Isabel Figueira acredita: “Vou encontrar alguém que me ame, respeite e faça feliz”

15-09-2014
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É uma mulher de afetos e

tem as emoções à flor da pele. Isabel Figueira, 33 anos, dá gargalhadas,

chora, abraça, gosta de mimos, pede colo e, com uma naturalidade desarmante,

diz sempre o que pensa. No Hotel Pestana Cayo Coco, em Cuba, onde esteve a

convite da CARAS, a modelo e apresentadora não deixou nenhuma pergunta sem

resposta. Falou da sua recente separação do empresário João Sotto Mayor,

não escondeu as saudades que teve dos dois filhos, Francisco, de um ano

(da relação com João), e Rodrigo, de sete (do seu casamento com César

Peixoto), e não conteve as lágrimas quando falou, orgulhosa, da relação que

tem com o seu pai. Esta viagem ficou ainda marcada pela publicação de uma

notícia falsa numa revista semanal que a dava como estando envolvida com o

líder da bancada parlamentar do PSD, Luís Montenegro, no que seria um

triângulo amoroso que incluía a jornalista Judite Sousa. E foi por aí

que começámos esta conversa.

– Esta viagem ia ficando estragada com a notícia que de que a Isabel estaria

envolvida num triângulo amoroso…

– Nem quero pensar nisso. Fiquei indignada com a notícia. Fizeram uma

capa, usaram o meu nome, difamaram-me, expuseram o meu filho mais novo, e ainda

o Henrique Blanc, meu amigo de longa data. O que inventaram foi

muito grave. Foi um choque para o meu pai também ver o meu nome associado

àquela mentira. Senti-me impotente, estava a milhares de quilómetros de

distância e tornou-se difícil dar explicações às pessoas que me são próximas.

– O que pensa fazer agora?

– O que posso dizer é que a revista tem de ser punida, porque a notícia

me prejudicou a todos os níveis, pessoais e profissionais. A minha agência, a

Glam, já deu entrada com uma queixa-crime e com uma ação cível contra o grupo

Impala, em concreto contra o jornalista que assinou a peça e contra o diretor

da publicação.

– Assim que lhe contaram por telefone o que se estava a passar em Portugal,

a primeira pessoa para quem ligou foi o seu pai. É o seu porto seguro?

– O meu pai é a pessoa mais maravilhosa que conheço, um grande apoio, um

grande amigo, uma pessoa que sempre me deu muito carinho. É o meu equilíbrio,

uma pessoa muito especial que amo. Apesar de ter duas relações falhadas, das

quais tenho filhos, o meu pai tem orgulho na pessoa que sou, acredita em mim.

Tenho muita sorte em tê-lo na minha vida e o Rodrigo também, porque além de ser

um ótimo pai é um excelente avô. Obrigada, pai!

– A Isabel separou-se há três meses, suponho que ainda não esteja refeita…

– Claro que não, uma separação nunca é fácil, ainda por cima havendo um

filho. Mas nós definimos bem o que queríamos, o que tem tornado tudo mais

fácil. Neste momento o bem-estar do Francisco é o mais importante.

– Sente alguma frustração por não ter conseguido levar um casamento até ao

fim?

– Sim, sinto que é uma frustração. Mas hoje em dia é mais fácil

desistirmos. As pessoas estão menos tolerantes, menos dispostas a fazer

sacrifícios. Por vezes deixam de se concentrar no que vale a pena e

dispersam-se.

– Seria capaz de viver uma relação de fachada só porque acredita no

casamento?

– Não. Acho que temos de fazer sacrifícios numa relação tentando

ultrapassar os obstáculos e esforçando-nos para salvar o casamento. Quando eu e

o João tomámos a decisão de ter um filho foi porque pensávamos ficar juntos

para sempre. Se abdiquei da minha carreira para ter mais um filho foi também

porque acreditei nesta relação. As coisas não resultaram e decidimos

separar-nos… Antes assim do que não sermos felizes. Tenho uma velha máxima

que é ser feliz acima de tudo, porque a vida é demasiado curta para não o ser.

