Europa em alta com fim do 'shutdown' à vista

19-10-2013
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Os principais índices europeus voltam a brilhar, perante os primeiros sinais de progresso em Washington com vista a acabar com o impasse orçamental.

O índice de referência nacional, o PSI 20, ganhou 0,67% para 6.066,30 pontos, em linha com os principais mercados europeus, que avançaram entre 1,36% em Milão e 2,24% em Madrid. A dar suporte aos índices bolsistas na Europa esteve a abertura dos Republicanos para um acordo orçamental transitório, que permite evitar um quadro de incumprimento do país a partir de 17 de Outubro.

"A minha atitude tem sido sempre a mesma, de que (este impasse) cause um pouco de incerteza no curto-prazo, mantendo as atenções voltadas para o longo prazo porque as coisas vão resolver-se de uma maneira ou de outra", disse Paul Jackson, estratega do Société Générale, à Reuters.

Por sua vez, para Michael Hewson, analista de mercados da CMC Markets, refere que "há um optimismo cauteloso ... poderemos ver, nos próximos dias ou nas próximas semanas, algum tipo de acordo que evite um default iminente".

Por Lisboa, destaque para os papéis do BES, que prolongaram a tendência de ganhos da última sessão. O banco liderado por Ricardo salgado disparou 3,2% para 1 euro, o valor mais alto desde Fevereiro, após ter valorizado ontem mais de 5%, beneficiando da maior visibilidade junto dos investidores internacionais, num momento em que o sector europeu está animado com a escolha de Janet Yellen para o Fed. Já o BCP avançou 1,98% para 0,103 euros, enquanto o BPI desvalorizou 1,11% para 1,1069 euros.

"Temos novamente a banca a liderar as subidas em Lisboa, com destaque para o BES, que volta a destacar-se entre os pares domésticos, beneficiando ainda da descida da 'yield' soberana", realçou Paulo Rosa, trader da GoBulling, à Reuters.

Também a contribuir para a subida do índice estiveram os 'pesos-pesados' Jerónimo Martins e Galp Energia, com a retalhista a subir 1,66% para 14,095 euros e a petrolífera a ganhar 0,28% para 12,325 euros, acompanhando ambas as valorizações dos respectivos sectores.

Em contraciclo ficaram a Portugal Telecom e a EDP, ao recuarem 3,24% para 3,377 euros, e 0,41% para 2,458 euros, respectivamente.

A EDP tem vindo a ser castigada pela intenção do Governo de criar uma nova taxa sobre as rendas excessivas dos produtores eléctricos, que despoletou um conjunto de 'downgrades'. Hoje, a Goldman Sachs cortou o preço-alvo da energética nacional para 2,15 euros de 2,4 euros antes, para reflectir o impacto prejudicial do novo quadro regulatório.

Fora do mercado accionista, o euro apreciava 0,09% face à moeda norte-americana, para 1,3536 dólares. Já os preços do petróleo subiam 2,21%, com o contrato do Brent, em Londres, a cotar nos 111,47 dólares.

Os principais índices europeus voltam a brilhar, perante os primeiros sinais de progresso em Washington com vista a acabar com o impasse orçamental.

O índice de referência nacional, o PSI 20, ganhou 0,67% para 6.066,30 pontos, em linha com os principais mercados europeus, que avançaram entre 1,36% em Milão e 2,24% em Madrid. A dar suporte aos índices bolsistas na Europa esteve a abertura dos Republicanos para um acordo orçamental transitório, que permite evitar um quadro de incumprimento do país a partir de 17 de Outubro.

"A minha atitude tem sido sempre a mesma, de que (este impasse) cause um pouco de incerteza no curto-prazo, mantendo as atenções voltadas para o longo prazo porque as coisas vão resolver-se de uma maneira ou de outra", disse Paul Jackson, estratega do Société Générale, à Reuters.

Por sua vez, para Michael Hewson, analista de mercados da CMC Markets, refere que "há um optimismo cauteloso ... poderemos ver, nos próximos dias ou nas próximas semanas, algum tipo de acordo que evite um default iminente".

Por Lisboa, destaque para os papéis do BES, que prolongaram a tendência de ganhos da última sessão. O banco liderado por Ricardo salgado disparou 3,2% para 1 euro, o valor mais alto desde Fevereiro, após ter valorizado ontem mais de 5%, beneficiando da maior visibilidade junto dos investidores internacionais, num momento em que o sector europeu está animado com a escolha de Janet Yellen para o Fed. Já o BCP avançou 1,98% para 0,103 euros, enquanto o BPI desvalorizou 1,11% para 1,1069 euros.

"Temos novamente a banca a liderar as subidas em Lisboa, com destaque para o BES, que volta a destacar-se entre os pares domésticos, beneficiando ainda da descida da 'yield' soberana", realçou Paulo Rosa, trader da GoBulling, à Reuters.

Também a contribuir para a subida do índice estiveram os 'pesos-pesados' Jerónimo Martins e Galp Energia, com a retalhista a subir 1,66% para 14,095 euros e a petrolífera a ganhar 0,28% para 12,325 euros, acompanhando ambas as valorizações dos respectivos sectores.

Em contraciclo ficaram a Portugal Telecom e a EDP, ao recuarem 3,24% para 3,377 euros, e 0,41% para 2,458 euros, respectivamente.

A EDP tem vindo a ser castigada pela intenção do Governo de criar uma nova taxa sobre as rendas excessivas dos produtores eléctricos, que despoletou um conjunto de 'downgrades'. Hoje, a Goldman Sachs cortou o preço-alvo da energética nacional para 2,15 euros de 2,4 euros antes, para reflectir o impacto prejudicial do novo quadro regulatório.

Fora do mercado accionista, o euro apreciava 0,09% face à moeda norte-americana, para 1,3536 dólares. Já os preços do petróleo subiam 2,21%, com o contrato do Brent, em Londres, a cotar nos 111,47 dólares.

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