Café Paraíso – 100 anos

30-06-2011
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Maio 20, 2011 at 8:44 am Leonel Vicente

Café Paraíso de Tomar celebra cem anos à moda antiga

Em 1911, Marie Curie ganhou o Prémio Nobel da Química, nasceu uma nova Constituição da República Portuguesa, o escudo tornou-se a moeda oficial, o domingo foi decretado dia de descanso semanal obrigatório e, em Tomar, foi inaugurado o Café Paraíso. Um século de vida, a comemorar no dia 20, à maneira e com trajes antigos.

Para celebrar o centésimo aniversário, o espaço tomarense recorda a “vivência dos seus primeiros dias através de uma recriação histórica das vestes dos clientes e empregados”, promete ter “outras surpresas ao longo do dia” e, às 19h00, sopra as velas, num “beberete e cerimónia de parabéns com diversos convidados e amigos”, informa a gerência em comunicado.

O Café Paraíso nasceu a 20 de Maio de 1911, na Rua Serpa Pinto, em Tomar, propriedade da “Empreza do Paraízo de Thomar” composta por cinco sócios. Mais tarde apenas Manuel Cândido da Mota manteve-se como dono do estabelecimento e, desde então, o café tomarense nunca mais saiu das mãos da família.

Durante a actual gerência, o Café Paraíso começou a funcionar também à noite, como bar até às 2h da madrugada, “sendo hoje um dos espaços imprescindíveis na noite tomarense”.

(Público)

O Café Paraíso foi inaugurado a 20 de Maio de 1911. Propriedade da “Empreza do Paraízo de Thomar” composta por cinco sócios, viria mais tarde a ser apenas propriedade de um deles, Manuel Cândido da Mota. Desde do início, o Café Paraíso foi para muitos tomarenses um ponto de encontro, serviu de tertúlia, assistiu ao evoluir da cidade e acompanhou essa evolução.

Em 1946, já sob a gerência do Manuel Mota Grego (sobrinho de Cândido da Mota), sofreu grandes obras de remodelação, transformando-se num local de elite rodeada por dezenas de espelhos importados de Itália e de mesas com tampo em mármore, que ainda hoje compõem o espaço.

Ao longo dos seus cem anos, o Café foi sendo sempre gerido pela mesma família. Em 1982, Maria do Rosário Alves Grego e Maria Luísa Alves Grego (mulher e filha de Manuel Mota Grego), assumiram a liderança e mantiveram o estabelecimento em pleno funcionamento, zelando pela sua conservação.

A última transformação do estabelecimento deu-se já com a actual gerência (1993). Alexandra Grego e Pedro Santos, a quarta geração Mota Grego a “tomar conta” do “Paraíso” decidiu dar-lhe nova vida, mantendo a arquitectura deixada pelo avô, mas abrindo as portas à juventude. O Café Paraíso começou a funcionar à noite como bar até às 2 da madrugada, sendo hoje um dos espaços imprescindíveis na noite tomarense.

(C. M. Tomar)

Maio 20, 2011 at 8:44 am Leonel Vicente

Café Paraíso de Tomar celebra cem anos à moda antiga

Em 1911, Marie Curie ganhou o Prémio Nobel da Química, nasceu uma nova Constituição da República Portuguesa, o escudo tornou-se a moeda oficial, o domingo foi decretado dia de descanso semanal obrigatório e, em Tomar, foi inaugurado o Café Paraíso. Um século de vida, a comemorar no dia 20, à maneira e com trajes antigos.

Para celebrar o centésimo aniversário, o espaço tomarense recorda a “vivência dos seus primeiros dias através de uma recriação histórica das vestes dos clientes e empregados”, promete ter “outras surpresas ao longo do dia” e, às 19h00, sopra as velas, num “beberete e cerimónia de parabéns com diversos convidados e amigos”, informa a gerência em comunicado.

O Café Paraíso nasceu a 20 de Maio de 1911, na Rua Serpa Pinto, em Tomar, propriedade da “Empreza do Paraízo de Thomar” composta por cinco sócios. Mais tarde apenas Manuel Cândido da Mota manteve-se como dono do estabelecimento e, desde então, o café tomarense nunca mais saiu das mãos da família.

Durante a actual gerência, o Café Paraíso começou a funcionar também à noite, como bar até às 2h da madrugada, “sendo hoje um dos espaços imprescindíveis na noite tomarense”.

(Público)

O Café Paraíso foi inaugurado a 20 de Maio de 1911. Propriedade da “Empreza do Paraízo de Thomar” composta por cinco sócios, viria mais tarde a ser apenas propriedade de um deles, Manuel Cândido da Mota. Desde do início, o Café Paraíso foi para muitos tomarenses um ponto de encontro, serviu de tertúlia, assistiu ao evoluir da cidade e acompanhou essa evolução.

Em 1946, já sob a gerência do Manuel Mota Grego (sobrinho de Cândido da Mota), sofreu grandes obras de remodelação, transformando-se num local de elite rodeada por dezenas de espelhos importados de Itália e de mesas com tampo em mármore, que ainda hoje compõem o espaço.

Ao longo dos seus cem anos, o Café foi sendo sempre gerido pela mesma família. Em 1982, Maria do Rosário Alves Grego e Maria Luísa Alves Grego (mulher e filha de Manuel Mota Grego), assumiram a liderança e mantiveram o estabelecimento em pleno funcionamento, zelando pela sua conservação.

A última transformação do estabelecimento deu-se já com a actual gerência (1993). Alexandra Grego e Pedro Santos, a quarta geração Mota Grego a “tomar conta” do “Paraíso” decidiu dar-lhe nova vida, mantendo a arquitectura deixada pelo avô, mas abrindo as portas à juventude. O Café Paraíso começou a funcionar à noite como bar até às 2 da madrugada, sendo hoje um dos espaços imprescindíveis na noite tomarense.

(C. M. Tomar)

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