Ministra anuncia "todos os esforços" para terminar Alqueva até 2013

22-09-2011
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Esta afirmação consta na resposta de Assunção Cristas a uma pergunta sobre o Alqueva feita por deputados do PS, entre eles Luís Pita Ameixa, que, agora, considera que “o Governo parece dar mostras de recuo no seu anúncio inicial de desvalorizar a rápida conclusão” do projecto.

A “preocupação” do Governo em relação ao Alqueva é “empreender todos os esforços que estão ao seu alcance para garantir os meios financeiros necessários à conclusão da obra dentro do escalonamento actualmente previsto (final de 2013)”, diz a ministra na resposta, enviada hoje à Agência Lusa pelo deputado do PS eleito por Beja, Luís Pita Ameixa.

“O Governo admite, no entanto, a possibilidade de efectuar o reescalonamento da execução do projecto até 2015, garantindo deste modo a execução na totalidade da comparticipação comunitária orçamentada para este efeito no âmbito do actual Quadro Comunitário de Apoio”, ressalva.

A ministra reafirma que o Governo considera o projecto Alqueva “prioritário e essencial” e diz que “não é objectivo” “reafetar fundos da comparticipação nacional” do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) “afecta” ao Alqueva e prevista no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) “para viabilizar outros investimentos”.

Em comunicado enviado à Lusa em reacção à resposta da ministra, Luís Pita Ameixa refere que “o Governo parece dar mostras de recuo no seu anúncio inicial de desvalorizar a rápida conclusão” do Alqueva e a resposta “vem também entrar em contradição com a afirmação, que inicialmente tinha sido feita, de que não existia financiamento assegurado para o projeto”.

Segundo Pita Ameixa, “como se vê agora” na resposta da ministra “existem verbas adequadas do Proder e comparticipação nacional prevista em PIDDAC para viabilizar a construção do empreendimento”.

Cerca de 53 mil hectares já estão disponíveis para regadio e em “breve” ficarão disponíveis mais 18 mil hectares, diz a ministra, referindo tratar-se de “um potencial de que urge tirar partido”.

“De pouco serve a terra infraestruturada para regadio se ela não vier a ser efectivamente utilizada” e “esta tem sido a realidade observada nos blocos de rega” do Alqueva que estão a funcionar, afirma a ministra.

Segundo Assunção Cristas, o Governo “não só não pretende gorar as expectativas dos investidores nem romper com o compromisso do anterior Governo, como pretende reforçar o empenho para garantir um efetivo aproveitamento das infraestruturas criadas”.

O efectivo aproveitamento, refere, “sempre foi negligenciado no passado, ignorando-se que as alterações tecnológicas”, como a passagem do sequeiro ao regadio, “não se efectuam ‘plantando ao desbarato tecnologia à porta de casa dos agricultores’”.

“O Governo tem uma ideia errada da importância que o Alqueva tem para os empresários da agricultura, julgando que estes não se interessam nem aproveitam o regadio” e “desconhece a grande mudança” que o regadio “veio trazer às zonas onde já chegou”, reage Pita Ameixa.

Para o deputado, “o Governo mostra uma má ideia dos agricultores e uma visão mesquinha do que é implementar e promover um sistema de regadio” e lamenta que o projeto Alqueva, “coerente e estudado profundamente ao longo de muitos anos”, pareça “a este Governo que é ‘plantar tecnologia ao desbarato’ nas explorações agrícolas”.

Esta afirmação consta na resposta de Assunção Cristas a uma pergunta sobre o Alqueva feita por deputados do PS, entre eles Luís Pita Ameixa, que, agora, considera que “o Governo parece dar mostras de recuo no seu anúncio inicial de desvalorizar a rápida conclusão” do projecto.

A “preocupação” do Governo em relação ao Alqueva é “empreender todos os esforços que estão ao seu alcance para garantir os meios financeiros necessários à conclusão da obra dentro do escalonamento actualmente previsto (final de 2013)”, diz a ministra na resposta, enviada hoje à Agência Lusa pelo deputado do PS eleito por Beja, Luís Pita Ameixa.

“O Governo admite, no entanto, a possibilidade de efectuar o reescalonamento da execução do projecto até 2015, garantindo deste modo a execução na totalidade da comparticipação comunitária orçamentada para este efeito no âmbito do actual Quadro Comunitário de Apoio”, ressalva.

A ministra reafirma que o Governo considera o projecto Alqueva “prioritário e essencial” e diz que “não é objectivo” “reafetar fundos da comparticipação nacional” do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) “afecta” ao Alqueva e prevista no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) “para viabilizar outros investimentos”.

Em comunicado enviado à Lusa em reacção à resposta da ministra, Luís Pita Ameixa refere que “o Governo parece dar mostras de recuo no seu anúncio inicial de desvalorizar a rápida conclusão” do Alqueva e a resposta “vem também entrar em contradição com a afirmação, que inicialmente tinha sido feita, de que não existia financiamento assegurado para o projeto”.

Segundo Pita Ameixa, “como se vê agora” na resposta da ministra “existem verbas adequadas do Proder e comparticipação nacional prevista em PIDDAC para viabilizar a construção do empreendimento”.

Cerca de 53 mil hectares já estão disponíveis para regadio e em “breve” ficarão disponíveis mais 18 mil hectares, diz a ministra, referindo tratar-se de “um potencial de que urge tirar partido”.

“De pouco serve a terra infraestruturada para regadio se ela não vier a ser efectivamente utilizada” e “esta tem sido a realidade observada nos blocos de rega” do Alqueva que estão a funcionar, afirma a ministra.

Segundo Assunção Cristas, o Governo “não só não pretende gorar as expectativas dos investidores nem romper com o compromisso do anterior Governo, como pretende reforçar o empenho para garantir um efetivo aproveitamento das infraestruturas criadas”.

O efectivo aproveitamento, refere, “sempre foi negligenciado no passado, ignorando-se que as alterações tecnológicas”, como a passagem do sequeiro ao regadio, “não se efectuam ‘plantando ao desbarato tecnologia à porta de casa dos agricultores’”.

“O Governo tem uma ideia errada da importância que o Alqueva tem para os empresários da agricultura, julgando que estes não se interessam nem aproveitam o regadio” e “desconhece a grande mudança” que o regadio “veio trazer às zonas onde já chegou”, reage Pita Ameixa.

Para o deputado, “o Governo mostra uma má ideia dos agricultores e uma visão mesquinha do que é implementar e promover um sistema de regadio” e lamenta que o projeto Alqueva, “coerente e estudado profundamente ao longo de muitos anos”, pareça “a este Governo que é ‘plantar tecnologia ao desbarato’ nas explorações agrícolas”.

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