– Mas fez tudo para manter esta relação?

– Tenho a certeza que sim, que fiz de tudo a favor de algo em que

acredito, que é no casamento com respeito, fidelidade e dedicação. Tenho

orgulho de ter feito tudo o que estava ao meu alcance. Nesse campo não falhei.

– O João trabalha à noite. Poderá ter sido um dos fatores que prejudicaram a

relação?

– Quando conheci o João ele já o fazia, mas com o decorrer da relação e com um

filho foi-se tornando incompatível. Temos estilos de vida diferentes.

– Ainda ama o João?

– Sinto um respeito enorme por ele, porque é o pai do meu filho. Amar,

amo os meus filhos, e quem me faz bem.

– Tem esperança de encontrar uma pessoa que a faça feliz ou deixou de

acreditar no amor?

– Não é uma prioridade agora mas não vou perder a esperança de encontrar

alguém que me ame, respeite e faça muito feliz.

– Tem medo de voltar a apaixonar-se?

– Medo não tenho, sinto é que não estou disponível para amar neste

momento. Quero continuar a dedicar-me aos meus filhos, viajar, porque estou

numa fase de aceitação, em que preciso de me reencontrar, perceber onde falhei

e tentar melhorar. E tenho a certeza que um dia vou ser muito feliz com a

família que sonhei e quis.

– Criou laços com o filho do João, o João Maria. Tem sau­dades dele?

– Sim, muitas, custa-me mui­to. Entrou na minha vida e acei­tei-o como

se fosse um filho. Sinto saudades dele.

– É duro ter dois filhos a seu cargo a maior parte do tempo?

– Não é fácil, mas tenho dois filhos maravilhosos, que são a minha maior

alegria, por quem faço tudo e custa-me estar longe deles.

– Como está a acontecer agora…

– Sim, estou cheia de saudades e penso neles a toda a hora, mas também sei

que saio desta viagem com outra energia para enfrentar o mundo. Estar longe

deles estes oito dias não me fará ser menos mãe.

É uma mulher de afetos e

tem as emoções à flor da pele. Isabel Figueira, 33 anos, dá gargalhadas,

chora, abraça, gosta de mimos, pede colo e, com uma naturalidade desarmante,

diz sempre o que pensa. No Hotel Pestana Cayo Coco, em Cuba, onde esteve a

convite da CARAS, a modelo e apresentadora não deixou nenhuma pergunta sem

resposta. Falou da sua recente separação do empresário João Sotto Mayor,

não escondeu as saudades que teve dos dois filhos, Francisco, de um ano

(da relação com João), e Rodrigo, de sete (do seu casamento com César

Peixoto), e não conteve as lágrimas quando falou, orgulhosa, da relação que

tem com o seu pai. Esta viagem ficou ainda marcada pela publicação de uma

notícia falsa numa revista semanal que a dava como estando envolvida com o

líder da bancada parlamentar do PSD, Luís Montenegro, no que seria um

triângulo amoroso que incluía a jornalista Judite Sousa. E foi por aí

que começámos esta conversa.

– Esta viagem ia ficando estragada com a notícia que de que a Isabel estaria

envolvida num triângulo amoroso…

– Nem quero pensar nisso. Fiquei indignada com a notícia. Fizeram uma

capa, usaram o meu nome, difamaram-me, expuseram o meu filho mais novo, e ainda

o Henrique Blanc, meu amigo de longa data. O que inventaram foi

muito grave. Foi um choque para o meu pai também ver o meu nome associado

àquela mentira. Senti-me impotente, estava a milhares de quilómetros de

distância e tornou-se difícil dar explicações às pessoas que me são próximas.

– O que pensa fazer agora?

– O que posso dizer é que a revista tem de ser punida, porque a notícia

me prejudicou a todos os níveis, pessoais e profissionais. A minha agência, a

Glam, já deu entrada com uma queixa-crime e com uma ação cível contra o grupo

Impala, em concreto contra o jornalista que assinou a peça e contra o diretor

da publicação.

