O país do Burro: Universos não comparáveis

27-01-2012
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O Diário de Notícias usou o relatório sobre o sector empresarial do Estado, divulgado na semana passada, para noticiar que os encargos com a remuneração das administrações das empresas públicas subiram no ano passado 30%. A defesa das remunerações desta clientela do Governo fez-se pela voz do secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, que fala num “universo não comparável” e refere mesmo uma descida na remuneração média por administração verificada entre 2006 e 2007, sem desmentir o que diz o DN sobre o aumento de 27 milhões verificado entre as mesmas datas. Sou forçado a concordar que o país do PS e o país real são mesmo “universos não comparáveis”: a remuneração das administrações das empresas públicas subiu 27 milhões ou, se quisermos, 30%. Mas a remuneração global média por administração reduziu-se 1&, “e isso é que é importante”. Notável.


O Diário de Notícias usou o relatório sobre o sector empresarial do Estado, divulgado na semana passada, para noticiar que os encargos com a remuneração das administrações das empresas públicas subiram no ano passado 30%. A defesa das remunerações desta clientela do Governo fez-se pela voz do secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, que fala num “universo não comparável” e refere mesmo uma descida na remuneração média por administração verificada entre 2006 e 2007, sem desmentir o que diz o DN sobre o aumento de 27 milhões verificado entre as mesmas datas. Sou forçado a concordar que o país do PS e o país real são mesmo “universos não comparáveis”: a remuneração das administrações das empresas públicas subiu 27 milhões ou, se quisermos, 30%. Mas a remuneração global média por administração reduziu-se 1&, “e isso é que é importante”. Notável.

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