O antigo Pavilhão da Realidade Virtual da Expo’98 deu lugar a um moderno edifício de escritórios.
O edifício-sede da Microsoft Portugal, inaugurado na semana passada no Parque das Nações, em Lisboa, teve projecto de arquitectura da Focus Group.
Aliando a polivalência e flexibilidade de usos a um projecto arquitectónico distinto, o antigo Pavilhão da Realidade Virtual da Expo'98 distingue-se desde logo pela sua relação à área envolvente. "Sem pretensões teatrais de afirmação da forma pela forma, o edifício do antigo Pavilhão Virtual integra-se no local de um modo natural, com uma volumetria de grande transparência, revestida a madeira, que explora até ao limite as possibilidades de ocupação do seu lote", salienta o presidente do Focus Group e responsável pelo projecto de arquitectura do edifício, Nuno Malheiro da Silva. Na sua opinião, este projecto foi um enorme desafio. "Criar um edifício de escritórios eficiente do ponto de vista energético, de reduzidos custos de utilização, com um excelente rácio entre área bruta e área útil, e que pela sua qualidade conceptual e técnica se distinguisse, de forma clara, da concorrência, numa zona em que esta concorrência é implacável", finaliza o arquitecto.
Num investimento de 20 milhões de euros, a dez anos, a gigante tecnológica ocupa a totalidade dos 6.200 metros quadrados de área de escritórios. "O edifício vem inaugurar um novo conceito de trabalho, uma interacção inovadora das pessoas, do tempo e do espaço, alavancando o que de melhor a tecnologia oferece", explica a direcção de comunicação da Microsoft. O espaço pretende reforçar a produtividade da empresa e alcançar "níveis ímpares de motivação". Este facto levou a multinacional a baptizá-lo de Microsoft Lisbon Experience.
O edifício conta com quatro pisos de escritórios acima do solo e duas caves de estacionamento privativo, com capacidade para 151 veículos. O arrendamento do antigo Pavilhão da Realidade Virtual da Exposição Mundial, realizada em 1998 numa zona ribeirinha da capital, foi a maior operação de arrendamento ainda em 2011 no mercado do imobiliário de escritórios da capital.
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O antigo Pavilhão da Realidade Virtual da Expo’98 deu lugar a um moderno edifício de escritórios.
O edifício-sede da Microsoft Portugal, inaugurado na semana passada no Parque das Nações, em Lisboa, teve projecto de arquitectura da Focus Group.
Aliando a polivalência e flexibilidade de usos a um projecto arquitectónico distinto, o antigo Pavilhão da Realidade Virtual da Expo'98 distingue-se desde logo pela sua relação à área envolvente. "Sem pretensões teatrais de afirmação da forma pela forma, o edifício do antigo Pavilhão Virtual integra-se no local de um modo natural, com uma volumetria de grande transparência, revestida a madeira, que explora até ao limite as possibilidades de ocupação do seu lote", salienta o presidente do Focus Group e responsável pelo projecto de arquitectura do edifício, Nuno Malheiro da Silva. Na sua opinião, este projecto foi um enorme desafio. "Criar um edifício de escritórios eficiente do ponto de vista energético, de reduzidos custos de utilização, com um excelente rácio entre área bruta e área útil, e que pela sua qualidade conceptual e técnica se distinguisse, de forma clara, da concorrência, numa zona em que esta concorrência é implacável", finaliza o arquitecto.
Num investimento de 20 milhões de euros, a dez anos, a gigante tecnológica ocupa a totalidade dos 6.200 metros quadrados de área de escritórios. "O edifício vem inaugurar um novo conceito de trabalho, uma interacção inovadora das pessoas, do tempo e do espaço, alavancando o que de melhor a tecnologia oferece", explica a direcção de comunicação da Microsoft. O espaço pretende reforçar a produtividade da empresa e alcançar "níveis ímpares de motivação". Este facto levou a multinacional a baptizá-lo de Microsoft Lisbon Experience.
O edifício conta com quatro pisos de escritórios acima do solo e duas caves de estacionamento privativo, com capacidade para 151 veículos. O arrendamento do antigo Pavilhão da Realidade Virtual da Exposição Mundial, realizada em 1998 numa zona ribeirinha da capital, foi a maior operação de arrendamento ainda em 2011 no mercado do imobiliário de escritórios da capital.