Motores: Ao volante do Chevrolet Volt

12-01-2013
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Depois de ter ensaiado o Nissan Leaf e de ter feito alguns quilómetros com o Opel Ampera, foi a vez de testar o Chevrolet Volt, recentemente eleito Carro Internacional do Ano, a par do seu 'irmão' da Opel. Durante dois dias, fiz cerca de 200 km ao volante do Volt e posso dizer que não senti grandes preocupações em relação à autonomia, graças ao inovador extensor de autonomia com que vem equipado, que consiste na conjugação entre o sistema de propulsão elétrica Voltec e um motor a gasolina 1.4 com 86 cv de potência. Este motor a gasolina funciona apenas como gerador de energia para o motor elétrico e assegura uma autonomia total de cerca de 500 Km.

Exclusivamente movido a eletricidade, e com a bateria totalmente carregada, o Volt faz entre 40 a 80 Km, dependendo do tipo de terreno, do tipo de condução e da temperatura. Quando a bateria atinge a capacidade mínima entra em ação o motor de combustão. Porém, importa salientar que, apesar da existência deste motor a gasolina, as rodas do Volt são sempre movidas a eletricidade.

A unidade de propulsão elétrica de 111 kW (150 cv) permite-nos acelerar dos 0 aos 100 Km/h em 9,0 segundos e atingir uma velocidade máxima de 160 Km/h. Temos a possibilidade de optar entre quatro modos de condução: Normal, Sport, Montanha e Retenção de Carga (Hold). Este último modo permite-nos preservar a totalidade da energia armazenada no conjunto de baterias.

O equipamento de série do Volt integra um cabo de carga de 230V com seis metros de comprimento que está arrumado por baixo do piso da bagageira. Se utilizarmos uma tomada comum de 230V/16A, podemos carregar completamente a bateria em menos de quatro horas. O Volt está preparado para calcular e programar as horas de carregamento, de forma a aproveitarmos as tarifas de eletricidade mais baixas fora dos horário de pico de consumo. As baterias de iões de lítio já estão incluídas no preço final do carro (41.950 euros) e estão abrangidas por uma garantia de oito anos ou 160 mil quilómetros.

DESIGN ELEGANTE E REFINADO

Por onde passa o Volt chama a atenção e é o seu design que atrai os olhares, uma vez que o motor não se faz ouvir. A sua aparência desportiva e sofisticada é criada pelas amplas vias dianteira e traseira, uma boa distância entre eixos (2.685 mm) e pelas grandes jantes em liga leve de 17x7 polegadas com cinco raios. A grelha com abertura dupla foi fechada para uma maior eficiência aerodinâmica e os faróis de formato horizontal surgem encastrados nos cantos da secção dianteira e incorporam aros pretos brilhantes, LED de cor diurna de cor azul gelo e faróis de halogéneo.

Apesar de todas as inovações que apresenta e das várias soluções tecnológicas que possui, exteriormente, o Volt não é um carro exageradamente futurista, o que na minha opinião só joga a seu favor. Alinha-se como um carro assumidamente familiar, apesar de ter apenas capacidade para quatro ocupantes.

HABITÁCULO

É ao entramos no Volt que percebemos de imediato que estamos perante um veículo elétrico. Aqui nada é convencional e rapidamente somos transportados para o futuro, tal é a parafernália de soluções tecnológicas que temos ao nosso dispor. Um dos principais elementos em destaque são os dois grandes ecrãs que substituem os instrumentos comuns que normalmente temos à nossa frente. Localizado na parte superior da consola central está o sistema de informações ao condutor, que serve de interface principal para todas as funções de info-entretenimento. navegação, controlo de climatização, consumo de energia elétrica e carregamento da bateria. É neste ecrã que também podemos observar os fluxos energéticos gerados pelo funcionamento do sistema Voltec.

Mesmo à nossa frente, para além dos indicadores de velocidade e consumos, temos o visor de eficiência da condução, que apresenta uma esfera rotativa que se desloca para cima ou para baixo e muda de cor em função da velocidade do carro, da aceleração e da travagem. O desafio é manter a esfera no centro do visor, o que significa que estamos a obter a utilização ideal de energia elétrica.

