O país do Burro: Consciência resistente

29-01-2012
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"Nada me pesa na consciência em termos de ter cometido qualquer acto para ter contribuído para esta situação", afirmou ontem à noite Vítor Constâncio no Parlamento, onde foi explicar aos deputados as irregularidades no BPN que levaram à nacionalização do banco e dizer que não abdica de um dos salários mais altos pago pelo Estado português. Mais de 272 mil euros anuais formaram uma consciência resistente às acções e imune às omissões que não são contempladas nos serviços prestados por contrapartida de um rendimento tão parco que pesará apenas ligeiramente no bolso do ilustre imunizado. Temos a regulação possível, dadas as especificidades de um pobre país cujo banco central apenas faz regulação e cujo presidente tem um rendimento que quase dobra a do seu colega da FED norte-americana que, para além da regulação e da sua dimensão não ter comparação com o Banco de Portugal, também é emissora de moeda.


"Nada me pesa na consciência em termos de ter cometido qualquer acto para ter contribuído para esta situação", afirmou ontem à noite Vítor Constâncio no Parlamento, onde foi explicar aos deputados as irregularidades no BPN que levaram à nacionalização do banco e dizer que não abdica de um dos salários mais altos pago pelo Estado português. Mais de 272 mil euros anuais formaram uma consciência resistente às acções e imune às omissões que não são contempladas nos serviços prestados por contrapartida de um rendimento tão parco que pesará apenas ligeiramente no bolso do ilustre imunizado. Temos a regulação possível, dadas as especificidades de um pobre país cujo banco central apenas faz regulação e cujo presidente tem um rendimento que quase dobra a do seu colega da FED norte-americana que, para além da regulação e da sua dimensão não ter comparação com o Banco de Portugal, também é emissora de moeda.

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