Mandatário Digital: Regresso ao passado

30-06-2011
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"Esta campanha tem sido uma longa, emocionante e diversificada expedição contra o prof. Cavaco Silva. De repente, a política portuguesa voltou 20 anos atrás. Ganhou-se uma súbita nostalgia pelos anos 80. Regressou-se aos tempos sem telemóveis nem Internet. Voltaram à berra acontecimentos esquecidos e irrelevantes. Parece que, afinal, os Governos desse tempo é que têm a culpa de tudo, do défice actual ao aquecimento global. A actual campanha presidencial é mesmo muito estranha!Alguns dos argumentos utilizados são bastante curiosos. Por exemplo, um dos mais repetidos é que o ex-primeiro-ministro domina demasiado bem os dossiers e isso criará problemas à sua Presidência. Este raciocínio é no mínimo abstruso. Porque, das duas, uma ou esta eleição tem alguma coisa a ver com os graves problemas que nos preocupam, e nesse caso conhecer bem os assuntos é uma clara vantagem para o Presidente; ou não tem nada a ver com isso, e então o melhor seria decidirem o resultado com moeda ao ar, poupando o esforço e custo do escrutínio. "César das Neves, no DN

"Esta campanha tem sido uma longa, emocionante e diversificada expedição contra o prof. Cavaco Silva. De repente, a política portuguesa voltou 20 anos atrás. Ganhou-se uma súbita nostalgia pelos anos 80. Regressou-se aos tempos sem telemóveis nem Internet. Voltaram à berra acontecimentos esquecidos e irrelevantes. Parece que, afinal, os Governos desse tempo é que têm a culpa de tudo, do défice actual ao aquecimento global. A actual campanha presidencial é mesmo muito estranha!Alguns dos argumentos utilizados são bastante curiosos. Por exemplo, um dos mais repetidos é que o ex-primeiro-ministro domina demasiado bem os dossiers e isso criará problemas à sua Presidência. Este raciocínio é no mínimo abstruso. Porque, das duas, uma ou esta eleição tem alguma coisa a ver com os graves problemas que nos preocupam, e nesse caso conhecer bem os assuntos é uma clara vantagem para o Presidente; ou não tem nada a ver com isso, e então o melhor seria decidirem o resultado com moeda ao ar, poupando o esforço e custo do escrutínio. "César das Neves, no DN

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