O Chevrolet Volt está equipado com controlo climático de uma só zona com sistema de aquecimento elétrico do habitáculo e ar condicionado. Todas as funções de climatização são comandadas através do ecrã sensível ao toque da consola central e os bancos dianteiros aquecidos fazem parte do equipamento de série. Em modo automático, estes aquecem em função da regulação da temperatura do habitáculo, que tem também em conta a temperatura exterior.

Também de série são os bancos forrados a couro, bastante cómodos e ergonómicos e reguláveis para uma excelente posição de condução. O Volt oferece a flexibilidade das cinco portas e uma acomodação confortável para quatro adultos. Os dois bancos traseiros são individuais e rebatem-se para acomodarmos objetos de maiores dimensões. Nesta configuração a capacidade da bagageira é de 1005 litros, já com os bancos traseiros em posição normal é de 310 litros. O habitáculo está dotado de vários compartimentos para arrumação de objetos, tomadas auxiliares de 12 V e entradas USB/AUX, que carregam e controlam iPod's e outros leitores de MP3. O Volt trás também de série sistema de mãos livres Bluetooth e rádio estéreo AM/FM com leitor de CD com comando incluidos no volante.

O Volt que utilizámos neste ensaio vinha também equipado com o sistema de assistência ao estacionamento (opcional), que integra a câmara retrovisora instalada na parte inferior da chapa de matrícula.

Equipado com oito airbags e vários outros sistemas de segurança ativa, o Volt dá-nos também a possibilidade, uma vez que é extremamente silencioso, de ativarmos um avisador sonoro para alertarmos os peões da nossa aproximação.

CONCLUSÃO

Disponível por 41.950 euros, o Chevrolet Volt representa um passo em frente em relação aos outros veículos elétricos disponíveis no mercado, exceção feita, claro, ao seu 'irmão' Opel Ampera. Logicamente que o factor que mais pesa nesta apreciação é a autonomia de cerca de 500 Km, o que faz com que possa ser o único automóvel da família. O facto de não estarmos constantemente preocupados com a autonomia permite-nos usufruir plenamente de todo o conforto que este carro, amigo do ambiente, nos proporciona.

Depois de ter ensaiado o Nissan Leaf e de ter feito alguns quilómetros com o Opel Ampera, foi a vez de testar o Chevrolet Volt, recentemente eleito Carro Internacional do Ano, a par do seu 'irmão' da Opel. Durante dois dias, fiz cerca de 200 km ao volante do Volt e posso dizer que não senti grandes preocupações em relação à autonomia, graças ao inovador extensor de autonomia com que vem equipado, que consiste na conjugação entre o sistema de propulsão elétrica Voltec e um motor a gasolina 1.4 com 86 cv de potência. Este motor a gasolina funciona apenas como gerador de energia para o motor elétrico e assegura uma autonomia total de cerca de 500 Km.

Exclusivamente movido a eletricidade, e com a bateria totalmente carregada, o Volt faz entre 40 a 80 Km, dependendo do tipo de terreno, do tipo de condução e da temperatura. Quando a bateria atinge a capacidade mínima entra em ação o motor de combustão. Porém, importa salientar que, apesar da existência deste motor a gasolina, as rodas do Volt são sempre movidas a eletricidade.

A unidade de propulsão elétrica de 111 kW (150 cv) permite-nos acelerar dos 0 aos 100 Km/h em 9,0 segundos e atingir uma velocidade máxima de 160 Km/h. Temos a possibilidade de optar entre quatro modos de condução: Normal, Sport, Montanha e Retenção de Carga (Hold). Este último modo permite-nos preservar a totalidade da energia armazenada no conjunto de baterias.

O equipamento de série do Volt integra um cabo de carga de 230V com seis metros de comprimento que está arrumado por baixo do piso da bagageira. Se utilizarmos uma tomada comum de 230V/16A, podemos carregar completamente a bateria em menos de quatro horas. O Volt está preparado para calcular e programar as horas de carregamento, de forma a aproveitarmos as tarifas de eletricidade mais baixas fora dos horário de pico de consumo. As baterias de iões de lítio já estão incluídas no preço final do carro (41.950 euros) e estão abrangidas por uma garantia de oito anos ou 160 mil quilómetros.

