O país do Burro: O partido da vassoura

24-01-2012
marcar artigo


Pensei numa imagem que tivesse um porquinho mealheiro laranja, uma carrinha, uma vassoura e uma máquina de lavar para ilustrar este post. Seria difícil encontrá-la e, por isso, nem procurei. Mas fica a ilustração verbal que descreve um partido que usa a vassoura para varrer das suas fileiras personalidades históricas que, ao longo de décadas de trabalho em prol do país e do partido, construíram a sua credibilidade junto dos portugueses. Um partido que caiu nas mãos de quem abre o caminho a espertalhões e caciques que, apenas munidos de uma carrinha e de um mealheiro com as moedinhas correspondentes ao valor das quotas em atraso de um militante de base, podem agora facilmente angariar – comprar – o seu voto no dia das eleições internas. Finalmente, a máquina de lavar. Pode ser muito útil para branquear dinheiros das mais diversas proveniências, mas é completamente inútil para ser usada com a credibilidade, a coerência e as convicções deste novo PSD. É impossível lavar inexistências. Do PSD, daquele PSD que todos conhecíamos, nem sinal. E sentimos-lhe a falta.


Pensei numa imagem que tivesse um porquinho mealheiro laranja, uma carrinha, uma vassoura e uma máquina de lavar para ilustrar este post. Seria difícil encontrá-la e, por isso, nem procurei. Mas fica a ilustração verbal que descreve um partido que usa a vassoura para varrer das suas fileiras personalidades históricas que, ao longo de décadas de trabalho em prol do país e do partido, construíram a sua credibilidade junto dos portugueses. Um partido que caiu nas mãos de quem abre o caminho a espertalhões e caciques que, apenas munidos de uma carrinha e de um mealheiro com as moedinhas correspondentes ao valor das quotas em atraso de um militante de base, podem agora facilmente angariar – comprar – o seu voto no dia das eleições internas. Finalmente, a máquina de lavar. Pode ser muito útil para branquear dinheiros das mais diversas proveniências, mas é completamente inútil para ser usada com a credibilidade, a coerência e as convicções deste novo PSD. É impossível lavar inexistências. Do PSD, daquele PSD que todos conhecíamos, nem sinal. E sentimos-lhe a falta.

marcar artigo