PSD e CDS querem impor cortes salariais no Banco de Portugal DE, há 9 dias
O PSD diz que é "possível aplicar os cortes salariais", o CDS aguarda resposta do regulador mas quer, no mínimo, medidas equivalentes.
Os dois partidos que sustentam o Governo não desistem da ideia de que o Banco de Portugal (BdP) não pode ficar de fora da austeridade que está a ser aplicada a toda a Administração Pública. Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, diz ao Diário Económico que acredita que "é possível aplicar os cortes salariais ao Banco de Portugal sem que este perca a sua independência".
Na mesma linha, João Almeida, do CDS, diz que o seu partido aguarda por respostas do banco central, depois de ter sido feito um requerimento a questionar o impacto das medidas que foram tomadas pela administração do (BdP) para compensar o corte salarial impostos no Estado. "Sempre defendemos que o corte fosse global" e "embora o BdP seja uma entidade sujeita às regras do BCE é fundamental que seja feito um esforço idêntico" ao que foi decretado para todo o Estado - incluindo o sector empresarial público como é o caso da CGD.
Recorde-se que a independência do BdP saiu reforçada recentemente com a aprovação de dois diplomas: a nova lei orgânica do Ministério das Finanças e a nova lei quadro dos institutos públicos. Com o primeiro diploma, o BdP deixou de estar na esfera da Administração Pública, directa ou indirecta, para passar a ser classificado como "banco central", num artigo autónomo dentro da referida lei. Já com a lei quadro dos institutos públicos, publicada a semana passada, o BdP deixou de ser considerado instituto público de regime especial, garantido-se assim a qualidade de banco central membro do Eurosistema e atendendo-se "às especiais exigências de independência" face aos seus poderes de superintendência. Na prática os dois diplomas acabaram com as dúvidas relativamente à liberdade do banco central na gestão dos seus recursos humanos, nomeadamente na imposição de medidas do Governo aos seus trabalhadores.
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PSD e CDS querem impor cortes salariais no Banco de Portugal DE, há 9 dias
O PSD diz que é "possível aplicar os cortes salariais", o CDS aguarda resposta do regulador mas quer, no mínimo, medidas equivalentes.
Os dois partidos que sustentam o Governo não desistem da ideia de que o Banco de Portugal (BdP) não pode ficar de fora da austeridade que está a ser aplicada a toda a Administração Pública. Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, diz ao Diário Económico que acredita que "é possível aplicar os cortes salariais ao Banco de Portugal sem que este perca a sua independência".
Na mesma linha, João Almeida, do CDS, diz que o seu partido aguarda por respostas do banco central, depois de ter sido feito um requerimento a questionar o impacto das medidas que foram tomadas pela administração do (BdP) para compensar o corte salarial impostos no Estado. "Sempre defendemos que o corte fosse global" e "embora o BdP seja uma entidade sujeita às regras do BCE é fundamental que seja feito um esforço idêntico" ao que foi decretado para todo o Estado - incluindo o sector empresarial público como é o caso da CGD.
Recorde-se que a independência do BdP saiu reforçada recentemente com a aprovação de dois diplomas: a nova lei orgânica do Ministério das Finanças e a nova lei quadro dos institutos públicos. Com o primeiro diploma, o BdP deixou de estar na esfera da Administração Pública, directa ou indirecta, para passar a ser classificado como "banco central", num artigo autónomo dentro da referida lei. Já com a lei quadro dos institutos públicos, publicada a semana passada, o BdP deixou de ser considerado instituto público de regime especial, garantido-se assim a qualidade de banco central membro do Eurosistema e atendendo-se "às especiais exigências de independência" face aos seus poderes de superintendência. Na prática os dois diplomas acabaram com as dúvidas relativamente à liberdade do banco central na gestão dos seus recursos humanos, nomeadamente na imposição de medidas do Governo aos seus trabalhadores.