O país do Burro: Nem fica, nem sai. Antes pelo contrário.

24-01-2012
marcar artigo


“Não posso envolver-me numa campanha eleitoral se não estiver de acordo com o programa político nem com as políticas. Nem posso apoiar pessoas que nada têm a ver comigo”. "O partido [PS] neste momento é uma máquina eleitoral, é uma máquina de poder. Deixou de ter uma vida própria e uma vida autónoma, a direcção do partido é o Governo".Palavras de Manuel Alegre, que admite que “dificilmente” será candidato nas próximas eleições legislativas e afirma estar “num período de reflexão” sobre a sua participação numa campanha ao lado de José Sócrates, numa entrevista ao “Diário de Notícias” e TSF, onde diz também que “está no PS” e que “não me admira que venha a haver grandes rupturas e que surjam novas forças políticas à direita e à esquerda”. Não se esqueceu de tocar nos temas preferidos, comuns a todas as suas entrevistas, do milhão de votos arredondados ao milhar e das lutas passadas em que desempenhou papel fundamental para que todos sejamos actualmente cidadãos livres. A Entrevista para dizer o quê, então? Que Manuel Alegre continua a ser Manuel Alegre. Nem fica, nem sai. Antes pelo contrário. Alegre "dificilmente" deixará de ser igual a si próprio.


“Não posso envolver-me numa campanha eleitoral se não estiver de acordo com o programa político nem com as políticas. Nem posso apoiar pessoas que nada têm a ver comigo”. "O partido [PS] neste momento é uma máquina eleitoral, é uma máquina de poder. Deixou de ter uma vida própria e uma vida autónoma, a direcção do partido é o Governo".Palavras de Manuel Alegre, que admite que “dificilmente” será candidato nas próximas eleições legislativas e afirma estar “num período de reflexão” sobre a sua participação numa campanha ao lado de José Sócrates, numa entrevista ao “Diário de Notícias” e TSF, onde diz também que “está no PS” e que “não me admira que venha a haver grandes rupturas e que surjam novas forças políticas à direita e à esquerda”. Não se esqueceu de tocar nos temas preferidos, comuns a todas as suas entrevistas, do milhão de votos arredondados ao milhar e das lutas passadas em que desempenhou papel fundamental para que todos sejamos actualmente cidadãos livres. A Entrevista para dizer o quê, então? Que Manuel Alegre continua a ser Manuel Alegre. Nem fica, nem sai. Antes pelo contrário. Alegre "dificilmente" deixará de ser igual a si próprio.

marcar artigo