O país do Burro: A impunidade em reprodução

28-01-2012
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A decisão do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais de 2006 de considerar nulas as escutas das conversas telefónicas entre Fátima Felgueiras e o juiz-conselheiro Almeida Lopes, feitas durante as investigações do "saco azul" do Partido Socialista de Felgueiras, vai ser aproveitada por Pinto da Costa no recurso relativo à decisão da Comissão Disciplinar da Liga de Futebol de o suspender durante 20 meses das funções de presidente da SAD do FC Porto e de o punir com uma multa de dez mil euros por tentativa de corrupção de árbitros.Nalguns casos existem suspeitas e não existe prova. Noutros, quando essa prova existe, o caso prescreve ou a prova é considerada nula. E agora a nulidade da prova já se transmite. A impunidade já gera impunidade. Já só falta mesmo aparecer o primeiro caso em que a prescrição seja exigida à semelhança de outro anterior. Lá chegaremos. A justiça portuguesa é uma escola de benfeitoria. Não existe corrupção em Portugal.


A decisão do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais de 2006 de considerar nulas as escutas das conversas telefónicas entre Fátima Felgueiras e o juiz-conselheiro Almeida Lopes, feitas durante as investigações do "saco azul" do Partido Socialista de Felgueiras, vai ser aproveitada por Pinto da Costa no recurso relativo à decisão da Comissão Disciplinar da Liga de Futebol de o suspender durante 20 meses das funções de presidente da SAD do FC Porto e de o punir com uma multa de dez mil euros por tentativa de corrupção de árbitros.Nalguns casos existem suspeitas e não existe prova. Noutros, quando essa prova existe, o caso prescreve ou a prova é considerada nula. E agora a nulidade da prova já se transmite. A impunidade já gera impunidade. Já só falta mesmo aparecer o primeiro caso em que a prescrição seja exigida à semelhança de outro anterior. Lá chegaremos. A justiça portuguesa é uma escola de benfeitoria. Não existe corrupção em Portugal.

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