– Assim que lhe contaram por telefone o que se estava a passar em Portugal,

a primeira pessoa para quem ligou foi o seu pai. É o seu porto seguro?

– O meu pai é a pessoa mais maravilhosa que conheço, um grande apoio, um

grande amigo, uma pessoa que sempre me deu muito carinho. É o meu equilíbrio,

uma pessoa muito especial que amo. Apesar de ter duas relações falhadas, das

quais tenho filhos, o meu pai tem orgulho na pessoa que sou, acredita em mim.

Tenho muita sorte em tê-lo na minha vida e o Rodrigo também, porque além de ser

um ótimo pai é um excelente avô. Obrigada, pai!

– A Isabel separou-se há três meses, suponho que ainda não esteja refeita…

– Claro que não, uma separação nunca é fácil, ainda por cima havendo um

filho. Mas nós definimos bem o que queríamos, o que tem tornado tudo mais

fácil. Neste momento o bem-estar do Francisco é o mais importante.

– Sente alguma frustração por não ter conseguido levar um casamento até ao

fim?

– Sim, sinto que é uma frustração. Mas hoje em dia é mais fácil

desistirmos. As pessoas estão menos tolerantes, menos dispostas a fazer

sacrifícios. Por vezes deixam de se concentrar no que vale a pena e

dispersam-se.

– Seria capaz de viver uma relação de fachada só porque acredita no

casamento?

– Não. Acho que temos de fazer sacrifícios numa relação tentando

ultrapassar os obstáculos e esforçando-nos para salvar o casamento. Quando eu e

o João tomámos a decisão de ter um filho foi porque pensávamos ficar juntos

para sempre. Se abdiquei da minha carreira para ter mais um filho foi também

porque acreditei nesta relação. As coisas não resultaram e decidimos

separar-nos… Antes assim do que não sermos felizes. Tenho uma velha máxima

que é ser feliz acima de tudo, porque a vida é demasiado curta para não o ser.

– Mas fez tudo para manter esta relação?

– Tenho a certeza que sim, que fiz de tudo a favor de algo em que

acredito, que é no casamento com respeito, fidelidade e dedicação. Tenho

orgulho de ter feito tudo o que estava ao meu alcance. Nesse campo não falhei.

– O João trabalha à noite. Poderá ter sido um dos fatores que prejudicaram a

relação?

– Quando conheci o João ele já o fazia, mas com o decorrer da relação e com um

filho foi-se tornando incompatível. Temos estilos de vida diferentes.

– Ainda ama o João?

– Sinto um respeito enorme por ele, porque é o pai do meu filho. Amar,

amo os meus filhos, e quem me faz bem.

– Tem esperança de encontrar uma pessoa que a faça feliz ou deixou de

acreditar no amor?

– Não é uma prioridade agora mas não vou perder a esperança de encontrar

alguém que me ame, respeite e faça muito feliz.

– Tem medo de voltar a apaixonar-se?

– Medo não tenho, sinto é que não estou disponível para amar neste

momento. Quero continuar a dedicar-me aos meus filhos, viajar, porque estou

numa fase de aceitação, em que preciso de me reencontrar, perceber onde falhei

e tentar melhorar. E tenho a certeza que um dia vou ser muito feliz com a

família que sonhei e quis.

– Criou laços com o filho do João, o João Maria. Tem sau­dades dele?

– Sim, muitas, custa-me mui­to. Entrou na minha vida e acei­tei-o como

se fosse um filho. Sinto saudades dele.

– É duro ter dois filhos a seu cargo a maior parte do tempo?

– Não é fácil, mas tenho dois filhos maravilhosos, que são a minha maior

alegria, por quem faço tudo e custa-me estar longe deles.

– Como está a acontecer agora…

– Sim, estou cheia de saudades e penso neles a toda a hora, mas também sei

que saio desta viagem com outra energia para enfrentar o mundo. Estar longe

deles estes oito dias não me fará ser menos mãe.

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