Assunção Esteves defende "reinvenção da democracia"

22-06-2011
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“Somos nós o cais da esperança que num domingo de Junho saiu de casa para nos escolher e da esperança que não saiu, que é dos cidadãos que lá bem no fundo esperam para se reconciliar com a política”, afirmou Assunção Esteves.

Na primeira intervenção enquanto presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves defendeu que é exigido aos deputados uma “reinvenção da democracia”.

“São tantos os projectos, as expectativas, as inquietações que connosco se sentam e que exigem de nós que cultivemos com os domínios da vida das pessoas concretas formas de comunicação contínua muito para além do tempo das eleições e do espaço dos partidos. Verdadeiramente o que se nos exige é a reinvenção da democracia”, afirmou Assunção Esteves.

A presidente da Assembleia considerou igualmente que “chegou o tempo da perda do monopólio político do Estado”.

“O Parlamento deverá legislar, fiscalizar, representar, mas também, pela mão de cada um dos seus deputados fazer a sociedade ela mesma gerar o político”, considerou.

“A insuficiência do sufrágio dita que os cidadãos se associem às instituições, chama pelo seu estatuto de participantes no processo político, e chama por novos atores, empresas, associações, ONG”, defendeu.

Assunção Esteves referiu-se à União Europeia, considerando que Portugal deve ser co-autor do projecto europeu “de corpo inteiro” e não um membro passivo.

“Devemos lutar pela coerência da União para que tenha um centro, pois que só com um centro pode ser actor na ordem mundial, para que se descentralize, pois só descentralizando pode ser democracia”, afirmou.

Para Assunção Esteves, presidir ao Parlamento constitui “a maior honra” da sua vida, “porque o Parlamento é a liberdade que se fez instituição”, considerando que os deputados são “portadores de um mandato que se gera na igualdade e na liberdade”.

“Que orgulho, senhores deputados, e que responsabilidade que é, estarmos aqui”, declarou. “Dedico este meu momento de alegria a todas as mulheres, às mulheres políticas que trazem para o espaço público o valor da entrega e a matriz do amor, mas sobretudo às mulheres anónimas e oprimidas”, afirmou Assunção Esteves.

Comprometeu-se a fazer “de cada dia um esforço para a redenção histórica” da “circunstância” dessas mulheres.

Nobre diz-se feliz

O deputado Fernando Nobre, que na segunda-feira falhou a eleição para presidente da Assembleia da República, manifestou-se hoje “muito feliz” com a eleição de Assunção Esteves.

Questionado à saída do hemiciclo sobre a eleição da ex-juíza do Tribunal Constitucional, candidato inicialmente indicado pelo PSD afirmou: “Estou muito feliz pela eleição da doutora Assunção Esteves”.

Sempre em passo acelerado, manifestou-se ainda convicto que Assunção Esteves exercerá satisfatoriamente as funções para que foi hoje eleita – “Não tenho a mínima dúvida”, afirmou.

Por seu lado, o candidato a líder parlamentar do PSD Luís Montenegro sublinhou o “orgulho e a confiança” da bancada na nova presidente da Assembleia da República, enquanto o ministro dos Assuntos Parlamentares destacou a “seriedade e isenção” de Assunção Esteves.

“Este grupo parlamentar tem orgulho e tem muita confiança na nova presidente da Assembleia da República, a primeira mulher a exercer tão elevada função de Estado”, afirmou Luís Montenegro, numa intervenção do plenário da Assembleia da República.

Reconhecendo que Assunção Esteves é “uma personalidade altamente qualificada e altamente prestigiada”, o candidato a líder parlamentar enalteceu ainda a “grande tolerância com o pensamento contrário” de Assunção Esteves, considerando que é por isso seguro que o Parlamento terá uma “presidente com elevado sentido de Estado” e que estará “à altura das responsabilidades que lhe foram de uma forma muito expressiva confiadas hoje”.

“Somos nós o cais da esperança que num domingo de Junho saiu de casa para nos escolher e da esperança que não saiu, que é dos cidadãos que lá bem no fundo esperam para se reconciliar com a política”, afirmou Assunção Esteves.

Na primeira intervenção enquanto presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves defendeu que é exigido aos deputados uma “reinvenção da democracia”.

“São tantos os projectos, as expectativas, as inquietações que connosco se sentam e que exigem de nós que cultivemos com os domínios da vida das pessoas concretas formas de comunicação contínua muito para além do tempo das eleições e do espaço dos partidos. Verdadeiramente o que se nos exige é a reinvenção da democracia”, afirmou Assunção Esteves.

A presidente da Assembleia considerou igualmente que “chegou o tempo da perda do monopólio político do Estado”.

“O Parlamento deverá legislar, fiscalizar, representar, mas também, pela mão de cada um dos seus deputados fazer a sociedade ela mesma gerar o político”, considerou.

“A insuficiência do sufrágio dita que os cidadãos se associem às instituições, chama pelo seu estatuto de participantes no processo político, e chama por novos atores, empresas, associações, ONG”, defendeu.

Assunção Esteves referiu-se à União Europeia, considerando que Portugal deve ser co-autor do projecto europeu “de corpo inteiro” e não um membro passivo.

“Devemos lutar pela coerência da União para que tenha um centro, pois que só com um centro pode ser actor na ordem mundial, para que se descentralize, pois só descentralizando pode ser democracia”, afirmou.

Para Assunção Esteves, presidir ao Parlamento constitui “a maior honra” da sua vida, “porque o Parlamento é a liberdade que se fez instituição”, considerando que os deputados são “portadores de um mandato que se gera na igualdade e na liberdade”.

“Que orgulho, senhores deputados, e que responsabilidade que é, estarmos aqui”, declarou. “Dedico este meu momento de alegria a todas as mulheres, às mulheres políticas que trazem para o espaço público o valor da entrega e a matriz do amor, mas sobretudo às mulheres anónimas e oprimidas”, afirmou Assunção Esteves.

Comprometeu-se a fazer “de cada dia um esforço para a redenção histórica” da “circunstância” dessas mulheres.

Nobre diz-se feliz

O deputado Fernando Nobre, que na segunda-feira falhou a eleição para presidente da Assembleia da República, manifestou-se hoje “muito feliz” com a eleição de Assunção Esteves.

Questionado à saída do hemiciclo sobre a eleição da ex-juíza do Tribunal Constitucional, candidato inicialmente indicado pelo PSD afirmou: “Estou muito feliz pela eleição da doutora Assunção Esteves”.

Sempre em passo acelerado, manifestou-se ainda convicto que Assunção Esteves exercerá satisfatoriamente as funções para que foi hoje eleita – “Não tenho a mínima dúvida”, afirmou.

Por seu lado, o candidato a líder parlamentar do PSD Luís Montenegro sublinhou o “orgulho e a confiança” da bancada na nova presidente da Assembleia da República, enquanto o ministro dos Assuntos Parlamentares destacou a “seriedade e isenção” de Assunção Esteves.

“Este grupo parlamentar tem orgulho e tem muita confiança na nova presidente da Assembleia da República, a primeira mulher a exercer tão elevada função de Estado”, afirmou Luís Montenegro, numa intervenção do plenário da Assembleia da República.

Reconhecendo que Assunção Esteves é “uma personalidade altamente qualificada e altamente prestigiada”, o candidato a líder parlamentar enalteceu ainda a “grande tolerância com o pensamento contrário” de Assunção Esteves, considerando que é por isso seguro que o Parlamento terá uma “presidente com elevado sentido de Estado” e que estará “à altura das responsabilidades que lhe foram de uma forma muito expressiva confiadas hoje”.

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