Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, a deputada do PCP Rita Rato disse que a sua bancada dará prioridade às medidas de combate à precariedade laboral e aos falsos recibos verdes.
“Este projecto foi chumbado no último dia da anterior legislatura, mas entendemos que o problema dos falsos recibos verdes se mantém e admitimos inclusivamente que se está a agravar, o que torna fundamental a existência de iniciativas que promovam a estabilidade no emprego”, justificou a deputada comunista.
Pelo projecto do PCP, se for detectada uma situação de irregularidade “consubstanciada no recurso ilegal à prestação de serviço” esse contrato é “imediatamente” convertido em contrato sem termo, “cabendo então à entidade patronal provar a legalidade do recurso aos recibos verdes”.
Ou seja, segundo Rita Rato, o diploma prevê “que o ónus da prova caiba à entidade patronal”.
Rita Rato adiantou ainda que no Programa do XIX Governo Constitucional, entregue terça-feira no Parlamento, o PCP “não viu uma única medida para o combate à precariedade e aos falsos recibos verdes”.
“Entendemos que a nossa iniciativa legislativa é fundamental também por força das alterações previstas à legislação laboral, do prolongamento dos contratos a prazo e da possibilidade de recurso ao trabalho temporário. Num momento em que se pretende alterar para pior a legislação do trabalho, o PCP entende que tem de existir um travão, nomeadamente na situação dos falsos recibos verdes, repondo a legalidade da situação, porque estamos aqui a falar de falsos trabalhadores independentes”, acrescentou.
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Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, a deputada do PCP Rita Rato disse que a sua bancada dará prioridade às medidas de combate à precariedade laboral e aos falsos recibos verdes.
“Este projecto foi chumbado no último dia da anterior legislatura, mas entendemos que o problema dos falsos recibos verdes se mantém e admitimos inclusivamente que se está a agravar, o que torna fundamental a existência de iniciativas que promovam a estabilidade no emprego”, justificou a deputada comunista.
Pelo projecto do PCP, se for detectada uma situação de irregularidade “consubstanciada no recurso ilegal à prestação de serviço” esse contrato é “imediatamente” convertido em contrato sem termo, “cabendo então à entidade patronal provar a legalidade do recurso aos recibos verdes”.
Ou seja, segundo Rita Rato, o diploma prevê “que o ónus da prova caiba à entidade patronal”.
Rita Rato adiantou ainda que no Programa do XIX Governo Constitucional, entregue terça-feira no Parlamento, o PCP “não viu uma única medida para o combate à precariedade e aos falsos recibos verdes”.
“Entendemos que a nossa iniciativa legislativa é fundamental também por força das alterações previstas à legislação laboral, do prolongamento dos contratos a prazo e da possibilidade de recurso ao trabalho temporário. Num momento em que se pretende alterar para pior a legislação do trabalho, o PCP entende que tem de existir um travão, nomeadamente na situação dos falsos recibos verdes, repondo a legalidade da situação, porque estamos aqui a falar de falsos trabalhadores independentes”, acrescentou.