Este é o Knut, tem 4 meses e é a nova estrela das primeiras páginas da imprensa alemã. Uma cria de urso polar, abandonada pela mãe aos 4 dias, que sobreviveu pela lei do biberão, mas que agora tem o seu destino nas mãos dos homens. Alguns zoólogos, entre os quais se destaca o activista dos direitos dos animais Frank Albrecht, defendem que seja abatido, argumentando que uma cria de urso polar ao crescer com humanos vai tornar-se num animal com problemas de sociabilização com os seus semelhantes, para além de poder vir a representar um perigo para os tratadores.Knut conta com os veterinários do zoo de Berlim. Andre Schüle afirmou ao Bloomberg que seria um «desperdício» matar o urso, uma vez que este é «saudável e cheio de vitalidade», e que a sua espécie está seriamente ameaçada de extinção pelo aquecimento global. Ainda do seu lado, o público alemão, apaixonado pelo bicho, não regateia esforços para o salvar. Pudera! Se algum dia tiver um filho, gostava que fosse como o Knut.
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Este é o Knut, tem 4 meses e é a nova estrela das primeiras páginas da imprensa alemã. Uma cria de urso polar, abandonada pela mãe aos 4 dias, que sobreviveu pela lei do biberão, mas que agora tem o seu destino nas mãos dos homens. Alguns zoólogos, entre os quais se destaca o activista dos direitos dos animais Frank Albrecht, defendem que seja abatido, argumentando que uma cria de urso polar ao crescer com humanos vai tornar-se num animal com problemas de sociabilização com os seus semelhantes, para além de poder vir a representar um perigo para os tratadores.Knut conta com os veterinários do zoo de Berlim. Andre Schüle afirmou ao Bloomberg que seria um «desperdício» matar o urso, uma vez que este é «saudável e cheio de vitalidade», e que a sua espécie está seriamente ameaçada de extinção pelo aquecimento global. Ainda do seu lado, o público alemão, apaixonado pelo bicho, não regateia esforços para o salvar. Pudera! Se algum dia tiver um filho, gostava que fosse como o Knut.