Novos testes de stress terão regras mais exigentes

29-10-2013
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O Banco Central Europeu (BCE) vai utilizar regras mais exigentes, estabelecidas pela Autoridade Bancária Europeia, nos testes de stress que incluirão 124 bancos e terão uma duração de 12 meses.

De acordo com o comunicado hoje avançado pelo regulador europeu, que se prepara para centralizar a supervisão dos maiores bancos da zona euro, passará a ser exigido às instituições um rácio de common equity tier I de 8%. "A avaliação completa comportará três elementos: i) uma avaliação do risco para efeitos de supervisão, a fim de analisar, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos, incluindo em termos de liquidez, alavancagem e financiamento; ii) uma análise da qualidade dos activos, para aumentar a transparência quanto à exposição dos bancos, avaliando a qualidade dos seus activos, incluindo a adequação da valorização dos activos e dos activos de garantia, bem como a adequação das provisões relacionadas; e iii) um teste de esforço, destinado a determinar a capacidade de resistência dos balanços dos bancos a cenários de tensão", avança o BCE em comunicado.

O exercício pretende mais uma vez credibilizar o sector e colocar a nu potenciais falhas no balanço dos bancos, antes de o BCE assumir a supervisão em Novembro de 2014, como parte do processo da União Bancária.

O Presidente do BCE, Mario Draghi, declarou: "Uma avaliação única, completa, uniformemente aplicada a todos os bancos significativos (que representam cerca de 85% do sistema bancário da área do euro), constitui um importante passo em frente para a Europa e o futuro da economia da área do euro. A transparência será o seu objectivo primordial. A expectativa é de que esta avaliação reforce a confiança do sector privado na solidez dos bancos da área do euro e na qualidade dos seus balanços."

Entre os 124 bancos que serão sujeitos aos exercícios de 'stress' estão quatro portugueses: CGD, BES, BPI e BCP.

A Alemanha é o país que terá mais bancos incluídos nestes testes (24), seguida pela Espanha (16) e Itália (15).

O Banco Central Europeu (BCE) vai utilizar regras mais exigentes, estabelecidas pela Autoridade Bancária Europeia, nos testes de stress que incluirão 124 bancos e terão uma duração de 12 meses.

De acordo com o comunicado hoje avançado pelo regulador europeu, que se prepara para centralizar a supervisão dos maiores bancos da zona euro, passará a ser exigido às instituições um rácio de common equity tier I de 8%. "A avaliação completa comportará três elementos: i) uma avaliação do risco para efeitos de supervisão, a fim de analisar, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos, incluindo em termos de liquidez, alavancagem e financiamento; ii) uma análise da qualidade dos activos, para aumentar a transparência quanto à exposição dos bancos, avaliando a qualidade dos seus activos, incluindo a adequação da valorização dos activos e dos activos de garantia, bem como a adequação das provisões relacionadas; e iii) um teste de esforço, destinado a determinar a capacidade de resistência dos balanços dos bancos a cenários de tensão", avança o BCE em comunicado.

O exercício pretende mais uma vez credibilizar o sector e colocar a nu potenciais falhas no balanço dos bancos, antes de o BCE assumir a supervisão em Novembro de 2014, como parte do processo da União Bancária.

O Presidente do BCE, Mario Draghi, declarou: "Uma avaliação única, completa, uniformemente aplicada a todos os bancos significativos (que representam cerca de 85% do sistema bancário da área do euro), constitui um importante passo em frente para a Europa e o futuro da economia da área do euro. A transparência será o seu objectivo primordial. A expectativa é de que esta avaliação reforce a confiança do sector privado na solidez dos bancos da área do euro e na qualidade dos seus balanços."

Entre os 124 bancos que serão sujeitos aos exercícios de 'stress' estão quatro portugueses: CGD, BES, BPI e BCP.

A Alemanha é o país que terá mais bancos incluídos nestes testes (24), seguida pela Espanha (16) e Itália (15).

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