Diário de Bragança

24-01-2012
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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, admite vir a reequacionar a situação da urgência médico-cirúrgica de Mirandela. Numa visita ao distrito, o responsável governamental aproveitou para reunir, à porta fechada, com os autarcas distritais e admitiu à comunicação social a avaliação daquele serviço hospitalar.

“A existência de apoio cirúrgico na urgência não é igual à possibilidade técnica de fazer a cirurgia”, apontou, declarando que todas as componentes devem ser avaliadas “criteriosamente”, incluindo a componente da “análise de custos”.

“Temos de avaliar se os serviços que existem têm a adequada sustentação técnica e se o seu funcionamento não pode ser optimizado”, declarou, remetendo que este é um processo “em conversação”.

Recorde-se que, ainda na semana passada, o Centro Hospitalar do Nordeste aceitou a decisão de transferir o cirurgião que estava de prevenção em Mirandela, das 14 às 24h00, para a urgência de Bragança, sendo que a decisão foi tomada com base num parecer pedido à Ordem dos Médicos e numa análise dos últimos três meses de actividade. Segundo esse parecer, dos 23 doentes transferidos para Bragança, nenhum deles correr qualquer ricos na sua transferência.

No entanto, passada uma semana, o conselho de administração do Centro Hospitalar recorreu da decisão, voltando a colocar o médico de prevenção em Mirandela, das 14 às 24h00. Confrontado com este “volte face”, Henrique Capelas, presidente do conselho de administração, reiterou não existir qualquer “recuo”, adiantando não saber como será feita a organização do serviço.

“Não foi recuo nenhum. Ainda nem sei a forma como se irá organizar. Há escalas que estão programadas, os médicos estão nos seus serviços, têm as suas famílias, as suas responsabilidades, terão de fazer uma adaptação do serviço em conformidade com o que for decidido”, apontou.

O presidente do conselho de administração admite a existência de um parecer da Ordem dos Médicos, mas diz que ainda não teve oportunidade de o discutir com o director do Serviço de Cirurgia.

“O parecer foi pedido pelo director do Serviço de Cirurgia, a título pessoal. Ainda não discuti com ele sobre isso, mas teremos de falar e ver a melhor forma de reorganizar o serviço”.

Henrique Capelas confirmou ainda a realização de uma reunião com o autarca de Mirandela sobre estas questões, reunião que terá ficado registada num documento, por escrito.

“Tive uma reunião com o presidente de Mirandela e tive oportunidade de lhe explicar todas as situações e questões em termos técnicos e em termos de funcionamento. Fez-se um resumo resultante dessa reunião que entreguei ao presidente da câmara, tendo ficado acordado que ele faria desse texto o uso que entendesse, pelo que não me vou adiantar mais”, declarou.

Sem querer prestar mais explicações, o presidente do conselho de administração remeteu a responsabilidades da reorganização do serviço, numa primeira fase, para o director clínico e para o director do serviço de cirurgia, que “terão de reunir e ver a melhor forma”, adiantando que o custo de ter um médico à chamada representam “muitos milhares de euros ao longo do ano”.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, admite vir a reequacionar a situação da urgência médico-cirúrgica de Mirandela. Numa visita ao distrito, o responsável governamental aproveitou para reunir, à porta fechada, com os autarcas distritais e admitiu à comunicação social a avaliação daquele serviço hospitalar.

“A existência de apoio cirúrgico na urgência não é igual à possibilidade técnica de fazer a cirurgia”, apontou, declarando que todas as componentes devem ser avaliadas “criteriosamente”, incluindo a componente da “análise de custos”.

“Temos de avaliar se os serviços que existem têm a adequada sustentação técnica e se o seu funcionamento não pode ser optimizado”, declarou, remetendo que este é um processo “em conversação”.

Recorde-se que, ainda na semana passada, o Centro Hospitalar do Nordeste aceitou a decisão de transferir o cirurgião que estava de prevenção em Mirandela, das 14 às 24h00, para a urgência de Bragança, sendo que a decisão foi tomada com base num parecer pedido à Ordem dos Médicos e numa análise dos últimos três meses de actividade. Segundo esse parecer, dos 23 doentes transferidos para Bragança, nenhum deles correr qualquer ricos na sua transferência.

No entanto, passada uma semana, o conselho de administração do Centro Hospitalar recorreu da decisão, voltando a colocar o médico de prevenção em Mirandela, das 14 às 24h00. Confrontado com este “volte face”, Henrique Capelas, presidente do conselho de administração, reiterou não existir qualquer “recuo”, adiantando não saber como será feita a organização do serviço.

“Não foi recuo nenhum. Ainda nem sei a forma como se irá organizar. Há escalas que estão programadas, os médicos estão nos seus serviços, têm as suas famílias, as suas responsabilidades, terão de fazer uma adaptação do serviço em conformidade com o que for decidido”, apontou.

O presidente do conselho de administração admite a existência de um parecer da Ordem dos Médicos, mas diz que ainda não teve oportunidade de o discutir com o director do Serviço de Cirurgia.

“O parecer foi pedido pelo director do Serviço de Cirurgia, a título pessoal. Ainda não discuti com ele sobre isso, mas teremos de falar e ver a melhor forma de reorganizar o serviço”.

Henrique Capelas confirmou ainda a realização de uma reunião com o autarca de Mirandela sobre estas questões, reunião que terá ficado registada num documento, por escrito.

“Tive uma reunião com o presidente de Mirandela e tive oportunidade de lhe explicar todas as situações e questões em termos técnicos e em termos de funcionamento. Fez-se um resumo resultante dessa reunião que entreguei ao presidente da câmara, tendo ficado acordado que ele faria desse texto o uso que entendesse, pelo que não me vou adiantar mais”, declarou.

Sem querer prestar mais explicações, o presidente do conselho de administração remeteu a responsabilidades da reorganização do serviço, numa primeira fase, para o director clínico e para o director do serviço de cirurgia, que “terão de reunir e ver a melhor forma”, adiantando que o custo de ter um médico à chamada representam “muitos milhares de euros ao longo do ano”.

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