Luís Montenegro espera 'revolução tranquila'

23-07-2011
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O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu esta sexta-feira que o Governo está a operar uma «revolução tranquila» e uma «transformação profunda na forma de fazer política» em Portugal ao «falar verdade» aos portugueses sobre a situação do país.

Ao intervir na sessão de encerramento do debate parlamentar sobre o programa do Governo, Luís Montenegro evocou mesmo o antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que há mais de 70 anos com o mundo em guerra prometeu aos ingleses «trabalho árduo, sangue, suor e lágrimas».

«Portugal não está em conflito militar nem corre perigo de ser invadido. Mas a crise em que estamos é igualmente grave, ameaça a qualidade de vida dos portugueses e corrói as suas esperanças de poderem usufruir da vida digna a que têm direito», disse.

Para o líder parlamentar social-democrata, «os poucos dias» que o Governo leva de funções e «o modo destemido e desempoeirado» evidenciado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, «anunciam já, cabalmente, uma revolução tranquila feita a favor do país e contando com todos os portugueses».

Considerando «corajoso e realista» o programa do Governo, Luís Montenegro considerou que para mobilizar os cidadãos para a sua execução, o Estado tem que conquistar «autoridade moral».

«E só terá autoridade moral se aplicar a si próprio um esforço ainda maior do que aquele que impõe às pessoas. Não tenham dúvidas, a questão mais do que ideológica, é uma questão moral», enfatizou.

Antes, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, manifestou esperança que a legislatura que agora se inicia seja marcada pela «responsabilidade, compromisso e diálogo», enfatizando que o País exige ao Governo, mas também à oposição, «responsabilidade».

«Os momentos são de grande dificuldade, as medidas que têm de ser tomadas são muito difíceis, terão um impacto importante na vida de muitos portugueses e este, não o escondemos, é também um programa de austeridade que a situação do País exige», começou por afirmar.

E acrescentou: «Por isso e para isso, serão necessários amplos consensos políticos, aprofundadas explicações, capacidade de diálogo e de compromisso na concertação social que envolva e mobilize todos em torno de um projecto nacional».

Salientando que o Governo escolheu «o caminho mais difícil» – «entre a coragem de dar más notícias e o conforto de contar uma boa mentira o Governo não hesitou, fez o que tinha a fazer», disse – o líder da bancada democrata-cristã manifestou-se consciente do «impacto que terão» na vida dos portugueses as medidas de austeridade apresentadas.

«Mas temos também a esperança e a convicção que valerão a pena, que o País vai mesmo mudar de vida, que não mais estaremos dependentes de ajuda externa e que poderemos ser donos do nosso destino», declarou.

Lusa/SOL

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu esta sexta-feira que o Governo está a operar uma «revolução tranquila» e uma «transformação profunda na forma de fazer política» em Portugal ao «falar verdade» aos portugueses sobre a situação do país.

Ao intervir na sessão de encerramento do debate parlamentar sobre o programa do Governo, Luís Montenegro evocou mesmo o antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que há mais de 70 anos com o mundo em guerra prometeu aos ingleses «trabalho árduo, sangue, suor e lágrimas».

«Portugal não está em conflito militar nem corre perigo de ser invadido. Mas a crise em que estamos é igualmente grave, ameaça a qualidade de vida dos portugueses e corrói as suas esperanças de poderem usufruir da vida digna a que têm direito», disse.

Para o líder parlamentar social-democrata, «os poucos dias» que o Governo leva de funções e «o modo destemido e desempoeirado» evidenciado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, «anunciam já, cabalmente, uma revolução tranquila feita a favor do país e contando com todos os portugueses».

Considerando «corajoso e realista» o programa do Governo, Luís Montenegro considerou que para mobilizar os cidadãos para a sua execução, o Estado tem que conquistar «autoridade moral».

«E só terá autoridade moral se aplicar a si próprio um esforço ainda maior do que aquele que impõe às pessoas. Não tenham dúvidas, a questão mais do que ideológica, é uma questão moral», enfatizou.

Antes, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, manifestou esperança que a legislatura que agora se inicia seja marcada pela «responsabilidade, compromisso e diálogo», enfatizando que o País exige ao Governo, mas também à oposição, «responsabilidade».

«Os momentos são de grande dificuldade, as medidas que têm de ser tomadas são muito difíceis, terão um impacto importante na vida de muitos portugueses e este, não o escondemos, é também um programa de austeridade que a situação do País exige», começou por afirmar.

E acrescentou: «Por isso e para isso, serão necessários amplos consensos políticos, aprofundadas explicações, capacidade de diálogo e de compromisso na concertação social que envolva e mobilize todos em torno de um projecto nacional».

Salientando que o Governo escolheu «o caminho mais difícil» – «entre a coragem de dar más notícias e o conforto de contar uma boa mentira o Governo não hesitou, fez o que tinha a fazer», disse – o líder da bancada democrata-cristã manifestou-se consciente do «impacto que terão» na vida dos portugueses as medidas de austeridade apresentadas.

«Mas temos também a esperança e a convicção que valerão a pena, que o País vai mesmo mudar de vida, que não mais estaremos dependentes de ajuda externa e que poderemos ser donos do nosso destino», declarou.

Lusa/SOL

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