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30-06-2011
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O município alentejano insiste na importância de ter uma entidade certificadora que assegure a autenticidade e qualidade dos tapetes produzidos no concelho de Arraiolos. O presidente da câmara, Jerónimo Lóios, desafia mesmo o futuro Governo para avançar com o processo. Café Portugal | sábado, 11 de Junho de 2011 O autarca alentejano explicou que a lei que prevê a criação da entidade certificadora foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia da República, em 2002, mas «nenhum dos Governos seguintes a implementou». Passados nove anos, «continuamos a reivindicar a criação do Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos», afirmou Jerónimo Lóios, a propósito do certame «O Tapete está na rua», que decorre até 12 de Junho no centro histórico da vila alentejana.Organizada pelo município local, a iniciativa, tal como nos anos anteriores, integra uma mostra de tapetes estendidos nas ruas e praças e pendurados nas portas, janelas, varandas e nos edifícios mais característicos da zona «nobre» de Arraiolos.Afirmando que «não é só desta crise que os tapetes se têm vindo a ressentir», porque «há mais de uma década» que a actividade tem sido reduzida no concelho, o autarca considerou que o principal obstáculo está na «introdução no mercado de produtos que abusivamente usam o nome de Arraiolos».«Há mais de 20 anos que alertamos as autoridades portuguesas para a necessidade de defender este património», frisou, lançando um desafio ao novo Governo: «Que seja o novo Governo a ter coragem para implementar a lei 7/2002, que foi aprovada pela Assembleia da República».Jerónimo Lóios defendeu que as autoridades portuguesas «não podem dizer que não implementaram a lei porque iria criar mais despesas», alegando que o município alentejano já disponibilizou instalações e equipamento para o funcionamento do centro.«Estaria apenas em causa o pagamento de um funcionário para proceder aos aspectos técnicos de registo nacional e internacional dos Tapetes de Arraiolos», disse.Contudo, a autarquia está a preparar a criação de um centro interpretativo do tapete num edifício do centro histórico da vila, cuja abertura está prevista para finais de 2012 e onde será feita a recriação histórica com demonstração ao vivo de como se faz o tapete de Arraiolos.A par das exposições de tapetes, o programa da iniciativa prevê diferentes actividades culturais, como uma recriação histórica, espectáculos musicais, uma feira de livro e vários workshops.A edição deste ano da iniciativa, cuja duração foi reduzida de 10 para cinco dias devido à «dificuldade da generalidade do país e da autarquia», conta com a presença de 12 fabricantes do tradicional Tapete de Arraiolos.Fonte: Café PortugalTapetes de Arraiolos - A tradição está a morrer? São autênticas cópias que chegam a Portugal, vindas da China ou do Brasil, semelhantes aos originais e vendidos a preços mais baratos. Os genuínos tapetes de Arraiolos podem ter os dias contados. Em causa está a manutenção de uma arte e tradição seculares. O Centro de Apoio às Tapeteiras de Arraiolos luta por inverter um caminho de extinção. (…)Noticia completa: Café Portugal


O município alentejano insiste na importância de ter uma entidade certificadora que assegure a autenticidade e qualidade dos tapetes produzidos no concelho de Arraiolos. O presidente da câmara, Jerónimo Lóios, desafia mesmo o futuro Governo para avançar com o processo. Café Portugal | sábado, 11 de Junho de 2011 O autarca alentejano explicou que a lei que prevê a criação da entidade certificadora foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia da República, em 2002, mas «nenhum dos Governos seguintes a implementou». Passados nove anos, «continuamos a reivindicar a criação do Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos», afirmou Jerónimo Lóios, a propósito do certame «O Tapete está na rua», que decorre até 12 de Junho no centro histórico da vila alentejana.Organizada pelo município local, a iniciativa, tal como nos anos anteriores, integra uma mostra de tapetes estendidos nas ruas e praças e pendurados nas portas, janelas, varandas e nos edifícios mais característicos da zona «nobre» de Arraiolos.Afirmando que «não é só desta crise que os tapetes se têm vindo a ressentir», porque «há mais de uma década» que a actividade tem sido reduzida no concelho, o autarca considerou que o principal obstáculo está na «introdução no mercado de produtos que abusivamente usam o nome de Arraiolos».«Há mais de 20 anos que alertamos as autoridades portuguesas para a necessidade de defender este património», frisou, lançando um desafio ao novo Governo: «Que seja o novo Governo a ter coragem para implementar a lei 7/2002, que foi aprovada pela Assembleia da República».Jerónimo Lóios defendeu que as autoridades portuguesas «não podem dizer que não implementaram a lei porque iria criar mais despesas», alegando que o município alentejano já disponibilizou instalações e equipamento para o funcionamento do centro.«Estaria apenas em causa o pagamento de um funcionário para proceder aos aspectos técnicos de registo nacional e internacional dos Tapetes de Arraiolos», disse.Contudo, a autarquia está a preparar a criação de um centro interpretativo do tapete num edifício do centro histórico da vila, cuja abertura está prevista para finais de 2012 e onde será feita a recriação histórica com demonstração ao vivo de como se faz o tapete de Arraiolos.A par das exposições de tapetes, o programa da iniciativa prevê diferentes actividades culturais, como uma recriação histórica, espectáculos musicais, uma feira de livro e vários workshops.A edição deste ano da iniciativa, cuja duração foi reduzida de 10 para cinco dias devido à «dificuldade da generalidade do país e da autarquia», conta com a presença de 12 fabricantes do tradicional Tapete de Arraiolos.Fonte: Café PortugalTapetes de Arraiolos - A tradição está a morrer? São autênticas cópias que chegam a Portugal, vindas da China ou do Brasil, semelhantes aos originais e vendidos a preços mais baratos. Os genuínos tapetes de Arraiolos podem ter os dias contados. Em causa está a manutenção de uma arte e tradição seculares. O Centro de Apoio às Tapeteiras de Arraiolos luta por inverter um caminho de extinção. (…)Noticia completa: Café Portugal

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