Escola do Marco de Canaveses receia que amianto na cobertura afete a saúde

04-08-2015
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5 de abril de 2013 - 11h56

O presidente da direção da Escola Secundária do Marco de Canaveses disse hoje à Lusa recear que as placas de amianto que existem no estabelecimento possam prejudicar a saúde de alunos, professores e funcionários.

“Não posso deixar de admitir que isso alimenta o medo”, disse José Teixeira, lembrando que, nos últimos anos, faleceram funcionários e professores, relativamente jovens com doenças cancerígenas.

“Não sei se tem alguma relação com as placas de amianto, mas não deixo de pensar nisso”, insistiu o diretor da escola.

José Teixeira sublinhou que o estabelecimento de ensino tem insistido junto da tutela para a urgência de substituição das placas, recordando que aquele material, com mais de 30 anos de existência, se encontra muito degradado.

“Já fiz imensas queixas, porque é um problema que existe há muito tempo”, insistiu.

Chove dentro da escola

Além da questão da saúde, o responsável da escola alerta para o facto de, devido à degradação das coberturas, chover no interior da maioria das salas da parte antiga da escola, o que provoca grandes dificuldades às atividades letivas.

“Temos de colocar baldes. A água desce pelas paredes. É um cenário terceiro-mundista e degradante”, acentuou.

A Escola Secundária do Marco de Canaveses critica a tutela por não haver informação sobre a situação que envolve as obras de remodelação, suspensas há alguns meses.

“O empreiteiro desertou e não sabemos nada. A tutela não nos dá qualquer importância”, lamentou.

No final de 2012, a Parque Escolar ordenou a suspensão da empreitada de 15 milhões de euros, quando ainda só estava concluído um terço da intervenção.

A razão invocada, segundo o deputado do PSD, Luís Vales, prende-se com a inexistência de cabimentação de verbas para os trabalhos prosseguirem.

Desde então, coexistem as partes nova e antiga, o que, segundo a direção, coloca grandes constrangimentos na atividade normal de uma escola com cerca 1.600 alunos.

Na cidade e na Internet estão a decorrer dois abaixo-assinados de protesto pela situação em que se encontra aquele estabelecimento de ensino.

Lusa

5 de abril de 2013 - 11h56

O presidente da direção da Escola Secundária do Marco de Canaveses disse hoje à Lusa recear que as placas de amianto que existem no estabelecimento possam prejudicar a saúde de alunos, professores e funcionários.

“Não posso deixar de admitir que isso alimenta o medo”, disse José Teixeira, lembrando que, nos últimos anos, faleceram funcionários e professores, relativamente jovens com doenças cancerígenas.

“Não sei se tem alguma relação com as placas de amianto, mas não deixo de pensar nisso”, insistiu o diretor da escola.

José Teixeira sublinhou que o estabelecimento de ensino tem insistido junto da tutela para a urgência de substituição das placas, recordando que aquele material, com mais de 30 anos de existência, se encontra muito degradado.

“Já fiz imensas queixas, porque é um problema que existe há muito tempo”, insistiu.

Chove dentro da escola

Além da questão da saúde, o responsável da escola alerta para o facto de, devido à degradação das coberturas, chover no interior da maioria das salas da parte antiga da escola, o que provoca grandes dificuldades às atividades letivas.

“Temos de colocar baldes. A água desce pelas paredes. É um cenário terceiro-mundista e degradante”, acentuou.

A Escola Secundária do Marco de Canaveses critica a tutela por não haver informação sobre a situação que envolve as obras de remodelação, suspensas há alguns meses.

“O empreiteiro desertou e não sabemos nada. A tutela não nos dá qualquer importância”, lamentou.

No final de 2012, a Parque Escolar ordenou a suspensão da empreitada de 15 milhões de euros, quando ainda só estava concluído um terço da intervenção.

A razão invocada, segundo o deputado do PSD, Luís Vales, prende-se com a inexistência de cabimentação de verbas para os trabalhos prosseguirem.

Desde então, coexistem as partes nova e antiga, o que, segundo a direção, coloca grandes constrangimentos na atividade normal de uma escola com cerca 1.600 alunos.

Na cidade e na Internet estão a decorrer dois abaixo-assinados de protesto pela situação em que se encontra aquele estabelecimento de ensino.

Lusa

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