DESIGN ELEGANTE E REFINADO

Por onde passa o Volt chama a atenção e é o seu design que atrai os olhares, uma vez que o motor não se faz ouvir. A sua aparência desportiva e sofisticada é criada pelas amplas vias dianteira e traseira, uma boa distância entre eixos (2.685 mm) e pelas grandes jantes em liga leve de 17x7 polegadas com cinco raios. A grelha com abertura dupla foi fechada para uma maior eficiência aerodinâmica e os faróis de formato horizontal surgem encastrados nos cantos da secção dianteira e incorporam aros pretos brilhantes, LED de cor diurna de cor azul gelo e faróis de halogéneo.

Apesar de todas as inovações que apresenta e das várias soluções tecnológicas que possui, exteriormente, o Volt não é um carro exageradamente futurista, o que na minha opinião só joga a seu favor. Alinha-se como um carro assumidamente familiar, apesar de ter apenas capacidade para quatro ocupantes.

HABITÁCULO

É ao entramos no Volt que percebemos de imediato que estamos perante um veículo elétrico. Aqui nada é convencional e rapidamente somos transportados para o futuro, tal é a parafernália de soluções tecnológicas que temos ao nosso dispor. Um dos principais elementos em destaque são os dois grandes ecrãs que substituem os instrumentos comuns que normalmente temos à nossa frente. Localizado na parte superior da consola central está o sistema de informações ao condutor, que serve de interface principal para todas as funções de info-entretenimento. navegação, controlo de climatização, consumo de energia elétrica e carregamento da bateria. É neste ecrã que também podemos observar os fluxos energéticos gerados pelo funcionamento do sistema Voltec.

Mesmo à nossa frente, para além dos indicadores de velocidade e consumos, temos o visor de eficiência da condução, que apresenta uma esfera rotativa que se desloca para cima ou para baixo e muda de cor em função da velocidade do carro, da aceleração e da travagem. O desafio é manter a esfera no centro do visor, o que significa que estamos a obter a utilização ideal de energia elétrica.

O Chevrolet Volt está equipado com controlo climático de uma só zona com sistema de aquecimento elétrico do habitáculo e ar condicionado. Todas as funções de climatização são comandadas através do ecrã sensível ao toque da consola central e os bancos dianteiros aquecidos fazem parte do equipamento de série. Em modo automático, estes aquecem em função da regulação da temperatura do habitáculo, que tem também em conta a temperatura exterior.

Também de série são os bancos forrados a couro, bastante cómodos e ergonómicos e reguláveis para uma excelente posição de condução. O Volt oferece a flexibilidade das cinco portas e uma acomodação confortável para quatro adultos. Os dois bancos traseiros são individuais e rebatem-se para acomodarmos objetos de maiores dimensões. Nesta configuração a capacidade da bagageira é de 1005 litros, já com os bancos traseiros em posição normal é de 310 litros. O habitáculo está dotado de vários compartimentos para arrumação de objetos, tomadas auxiliares de 12 V e entradas USB/AUX, que carregam e controlam iPod's e outros leitores de MP3. O Volt trás também de série sistema de mãos livres Bluetooth e rádio estéreo AM/FM com leitor de CD com comando incluidos no volante.

O Volt que utilizámos neste ensaio vinha também equipado com o sistema de assistência ao estacionamento (opcional), que integra a câmara retrovisora instalada na parte inferior da chapa de matrícula.

Equipado com oito airbags e vários outros sistemas de segurança ativa, o Volt dá-nos também a possibilidade, uma vez que é extremamente silencioso, de ativarmos um avisador sonoro para alertarmos os peões da nossa aproximação.

CONCLUSÃO

Disponível por 41.950 euros, o Chevrolet Volt representa um passo em frente em relação aos outros veículos elétricos disponíveis no mercado, exceção feita, claro, ao seu 'irmão' Opel Ampera. Logicamente que o factor que mais pesa nesta apreciação é a autonomia de cerca de 500 Km, o que faz com que possa ser o único automóvel da família. O facto de não estarmos constantemente preocupados com a autonomia permite-nos usufruir plenamente de todo o conforto que este carro, amigo do ambiente, nos proporciona.

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