Merkel e SPD mais próximos de grande coligação

18-10-2013
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As lideranças dos dois maiores partidos alemães deram hoje o primeiro passo formal com vista à formação de uma grande coligação.

Ao falar esta tarde em conferência de imprensa conjunta com Hermann Gröhe, secretário-geral do partido conservador CDU de Angela Merkel, o líder do partido social-democrata SPD Sigmar Gabriel afirmou que as negociações formais para a formação de um executivo de coligação estão agendadas para começar na próxima quarta-feira.

Segundo Gabriel, os representantes do SPD nas negociações preliminares que tiveram lugar esta semana consideraram por unanimidade que estas decorreram de modo satisfatório, havendo ‘luz-verde' para começar a negociar a formação de um novo executivo. Este responsável precisou, no entanto, que a decisão final só será tomada na convenção que o partido vai realizar no domingo para eleger os seus líderes, sendo necessário vencer a oposição das bases partidárias a uma aliança com os conservadores, tendo em conta o mau desempenho do SPD nas eleições que se seguiram à primeira grande coligação que este partido realizou com Merkel, entre 2005 e 2009.

Já Gröhe disse que "pode desenvolver-se um grau de convergência" em torno das principais diferenças entre os dois partidos, de modo a permitir a criação de um governo estável para o país nos próximos quatro anos.

"Ainda estão por ser resolvidas uma série de questões importantes", tais como a criação de um salário mínimo de 8,5 euros por hora para todo o país. "Isso não foi abordado no encontro de hoje", adiantou o responsável da CDU, que esteve reunido por duas horas e meia com os representantes do SPD.

Vários líderes conservadores já mostraram no entanto disponibilidade para um compromisso na questão do salário mínimo, o que é visto pelos analistas como dando a Sigmar Gabriel a possibilidade de se apresentar como um negociador vitorioso na convenção social-democrata, conseguindo assim um mandato para formar um governo de grande coligação.

Este executivo, que a concretizar-se terá uma maioria esmagadora nas duas câmaras do parlamento alemão, é visto agora a única alternativa para formar um governo estável na Alemanha, uma vez que ontem o partido ‘Os Verdes' rejeitou formalmente a realização de uma coligação com os conservadores de Merkel.

As lideranças dos dois maiores partidos alemães deram hoje o primeiro passo formal com vista à formação de uma grande coligação.

Ao falar esta tarde em conferência de imprensa conjunta com Hermann Gröhe, secretário-geral do partido conservador CDU de Angela Merkel, o líder do partido social-democrata SPD Sigmar Gabriel afirmou que as negociações formais para a formação de um executivo de coligação estão agendadas para começar na próxima quarta-feira.

Segundo Gabriel, os representantes do SPD nas negociações preliminares que tiveram lugar esta semana consideraram por unanimidade que estas decorreram de modo satisfatório, havendo ‘luz-verde' para começar a negociar a formação de um novo executivo. Este responsável precisou, no entanto, que a decisão final só será tomada na convenção que o partido vai realizar no domingo para eleger os seus líderes, sendo necessário vencer a oposição das bases partidárias a uma aliança com os conservadores, tendo em conta o mau desempenho do SPD nas eleições que se seguiram à primeira grande coligação que este partido realizou com Merkel, entre 2005 e 2009.

Já Gröhe disse que "pode desenvolver-se um grau de convergência" em torno das principais diferenças entre os dois partidos, de modo a permitir a criação de um governo estável para o país nos próximos quatro anos.

"Ainda estão por ser resolvidas uma série de questões importantes", tais como a criação de um salário mínimo de 8,5 euros por hora para todo o país. "Isso não foi abordado no encontro de hoje", adiantou o responsável da CDU, que esteve reunido por duas horas e meia com os representantes do SPD.

Vários líderes conservadores já mostraram no entanto disponibilidade para um compromisso na questão do salário mínimo, o que é visto pelos analistas como dando a Sigmar Gabriel a possibilidade de se apresentar como um negociador vitorioso na convenção social-democrata, conseguindo assim um mandato para formar um governo de grande coligação.

Este executivo, que a concretizar-se terá uma maioria esmagadora nas duas câmaras do parlamento alemão, é visto agora a única alternativa para formar um governo estável na Alemanha, uma vez que ontem o partido ‘Os Verdes' rejeitou formalmente a realização de uma coligação com os conservadores de Merkel.

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