JSD Alto Minho: Socialistas querem impor «lei da rolha»

22-01-2012
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«Não necessitamos de mais prolongamentos de um folhetim mediático. Os problemas resolvem-se com serenidade», disse o deputado socialista Vitalino Canas, justificando o voto contra do PS ao requerimento apresentado pelo PSD para a audição do ex-director da Polícia Judiciária (PJ), Santos Cabral.O requerimento dos sociais-democratas entregue na comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias requeria a audição «muito urgente» de Santos Cabral, na sequência das «insinuações e acusações» que o do ministro da Justiça fez na semana passada sobre a falta de eficiência daquela polícia de investigação criminal.«O ministro da Justiça fez aqui [na comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias] insinuações, ataques directos e intoleráveis à PJ e ao seu ex-director, acusações até difamatórias», recordou hoje o deputado do PSD Montalvão Machado.Face a essas «insinuações e acusações« e »a bem da transparência e do contraditório», acrescentou o deputado social-democrata, a comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias deveria ouvir «com toda a urgência» o ex- director da PJ.«O ministro da Justiça claramente afectou o prestígio da PJ», considerou ainda o deputado do PSD Luís Montenegro, sublinhando que o seu partido «tem dúvidas quanto à veracidade das afirmações do ministro da Justiça».Contudo, a audição de Santos Cabral acabou por ser inviabilizada pelos votos contra dos deputados socialistas, numa discussão em que PS e PSD trocaram acusações e que terminou com os sociais-democratas a dizer que depois de tudo o que se passou «o mínimo que devia ter acontecido» era a demissão do ministro da Justiça.«Depois do que o ministro fez, arranjando polémicas com todos os operadores judiciais, depois da falta de sentido de Estado demonstrada, o mínimo que devia ter acontecido era a sua demissão«, afirmou o deputado do PSD Montalvão Machado, que acusou os socialistas de pretenderem impor »a lei da rolha« ao inviabilizar a audição de Santos Cabral.«Não percebemos o medo do PS em ouvir o ex-director da PJ. É uma atitude a roçar o escândalo», acrescentou o deputado social-democrata Luís Montenegro, rejeitando a ideia de que, ao requerer a audição de Santos Cabral, o PSD quer apenas prolongar um «folhetim» ou «alimentar polémicas».O PSD pediu, esta quarta-feira, a demissão do ministro da Justiça, Alberto Costa. Foi na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, depois do PS ter chumbado a audição parlamentar do ex-director da Polícia Judiciária (PJ), Santos Cabral. A decisão não satisfez os sociais-democratas que assim acusaram os socialistas de quererem impor a «lei da rolha» ao Parlamento.Para o PSD, depois das declarações do ministro no Parlamento, fazia todo o sentido ouvir o que o ex-director da PJ tinha a dizer em sua defesa.Paulo Castro Rangel considera mesmo «lamentáveis», tanto os termos como a decisão da maioria socialista.

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«Não necessitamos de mais prolongamentos de um folhetim mediático. Os problemas resolvem-se com serenidade», disse o deputado socialista Vitalino Canas, justificando o voto contra do PS ao requerimento apresentado pelo PSD para a audição do ex-director da Polícia Judiciária (PJ), Santos Cabral.O requerimento dos sociais-democratas entregue na comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias requeria a audição «muito urgente» de Santos Cabral, na sequência das «insinuações e acusações» que o do ministro da Justiça fez na semana passada sobre a falta de eficiência daquela polícia de investigação criminal.«O ministro da Justiça fez aqui [na comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias] insinuações, ataques directos e intoleráveis à PJ e ao seu ex-director, acusações até difamatórias», recordou hoje o deputado do PSD Montalvão Machado.Face a essas «insinuações e acusações« e »a bem da transparência e do contraditório», acrescentou o deputado social-democrata, a comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias deveria ouvir «com toda a urgência» o ex- director da PJ.«O ministro da Justiça claramente afectou o prestígio da PJ», considerou ainda o deputado do PSD Luís Montenegro, sublinhando que o seu partido «tem dúvidas quanto à veracidade das afirmações do ministro da Justiça».Contudo, a audição de Santos Cabral acabou por ser inviabilizada pelos votos contra dos deputados socialistas, numa discussão em que PS e PSD trocaram acusações e que terminou com os sociais-democratas a dizer que depois de tudo o que se passou «o mínimo que devia ter acontecido» era a demissão do ministro da Justiça.«Depois do que o ministro fez, arranjando polémicas com todos os operadores judiciais, depois da falta de sentido de Estado demonstrada, o mínimo que devia ter acontecido era a sua demissão«, afirmou o deputado do PSD Montalvão Machado, que acusou os socialistas de pretenderem impor »a lei da rolha« ao inviabilizar a audição de Santos Cabral.«Não percebemos o medo do PS em ouvir o ex-director da PJ. É uma atitude a roçar o escândalo», acrescentou o deputado social-democrata Luís Montenegro, rejeitando a ideia de que, ao requerer a audição de Santos Cabral, o PSD quer apenas prolongar um «folhetim» ou «alimentar polémicas».O PSD pediu, esta quarta-feira, a demissão do ministro da Justiça, Alberto Costa. Foi na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, depois do PS ter chumbado a audição parlamentar do ex-director da Polícia Judiciária (PJ), Santos Cabral. A decisão não satisfez os sociais-democratas que assim acusaram os socialistas de quererem impor a «lei da rolha» ao Parlamento.Para o PSD, depois das declarações do ministro no Parlamento, fazia todo o sentido ouvir o que o ex-director da PJ tinha a dizer em sua defesa.Paulo Castro Rangel considera mesmo «lamentáveis», tanto os termos como a decisão da maioria socialista.

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