O país do Burro: Simplex educação à la minute

27-01-2012
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«Justificadas ou injustificadas, as faltas dos alunos do ensino básico e secundário deixam de ter consequências, a não ser a realização de uma ou várias provas de recuperação para os estudantes que excedam os limites de faltas definidos por lei. Esta é a mais polémica medida que consta da proposta do novo Estatuto do Aluno dos ensinos básico e secundário, aprovada anteontem na especialidade pela comissão parlamentar de Educação apenas com os votos favoráveis do PS e a rejeição em bloco de todos os partidos da oposição.»Mais uma vez sozinhos, parecem ser os únicos que querem fazer qualquer coisa para mudar. E a grande mudança na educação socialista-reformista é a de que os meninos já não necessitam frequentar as aulas. Até prova em contrário, os seus professores não terão qualquer razão sustentável para crer que os seus alunos não são bons. O sucesso escolar fica assim garantido. A medida tem ainda a vantagem acrescida da harmonização com os diplomas ‘à la minute’ das novas oportunidades, terminando com a injustiça que imperava nas escolas portuguesas. Uns tinham que submeter-se à seca das aulas, outros não. Agora está muito mais porreiro. A marca socialista-reformista há-de fazer-se sentir durante muito, muito tempo.


«Justificadas ou injustificadas, as faltas dos alunos do ensino básico e secundário deixam de ter consequências, a não ser a realização de uma ou várias provas de recuperação para os estudantes que excedam os limites de faltas definidos por lei. Esta é a mais polémica medida que consta da proposta do novo Estatuto do Aluno dos ensinos básico e secundário, aprovada anteontem na especialidade pela comissão parlamentar de Educação apenas com os votos favoráveis do PS e a rejeição em bloco de todos os partidos da oposição.»Mais uma vez sozinhos, parecem ser os únicos que querem fazer qualquer coisa para mudar. E a grande mudança na educação socialista-reformista é a de que os meninos já não necessitam frequentar as aulas. Até prova em contrário, os seus professores não terão qualquer razão sustentável para crer que os seus alunos não são bons. O sucesso escolar fica assim garantido. A medida tem ainda a vantagem acrescida da harmonização com os diplomas ‘à la minute’ das novas oportunidades, terminando com a injustiça que imperava nas escolas portuguesas. Uns tinham que submeter-se à seca das aulas, outros não. Agora está muito mais porreiro. A marca socialista-reformista há-de fazer-se sentir durante muito, muito tempo.

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