Administradores do Banco de Portugal abdicam dos subsídios de férias e Natal

16-01-2012
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Os membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal abdicaram de receber os subsídios de férias e de Natal, de acordo com as medidas de contenção remuneratória e de redução de benefícios anunciou a instituição em comunicado.

Em documento divulgado na sexta-feira à noite, adianta-se que o processamento dos subsídios aos reformados "está em suspenso", aguardando-se ainda pareceres oportunamente solicitados.

Na nota, destinada a dar "esclarecimentos adicionais" sobre o comunicado de dia 10 acerca das decisões da administração do banco central sobre "política remunerativa dos seus colaboradores", referem-se as condições em que os trabalhadores no ativo receberão os subsídios de férias e de Natal.

"O Banco de Portugal vai aplicar em 2012 medidas de contenção remuneratória e de redução de benefícios dos seus colaboradores que permitam assegurar, globalmente, um corte com efeito equivalente ao que ocorreria se forrem suprimidos os pagamentos dos subsídios", lê-se no documento.

Esforço de consolidação orçamental

No comunicado, o banco central lembra que as medidas de contenção salarial decididas para 2012 foram condicionadas pelo regime jurídico aplicável à instituição e reitera que "continua firmemente empenhado em contribuir de forma efetiva para o processo de ajustamento da economia portuguesa".

Relativamente ao comunicado de dia 10, o PSD apelou, na quinta-feira à entidade liderada por Carlos Costa para que aplique os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2012 para todo o sector público e para os pensionistas.

"Apelamos ao Banco de Portugal para que se junte a esse esforço que os funcionários públicos e que os pensionistas portugueses vão ter de fazer para ajudar o país a sair da situação em que está em 2012, independentemente de qualquer enquadramento legal que permita

isso", declarou Luís Menezes aos jornalistas, no Parlamento.

O CDS-PP, parceiro de coligação do PSD, também já tinha reagido a esta manutenção dos subsídios do Banco de Portugal, tendo dirigido na quarta-feira um requerimento ao governador em que pedia que a instituição esclareça se vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental".

Os membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal abdicaram de receber os subsídios de férias e de Natal, de acordo com as medidas de contenção remuneratória e de redução de benefícios anunciou a instituição em comunicado.

Em documento divulgado na sexta-feira à noite, adianta-se que o processamento dos subsídios aos reformados "está em suspenso", aguardando-se ainda pareceres oportunamente solicitados.

Na nota, destinada a dar "esclarecimentos adicionais" sobre o comunicado de dia 10 acerca das decisões da administração do banco central sobre "política remunerativa dos seus colaboradores", referem-se as condições em que os trabalhadores no ativo receberão os subsídios de férias e de Natal.

"O Banco de Portugal vai aplicar em 2012 medidas de contenção remuneratória e de redução de benefícios dos seus colaboradores que permitam assegurar, globalmente, um corte com efeito equivalente ao que ocorreria se forrem suprimidos os pagamentos dos subsídios", lê-se no documento.

Esforço de consolidação orçamental

No comunicado, o banco central lembra que as medidas de contenção salarial decididas para 2012 foram condicionadas pelo regime jurídico aplicável à instituição e reitera que "continua firmemente empenhado em contribuir de forma efetiva para o processo de ajustamento da economia portuguesa".

Relativamente ao comunicado de dia 10, o PSD apelou, na quinta-feira à entidade liderada por Carlos Costa para que aplique os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2012 para todo o sector público e para os pensionistas.

"Apelamos ao Banco de Portugal para que se junte a esse esforço que os funcionários públicos e que os pensionistas portugueses vão ter de fazer para ajudar o país a sair da situação em que está em 2012, independentemente de qualquer enquadramento legal que permita

isso", declarou Luís Menezes aos jornalistas, no Parlamento.

O CDS-PP, parceiro de coligação do PSD, também já tinha reagido a esta manutenção dos subsídios do Banco de Portugal, tendo dirigido na quarta-feira um requerimento ao governador em que pedia que a instituição esclareça se vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental".

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