O país do Burro: "Relativo progresso"

25-01-2012
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«Trabalho temporário: 27 falham acordo. Portabilidade de pensões fica também adiada para a próxima presidência da UE»Aqui está um acordo importante. Da sua assinatura resultaria uma maior harmonização das condições de competitividade dentro do espaço Europeu. Com as mesmas regras em todos os países dos 27, a exploração do trabalho deixa de ser factor de competitividade das economias, limitando-se, assim, a prática de dumping social que actualmente é regra. Seria, igualmente, um primeiro passo no sentido de uma harmonização a nível global, fundamental para travar a perda crescente de direitos laborais e o retrocesso social que se tem verificado na União Europeia e um começo para uma globalização com benefícios para todos e não apenas para as grandes multinacionais.Se haverá acordo, a que acordo se chegará, se ele será satisfatório para a prossecução dos objectivos acima referidos ou se do acordo resultará um nivelamento por baixo nesta matéria, adiante se verá. Por hora, verificamos que em cima da mesa coexistem as duas posições e apenas a promessa de uma discussão futura desta questão está garantida. Fica ainda o registo de um fracasso negocial que, em europês, se diz “relativo progresso”.Na conferência de imprensa que encerrou o conselho a que presidiu, o ministro português, José Vieira da Silva, lamentou a falta de acordo sobre as propostas da Comissão Europeia, apesar "do relativo progresso" conseguido.


«Trabalho temporário: 27 falham acordo. Portabilidade de pensões fica também adiada para a próxima presidência da UE»Aqui está um acordo importante. Da sua assinatura resultaria uma maior harmonização das condições de competitividade dentro do espaço Europeu. Com as mesmas regras em todos os países dos 27, a exploração do trabalho deixa de ser factor de competitividade das economias, limitando-se, assim, a prática de dumping social que actualmente é regra. Seria, igualmente, um primeiro passo no sentido de uma harmonização a nível global, fundamental para travar a perda crescente de direitos laborais e o retrocesso social que se tem verificado na União Europeia e um começo para uma globalização com benefícios para todos e não apenas para as grandes multinacionais.Se haverá acordo, a que acordo se chegará, se ele será satisfatório para a prossecução dos objectivos acima referidos ou se do acordo resultará um nivelamento por baixo nesta matéria, adiante se verá. Por hora, verificamos que em cima da mesa coexistem as duas posições e apenas a promessa de uma discussão futura desta questão está garantida. Fica ainda o registo de um fracasso negocial que, em europês, se diz “relativo progresso”.Na conferência de imprensa que encerrou o conselho a que presidiu, o ministro português, José Vieira da Silva, lamentou a falta de acordo sobre as propostas da Comissão Europeia, apesar "do relativo progresso" conseguido.

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