Salgado teme fuga de capitais se FMI entrar em Portugal

19-10-2013
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Ricardo Salgado voltou hoje a defender que Portugal resolva os seus problemas sem pedir ajuda internacional.

"A intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) continua a não ser de apoiar", afirmou o presidente do BES na conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais do banco.

Ricardo Salgado sublinhou que tal intervenção em Portugal poderia provocar uma queda dos depósitos e uma fuga de capitais para o exterior, tal como aconteceu na Grécia e na Irlanda, os dois países europeus que já pediram ajuda externa.

"Somos capazes de o fazer [resolver os nossos problemas] pelos nossos próprios meios desde que sejam executadas as medidas tomadas pelo governo, o que acreditamos que virá a acontecer", acrescentou o presidente do BES, acrescentando que "o acesso das PME a capital e recursos financeiros mais económicos e com taxas mais baixas é essencial para o relançamento económico".

O Banco Espírito Santo (BES) anunciou hoje, antes da abertura dos mercados, que fechou 2010 com um lucro 510,5 milhões de euros, menos 2,2% face ao ano anterior. O banco informou ainda que vai cortar em 10% o dividendo pago este ano, que será de 0,126 euros por título.

Ricardo Salgado voltou hoje a defender que Portugal resolva os seus problemas sem pedir ajuda internacional.

"A intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) continua a não ser de apoiar", afirmou o presidente do BES na conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais do banco.

Ricardo Salgado sublinhou que tal intervenção em Portugal poderia provocar uma queda dos depósitos e uma fuga de capitais para o exterior, tal como aconteceu na Grécia e na Irlanda, os dois países europeus que já pediram ajuda externa.

"Somos capazes de o fazer [resolver os nossos problemas] pelos nossos próprios meios desde que sejam executadas as medidas tomadas pelo governo, o que acreditamos que virá a acontecer", acrescentou o presidente do BES, acrescentando que "o acesso das PME a capital e recursos financeiros mais económicos e com taxas mais baixas é essencial para o relançamento económico".

O Banco Espírito Santo (BES) anunciou hoje, antes da abertura dos mercados, que fechou 2010 com um lucro 510,5 milhões de euros, menos 2,2% face ao ano anterior. O banco informou ainda que vai cortar em 10% o dividendo pago este ano, que será de 0,126 euros por título.

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