O país do Burro: Fazer pela vidinha

28-01-2012
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Ao contrário de outras opiniões que fui lendo por aí, não vejo nada de especial na proposta de um “Governo de salvação nacional” composto precisamente pelas três únicas forças partidárias que, por terem passado pelos sucessivos Governos ao longo dos últimos 36 anos, são os únicos responsáveis pelo estado a que chegámos. Trata-se, unicamente, de uma questão de papéis. Querem continuar uma obra que vêem ainda inacabada e estão a fazer pela vida. Ninguém se surpreenderia se os irmãos Metralha se lembrassem de algo semelhante e reclamassem para si a salvação da caixa-forte do Tio das moedas de ouro. Tal como os amigos de cá, estariam a desempenhar o seu papel, a lutar pela sua “estabilidade”. O que me surpreende é que a primeira proposta possa ser levada a sério e a segunda não. E lá vem novamente a questão dos papéis. Na primeira saga, segundo as últimas sondagens, mais de três em cada quatro portugueses ainda se prestam ao papel de levar a sério PS, PSD ou CDS. Na segunda odisseia, não estou a ver os irmãos Metralha com grandes probabilidades de êxito no seu intento de comerem o Patinhas por pato. Nesta última, a aparecer, a proposta teria como único propósito roubar um sorriso a quem lesse. O autor no seu papel, a fazer pela vidinha.


Ao contrário de outras opiniões que fui lendo por aí, não vejo nada de especial na proposta de um “Governo de salvação nacional” composto precisamente pelas três únicas forças partidárias que, por terem passado pelos sucessivos Governos ao longo dos últimos 36 anos, são os únicos responsáveis pelo estado a que chegámos. Trata-se, unicamente, de uma questão de papéis. Querem continuar uma obra que vêem ainda inacabada e estão a fazer pela vida. Ninguém se surpreenderia se os irmãos Metralha se lembrassem de algo semelhante e reclamassem para si a salvação da caixa-forte do Tio das moedas de ouro. Tal como os amigos de cá, estariam a desempenhar o seu papel, a lutar pela sua “estabilidade”. O que me surpreende é que a primeira proposta possa ser levada a sério e a segunda não. E lá vem novamente a questão dos papéis. Na primeira saga, segundo as últimas sondagens, mais de três em cada quatro portugueses ainda se prestam ao papel de levar a sério PS, PSD ou CDS. Na segunda odisseia, não estou a ver os irmãos Metralha com grandes probabilidades de êxito no seu intento de comerem o Patinhas por pato. Nesta última, a aparecer, a proposta teria como único propósito roubar um sorriso a quem lesse. O autor no seu papel, a fazer pela vidinha.

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