PS-Porto já pensa nas eleições federativas

24-03-2015
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Actual líder pode recandidatar-se a novo mandato. Se assim for, a ala afecta a António Costa avançará com um nome alternativo a José Luís Carneiro.

O actual líder da distrital, José Luís Carneiro, que agora preside à Comissão de Recursos Naturais do Comité das Regiões, deverá recandidatar-se a mais um mandato, mas a ala afecta ao secretário-geral, António Costa, não pretende que as eleições sejam uma passadeira vermelha para o também presidente da Câmara de Baião. E há quem defenda que desta vez a escolha recaia numa mulher.

A deputada Luísa Salgueiro, apoiante de António Costa, está a ser sondada para avançar e o seu nome recolhe, desde já, o consenso de alguns sectores do partido, que consideram que José Luís Carneiro não é um candidato consensual, sobretudo depois das escolhas que fez para os órgãos do partido no último congresso, em Novembro passado. Há presidentes de várias concelhias que não gostaram que Carneiro os tivesse deixado de fora dos órgãos nacionais e, aparentemente, não estarão disponíveis para o apoiar numa eventual recandidatura.

Contactada pelo PÚBLICO, a deputada socialista não quis fazer declarações, mas também não desmentiu que esteja a ser sondada para protagonizar uma candidatura à federação do Porto. “As pessoas têm que estar disponíveis para todas as lutas”, disse ao PÚBLICO fonte do partido numa referência à deputada, que é a coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Saúde.

“Uma candidatura à distrital nunca esteve nos planos da ex-vereadora da Câmara de Matosinhos, que é próxima do actual presidente, Guilherme Pinto, mas dificilmente Luísa Salgueiro dirá que não a um combate se sentir que essa é a vontade do partido”, adiantou outra fonte.

E embora o combate eleitoral esteja ainda longe, há quem defenda a entrada na corrida do também deputado, João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Fontes socialistas confirmaram ao PÚBLICO que João Paulo Correia tem sido abordado, mas não se compromete, evitando criar expectativas e é “muito provável” que não assuma nenhuma decisão enquanto não souber se o actual líder pretende recandidatar-se. Isto porque o deputado, que apoiou António José Seguro na disputa interna das primárias, que deram a vitória a António Costa, nunca avançará se Carneiro for a jogo.

A meio ano das legislativas, ninguém quer abrir guerra a Carneiro, porque a lista de deputados à Assembleia da República é feita pelo seu punho e seguramente que todos pretenderão ser reeleitos. As eleições para as distritais ganham redobrada importância, porque as novas direcções terão uma palavra a dizer nas candidaturas às câmaras em 2017, embora a escolha do candidato seja responsabilidade das concelhias. No caso do Porto, será Tiago Barbosa Ribeiro a decidir quem vai ser o cabeça de lista do PS.

E neste campeonato das autárquicas, o PS vai querer recuperar a Câmara de Matosinhos, que perdeu pela primeira vez para o independente Guilherme Pinto, que terá uma palavra decisiva na escolha do futuro candidato. Ernesto Páscoa, líder da concelhia do PS-Matosinhos, foi apontado numa recente entrevista num jornal local como o candidato natural do partido à câmara em 2017.

As eleições para as federações realizam-se 120 dias após a realização do combate das legislativas, que deverão ser marcadas para finais de Setembro, inícios de Outubro.

Actual líder pode recandidatar-se a novo mandato. Se assim for, a ala afecta a António Costa avançará com um nome alternativo a José Luís Carneiro.

O actual líder da distrital, José Luís Carneiro, que agora preside à Comissão de Recursos Naturais do Comité das Regiões, deverá recandidatar-se a mais um mandato, mas a ala afecta ao secretário-geral, António Costa, não pretende que as eleições sejam uma passadeira vermelha para o também presidente da Câmara de Baião. E há quem defenda que desta vez a escolha recaia numa mulher.

A deputada Luísa Salgueiro, apoiante de António Costa, está a ser sondada para avançar e o seu nome recolhe, desde já, o consenso de alguns sectores do partido, que consideram que José Luís Carneiro não é um candidato consensual, sobretudo depois das escolhas que fez para os órgãos do partido no último congresso, em Novembro passado. Há presidentes de várias concelhias que não gostaram que Carneiro os tivesse deixado de fora dos órgãos nacionais e, aparentemente, não estarão disponíveis para o apoiar numa eventual recandidatura.

Contactada pelo PÚBLICO, a deputada socialista não quis fazer declarações, mas também não desmentiu que esteja a ser sondada para protagonizar uma candidatura à federação do Porto. “As pessoas têm que estar disponíveis para todas as lutas”, disse ao PÚBLICO fonte do partido numa referência à deputada, que é a coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Saúde.

“Uma candidatura à distrital nunca esteve nos planos da ex-vereadora da Câmara de Matosinhos, que é próxima do actual presidente, Guilherme Pinto, mas dificilmente Luísa Salgueiro dirá que não a um combate se sentir que essa é a vontade do partido”, adiantou outra fonte.

E embora o combate eleitoral esteja ainda longe, há quem defenda a entrada na corrida do também deputado, João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Fontes socialistas confirmaram ao PÚBLICO que João Paulo Correia tem sido abordado, mas não se compromete, evitando criar expectativas e é “muito provável” que não assuma nenhuma decisão enquanto não souber se o actual líder pretende recandidatar-se. Isto porque o deputado, que apoiou António José Seguro na disputa interna das primárias, que deram a vitória a António Costa, nunca avançará se Carneiro for a jogo.

A meio ano das legislativas, ninguém quer abrir guerra a Carneiro, porque a lista de deputados à Assembleia da República é feita pelo seu punho e seguramente que todos pretenderão ser reeleitos. As eleições para as distritais ganham redobrada importância, porque as novas direcções terão uma palavra a dizer nas candidaturas às câmaras em 2017, embora a escolha do candidato seja responsabilidade das concelhias. No caso do Porto, será Tiago Barbosa Ribeiro a decidir quem vai ser o cabeça de lista do PS.

E neste campeonato das autárquicas, o PS vai querer recuperar a Câmara de Matosinhos, que perdeu pela primeira vez para o independente Guilherme Pinto, que terá uma palavra decisiva na escolha do futuro candidato. Ernesto Páscoa, líder da concelhia do PS-Matosinhos, foi apontado numa recente entrevista num jornal local como o candidato natural do partido à câmara em 2017.

As eleições para as federações realizam-se 120 dias após a realização do combate das legislativas, que deverão ser marcadas para finais de Setembro, inícios de Outubro.

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