Manuel Pizarro: Acordo para a Câmara do Porto "honra a tradição do PS"

20-10-2013
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O presidente eleito da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira e o socialista Manuel Pizarro chegaram hoje a um acordo, com duração de quatro anos, "para o governo da Cidade do Porto", atribuindo "pelouros a vereadores eleitos pelo Partido Socialista".

Em declarações à agência Lusa, o cabeça de lista pelo PS à Câmara do Porto nas eleições autárquicas sublinhou que "este acordo é uma belíssima notícia para o Porto", acrescentado que o "objectivo essencial" é "fazer o melhor possível para ajudar as pessoas da cidade".

Leia Também Moreira e Pizarro assinam acordo de governo para o Porto

Na opinião de Manuel Pizarro "é um sinal muito positivo" que os dois lados envolvidos tenham "sido capazes de pôr para trás as diferenças e alguns calculismos que sempre existem nos partidos, colocando acima de tudo o interesse da cidade e dos portuenses".

De acordo com o socialista, as negociações para este acordo "decorreram num ambiente cordial e de lealdade mas foram ao mesmo tempo negociações muito profundas".

Interrogado sobre se teme que esta coligação possa comprometer a acção futura do PS em termos políticos, Manuel Pizarro foi peremptório: "Nós temos sempre que definir, na vida política, qual é a nossa prioridade".

"Eu acho que este acordo honra a tradição do PS, um partido que coloca acima de tudo e à frente de tudo os interesses das pessoas e as preocupações da sociedade, neste caso da sociedade portuense", enalteceu.

Para o dirigente socialista, "é preciso que todos, incluindo o PS, extraiam algumas lições do que foi uma vitória independente na Câmara do Porto" e "seria um gravíssimo erro que nós continuássemos, perante esse resultado, a pensar nos estritos limites da política partidária".

"Não há democracia sem partidos mas também me parece evidente que os partidos não esgotam a democracia. Temos aqui uma oportunidade para, em conjunto, trabalhar em prol do Porto", sublinhou.

Sobre a atribuição dos pelouros no executivo camarário, questão que falta ainda ver definida, Manuel Pizarro considerou que "a partir do momento em que foi possível estabelecer este acordo político e garantir com ele a participação do PS na governação municipal", as questões que relativas "às pessoas e aos lugares serão relativamente fáceis de resolver".

"O que nos anima é verdadeiramente a defesa do interesse público. Está criado o clima entre as duas candidaturas para que isso seja relativamente fácil de resolver", reiterou.

Na opinião do ainda deputado do PS -- Manuel Pizarro já tinha afirmado que, num prazo relativamente curto, abandonará o Parlamento para se dedicar inteiramente ao Porto - a cidade "dá um excelente sinal ao país".

"O PS do Porto, com este compromisso, revela que infelizmente no país não é possível avançar mais no sentido de um consenso para resolver os graves problemas que Portugal enfrenta devido ao sectarismo doentio e à agenda política errada da maioria PSD/CDS", criticou.

O independente Rui Moreira venceu as eleições para a Câmara do Porto com maioria relativa, ficando a candidatura do PS, encabeçada por Manuel Pizarro, em segundo lugar e a do PSD, liderada por Luís Filipe Menezes, na terceira posição.

O presidente eleito da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira e o socialista Manuel Pizarro chegaram hoje a um acordo, com duração de quatro anos, "para o governo da Cidade do Porto", atribuindo "pelouros a vereadores eleitos pelo Partido Socialista".

Em declarações à agência Lusa, o cabeça de lista pelo PS à Câmara do Porto nas eleições autárquicas sublinhou que "este acordo é uma belíssima notícia para o Porto", acrescentado que o "objectivo essencial" é "fazer o melhor possível para ajudar as pessoas da cidade".

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Na opinião de Manuel Pizarro "é um sinal muito positivo" que os dois lados envolvidos tenham "sido capazes de pôr para trás as diferenças e alguns calculismos que sempre existem nos partidos, colocando acima de tudo o interesse da cidade e dos portuenses".

De acordo com o socialista, as negociações para este acordo "decorreram num ambiente cordial e de lealdade mas foram ao mesmo tempo negociações muito profundas".

Interrogado sobre se teme que esta coligação possa comprometer a acção futura do PS em termos políticos, Manuel Pizarro foi peremptório: "Nós temos sempre que definir, na vida política, qual é a nossa prioridade".

"Eu acho que este acordo honra a tradição do PS, um partido que coloca acima de tudo e à frente de tudo os interesses das pessoas e as preocupações da sociedade, neste caso da sociedade portuense", enalteceu.

Para o dirigente socialista, "é preciso que todos, incluindo o PS, extraiam algumas lições do que foi uma vitória independente na Câmara do Porto" e "seria um gravíssimo erro que nós continuássemos, perante esse resultado, a pensar nos estritos limites da política partidária".

"Não há democracia sem partidos mas também me parece evidente que os partidos não esgotam a democracia. Temos aqui uma oportunidade para, em conjunto, trabalhar em prol do Porto", sublinhou.

Sobre a atribuição dos pelouros no executivo camarário, questão que falta ainda ver definida, Manuel Pizarro considerou que "a partir do momento em que foi possível estabelecer este acordo político e garantir com ele a participação do PS na governação municipal", as questões que relativas "às pessoas e aos lugares serão relativamente fáceis de resolver".

"O que nos anima é verdadeiramente a defesa do interesse público. Está criado o clima entre as duas candidaturas para que isso seja relativamente fácil de resolver", reiterou.

Na opinião do ainda deputado do PS -- Manuel Pizarro já tinha afirmado que, num prazo relativamente curto, abandonará o Parlamento para se dedicar inteiramente ao Porto - a cidade "dá um excelente sinal ao país".

"O PS do Porto, com este compromisso, revela que infelizmente no país não é possível avançar mais no sentido de um consenso para resolver os graves problemas que Portugal enfrenta devido ao sectarismo doentio e à agenda política errada da maioria PSD/CDS", criticou.

O independente Rui Moreira venceu as eleições para a Câmara do Porto com maioria relativa, ficando a candidatura do PS, encabeçada por Manuel Pizarro, em segundo lugar e a do PSD, liderada por Luís Filipe Menezes, na terceira posição.

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