Maioria envia carta ao PS a desafiar para consenso no IRS e na fiscalidade verde

06-11-2014
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Maioria envia carta ao PS a desafiar para consenso no IRS e na fiscalidade verde

Marta Moitinho Oliveira e Mariana Adam

13:42

Luís Montenegro e Nuno Magalhães vão enviar uma carta a Ferro Rodrigues, onde desafiam o PS para um consenso em torno das reformas do IRS e da fiscalidade verde.

A maioria defende que as mudanças nos impostos precisam de estabilidade por isso devem envolver o maior partido da oposição, tal como aconteceu na reforma do IRS.

"A carta segue hoje, o mais tardar amanhã", disse ao Diário Economico fonte da maioria. A missiva será enviada pelos líderes dos grupos parlamentares do PSD e do CDS, Luís Montenegro e Nuno Magalhães. E será dirigida ao líder do grupo parlamentar do PS, Eduardo Ferro Rodrigues.

Tal como o Económico já noticiou, o objectivo é repetir o que foi feito com a reforma do IRC, que foi discutida entre o Governo e o PS, dando origem a um acordo, que permitiu o voto favorável dos socialistas em Dezembro de 2013.

O momento e o palco escolhidos para a conversa é justificado com as actuais mudanças na liderança do PS. No início do Verão, o PS abriu uma disputa pela liderança. Agora, já há um futuro secretário-geral do PS, mas numa fase de transição.

O Governo entregou no Parlamento as propostas de lei para reformar o IRS e a fiscalidade verde há exactamente duas semanas. Passos Coelho tem defendido a necessidade de estas reformas irem além da legislatura, dando estabilidade fiscal e Marques Guedes já desafiou o PS no Parlamento. Na altura, uma semana antes das propostas chegarem à Assembleia da República, o líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues disse que o partido está disponível "como sempre" para melhorar as iniciativas legislativas.

Vieira da Silva, porta-voz socialista para as finanças públicas, acrescentou, no entanto, que é "extemporâneo" discutir um acordo com o Governo a um ano das eleições legislativas. Além disso, as eventuais negociações não começam com pé direito já que recentemente os socialistas acusaram o Executivo de não estar a cumprir o combinado no âmbito da reforma do IRC, argumentando que a descida dos impostos para as empresas, prevista no orçamento do Estado para 2015, não foi acompanhada de uma descida do IRS.

Maioria envia carta ao PS a desafiar para consenso no IRS e na fiscalidade verde

Marta Moitinho Oliveira e Mariana Adam

13:42

Luís Montenegro e Nuno Magalhães vão enviar uma carta a Ferro Rodrigues, onde desafiam o PS para um consenso em torno das reformas do IRS e da fiscalidade verde.

A maioria defende que as mudanças nos impostos precisam de estabilidade por isso devem envolver o maior partido da oposição, tal como aconteceu na reforma do IRS.

"A carta segue hoje, o mais tardar amanhã", disse ao Diário Economico fonte da maioria. A missiva será enviada pelos líderes dos grupos parlamentares do PSD e do CDS, Luís Montenegro e Nuno Magalhães. E será dirigida ao líder do grupo parlamentar do PS, Eduardo Ferro Rodrigues.

Tal como o Económico já noticiou, o objectivo é repetir o que foi feito com a reforma do IRC, que foi discutida entre o Governo e o PS, dando origem a um acordo, que permitiu o voto favorável dos socialistas em Dezembro de 2013.

O momento e o palco escolhidos para a conversa é justificado com as actuais mudanças na liderança do PS. No início do Verão, o PS abriu uma disputa pela liderança. Agora, já há um futuro secretário-geral do PS, mas numa fase de transição.

O Governo entregou no Parlamento as propostas de lei para reformar o IRS e a fiscalidade verde há exactamente duas semanas. Passos Coelho tem defendido a necessidade de estas reformas irem além da legislatura, dando estabilidade fiscal e Marques Guedes já desafiou o PS no Parlamento. Na altura, uma semana antes das propostas chegarem à Assembleia da República, o líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues disse que o partido está disponível "como sempre" para melhorar as iniciativas legislativas.

Vieira da Silva, porta-voz socialista para as finanças públicas, acrescentou, no entanto, que é "extemporâneo" discutir um acordo com o Governo a um ano das eleições legislativas. Além disso, as eventuais negociações não começam com pé direito já que recentemente os socialistas acusaram o Executivo de não estar a cumprir o combinado no âmbito da reforma do IRC, argumentando que a descida dos impostos para as empresas, prevista no orçamento do Estado para 2015, não foi acompanhada de uma descida do IRS.

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