PSD avisa que o novo Governo Regional terá de cumprir com rigor o plano de ajustamento

14-10-2011
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Luís Montenegro falava em plenário, na Assembleia da República, numa intervenção destinada a assinalar mais um triunfo com maioria absoluta do PSD/Madeira em eleições regionais.

Na sua intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PDS referiu por várias vezes à actual situação financeira da Madeira, às omissões de reporte por parte do Governo Regional e à forma "transparente" como o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, actuou face a estes casos.

"O PSD e o Governo da República, estou certo, não deixarão de demonstrar a sua solidariedade com o povo madeirense, mas essa solidariedade terá de ter dois sentidos e o Governo Regional e os madeirenses não poderão deixar de cumprir e executar com rigor, com exigência e com realismo o programa de ajustamento que vier a ser definido", disse.

Luís Montenegro deixou ainda um segundo aviso: "A circunstância do investimento [público em infra-estruturas] ter sido realizado e o contexto de crise económica e financeira que se vive tornam adequado que haja agora uma diminuição do investimento público e se incentive e se estimule maus investimento privado. É também nesse sentido que o reequilíbrio orçamental da Madeira se terá de promover, cabendo agora aos governos central e regional negociar e definir os termos do ajustamento financeiro", disse.

Na sequência desta intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, insistiu numa pergunta antes feita pelo deputado do PSD/Madeira sobre que austeridade vai ser imposto aos madeirenses, mas ficou sem resposta.

Sobre os resultados eleitorais, Zorrinho disse que a votação de domingo na Madeira, com novo triunfo de Alberto João Jardim com maioria absoluta, se traduziu numa "derrota do PSD, dos madeirenses em particular e dos portugueses em geral".

Perante esta posição, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD disse ter ficado "demonstrado que o PS continua zangado com os portugueses, denotando que nada compreende sobre as razões dos seus mais recentes insucessos eleitorais".

Também o líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães, acusou a bancada socialista de pretender justificar "a derrota colossal do PS/Madeira culpando tudo e todos, culpando até o mundo".

"Nunca culparemos os eleitores pelos nossos erros e muito menos pelos nossos resultados", acrescentou.

Já da parte da bancada do PCP, António Filipe afirmou que o Governo se prepara para "penalizar duplamente os madeirenses, impondo-lhes sacrifícios adicionais".

"Pelo que se tem visto ao longo dos últimos dias, as posições contundentes contra o Governo da República assumidas por Alberto João Jardim, pelos vistos, não serão seguidas aqui no Parlamento pelos deputados do PSD/Madeira", observou ainda o deputado comunista.

Luís Montenegro falava em plenário, na Assembleia da República, numa intervenção destinada a assinalar mais um triunfo com maioria absoluta do PSD/Madeira em eleições regionais.

Na sua intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PDS referiu por várias vezes à actual situação financeira da Madeira, às omissões de reporte por parte do Governo Regional e à forma "transparente" como o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, actuou face a estes casos.

"O PSD e o Governo da República, estou certo, não deixarão de demonstrar a sua solidariedade com o povo madeirense, mas essa solidariedade terá de ter dois sentidos e o Governo Regional e os madeirenses não poderão deixar de cumprir e executar com rigor, com exigência e com realismo o programa de ajustamento que vier a ser definido", disse.

Luís Montenegro deixou ainda um segundo aviso: "A circunstância do investimento [público em infra-estruturas] ter sido realizado e o contexto de crise económica e financeira que se vive tornam adequado que haja agora uma diminuição do investimento público e se incentive e se estimule maus investimento privado. É também nesse sentido que o reequilíbrio orçamental da Madeira se terá de promover, cabendo agora aos governos central e regional negociar e definir os termos do ajustamento financeiro", disse.

Na sequência desta intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, insistiu numa pergunta antes feita pelo deputado do PSD/Madeira sobre que austeridade vai ser imposto aos madeirenses, mas ficou sem resposta.

Sobre os resultados eleitorais, Zorrinho disse que a votação de domingo na Madeira, com novo triunfo de Alberto João Jardim com maioria absoluta, se traduziu numa "derrota do PSD, dos madeirenses em particular e dos portugueses em geral".

Perante esta posição, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD disse ter ficado "demonstrado que o PS continua zangado com os portugueses, denotando que nada compreende sobre as razões dos seus mais recentes insucessos eleitorais".

Também o líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães, acusou a bancada socialista de pretender justificar "a derrota colossal do PS/Madeira culpando tudo e todos, culpando até o mundo".

"Nunca culparemos os eleitores pelos nossos erros e muito menos pelos nossos resultados", acrescentou.

Já da parte da bancada do PCP, António Filipe afirmou que o Governo se prepara para "penalizar duplamente os madeirenses, impondo-lhes sacrifícios adicionais".

"Pelo que se tem visto ao longo dos últimos dias, as posições contundentes contra o Governo da República assumidas por Alberto João Jardim, pelos vistos, não serão seguidas aqui no Parlamento pelos deputados do PSD/Madeira", observou ainda o deputado comunista.

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