Lisboa, 19 Mar (Lusa) - O deputado independente Pedro Quartin Graça, eleito nas listas do PSD pelo Partido da Terra, afirmou-se hoje surpreendido com o voto contra da bancada social-democrata num projecto que altera a lei dos partidos.Questionado pela Agência Lusa, Quartin Graça admitiu ter ficado surpreendido: "Surpresa só pelo facto de não ter sido informado antecipadamente. Não é útil fazer mais comentários".O PSD votou hoje, em comissão, contra uma das alíneas de um projecto de deputados da sua bancada que elimina a obrigatoriedade do número mínimo de militantes na lei dos partidos.Em declarações à Lusa, o vice-presidente da bancada do PSD Luís Montenegro afirmou que o seu partido discorda que se altere a lei na alínea em que se admite como motivo de extinção do partido a não apresentação de candidaturas às eleições durante seis anos."Em coerência com posições do PSD no passado recente", argumentou o deputado social-democrata Montalvão Machado.Actualmente, a lei determina a extinção dos partidos que não apresentem "candidaturas em quaisquer eleições gerais e durante um período de seis anos consecutivos, em pelo menos um terço dos círculos eleitorais, ou um quinto das assembleias municipais, no caso de eleições para as autarquias locais".A Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias fez hoje uma votação indiciária da alteração da lei dos partidos, Quartin Graça e Carloto Marques, do MPT, e de Nuno da Câmara Pereira, do PPM, deputados independentes na bancada do PSD.Na alínea referente à apresentação de candidaturas, só o PS votou a favor, assim como Quartin Graça, o PSD optou por votar contra e registaram-se as abstenções do PCP, Bloco de Esquerda e CDS-PP.A lei, na generalidade, havia sido aprovada por unanimidade no Parlamento, a 7 de Março. in blog do deputado Pedro Quartin Graça
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Lisboa, 19 Mar (Lusa) - O deputado independente Pedro Quartin Graça, eleito nas listas do PSD pelo Partido da Terra, afirmou-se hoje surpreendido com o voto contra da bancada social-democrata num projecto que altera a lei dos partidos.Questionado pela Agência Lusa, Quartin Graça admitiu ter ficado surpreendido: "Surpresa só pelo facto de não ter sido informado antecipadamente. Não é útil fazer mais comentários".O PSD votou hoje, em comissão, contra uma das alíneas de um projecto de deputados da sua bancada que elimina a obrigatoriedade do número mínimo de militantes na lei dos partidos.Em declarações à Lusa, o vice-presidente da bancada do PSD Luís Montenegro afirmou que o seu partido discorda que se altere a lei na alínea em que se admite como motivo de extinção do partido a não apresentação de candidaturas às eleições durante seis anos."Em coerência com posições do PSD no passado recente", argumentou o deputado social-democrata Montalvão Machado.Actualmente, a lei determina a extinção dos partidos que não apresentem "candidaturas em quaisquer eleições gerais e durante um período de seis anos consecutivos, em pelo menos um terço dos círculos eleitorais, ou um quinto das assembleias municipais, no caso de eleições para as autarquias locais".A Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias fez hoje uma votação indiciária da alteração da lei dos partidos, Quartin Graça e Carloto Marques, do MPT, e de Nuno da Câmara Pereira, do PPM, deputados independentes na bancada do PSD.Na alínea referente à apresentação de candidaturas, só o PS votou a favor, assim como Quartin Graça, o PSD optou por votar contra e registaram-se as abstenções do PCP, Bloco de Esquerda e CDS-PP.A lei, na generalidade, havia sido aprovada por unanimidade no Parlamento, a 7 de Março. in blog do deputado Pedro Quartin Graça