fundamentos partidários".

Por sua vez, Manuel Pizarro, presidente da concelhia do PS Porto, diz, no mesmo comunicado, que "já são hoje perceptíveis as especiais responsabilidades que a Câmara de Gaia e os seus autarcas tiveram em todo este processo", adiantando que "à entrada da reunião, o representante da Câmara de Vila Nova de Gaia, Firmino Pereira, assumiu que a reunião não se iria realizar".

Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da concelhia do PS Gaia, refere, por sua vez, que "o interesse estratégico" da Metro do Porto "não é compatível com a transformação destas instâncias em patatares de lutas de lugares no interior do Governo e entre os autarcas do PSD" do Porto.

A assembleia-geral da Metro do Porto, que tinha como objectivo eleger os novos órgãos sociais, foi suspensa por 15 dias, devido à ausência do representante do Estado. Ricardo Fonseca mantém-se para já na presidencia. Esta situação sucedeu após ter sido horas antes aprovado, em sede da Junta Metropolitana do Porto, o nome de João Velez de Carvalho, proposto pelo Governo, para a presidir à Metro do Porto.

O Diário Económico contactou ontem o gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que não quis prestar declarações sobre esta matéria, remetendo qualquer esclarecimento para o Ministério da Economia.

Contactado pelo Diário Económico, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, também não quis prestar esclarecimentos. Já no sábado, Santos Pereira tinha desdramatizado a situação. "Não há nada de dramático, ontem [sexta-feira] não estavam reunidas as condições necessárias para se cegar a um consenso", disse o ministro da Economia.

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