Natural do Porto, Maria Mota, 38 anos, dedica-se à investigação na área da malária, uma doença que continua a matar cerca de três milhões de pessoas por ano. Além disso, a cientista é também presidente da Associação Viver a Ciência, uma associação não lucrativa que tem como objectivo divulgar a Ciência junto do público em geral e encontrar fundos privados para financiar os novos investigadores.
O seu percurso iniciou-se com o curso de Biologia na Universidade do Porto. Decidida pela investigação, Maria Mota prosseguiu a carreira com o mestrado e o doutoramento no National Institute For Medical Research, já na área da malária. Mas Maria Mota não se ficou por aqui. Depois do doutoramento, atravessou o oceano rumo à Universidade de Nova Iorque, onde ficou três anos para fazer um pós-doutoramento."E aí fiz a descoberta principal de toda a minha carreira científica: anos antes, alguém registara em filme, num microscópio, o parasita da malária a entrar e a sair dentro de células, até escolher uma para se instalar." Na época pensou-se que o filme era falso. Maria Mota soube dessas gravações e trabalhou sobre elas, acabando por descobrir que o parasita da malária, quando chega ao nosso organismo, não entra na primeira célula que encontra, antes atravessa várias até se instalar numa. "Até hoje, as causas ainda são controversas, mas criou-se um novo campo de trabalho."
A descoberta valeu-lhe vários prémios, entre os quais a Ordem do Infante. Mas, três anos depois, o desejo do marido de regressar a Portugal falou mais alto. Hoje, Maria desenvolve o seu trabalho no Instituto de Medicina Molecular, da Universidade de Medicina de Lisboa. O objectivo final? "Testar drogas que já estão no mercado para ‘travar’ a malária."
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Natural do Porto, Maria Mota, 38 anos, dedica-se à investigação na área da malária, uma doença que continua a matar cerca de três milhões de pessoas por ano. Além disso, a cientista é também presidente da Associação Viver a Ciência, uma associação não lucrativa que tem como objectivo divulgar a Ciência junto do público em geral e encontrar fundos privados para financiar os novos investigadores.
O seu percurso iniciou-se com o curso de Biologia na Universidade do Porto. Decidida pela investigação, Maria Mota prosseguiu a carreira com o mestrado e o doutoramento no National Institute For Medical Research, já na área da malária. Mas Maria Mota não se ficou por aqui. Depois do doutoramento, atravessou o oceano rumo à Universidade de Nova Iorque, onde ficou três anos para fazer um pós-doutoramento."E aí fiz a descoberta principal de toda a minha carreira científica: anos antes, alguém registara em filme, num microscópio, o parasita da malária a entrar e a sair dentro de células, até escolher uma para se instalar." Na época pensou-se que o filme era falso. Maria Mota soube dessas gravações e trabalhou sobre elas, acabando por descobrir que o parasita da malária, quando chega ao nosso organismo, não entra na primeira célula que encontra, antes atravessa várias até se instalar numa. "Até hoje, as causas ainda são controversas, mas criou-se um novo campo de trabalho."
A descoberta valeu-lhe vários prémios, entre os quais a Ordem do Infante. Mas, três anos depois, o desejo do marido de regressar a Portugal falou mais alto. Hoje, Maria desenvolve o seu trabalho no Instituto de Medicina Molecular, da Universidade de Medicina de Lisboa. O objectivo final? "Testar drogas que já estão no mercado para ‘travar’ a malária."