Portugal e outras touradas

28-01-2012
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Terminada a etiquetagem, encerro hoje este blogue. Mas não sem que, antes, deixe ainda um "mimo" enviado, no mesmo sentido, pelo colaborador inestimável que foi, desde há mais de um ano, Nicolau Saião. Melhor dizendo, "meio mimo", uma vez que as minhas insuficiências no que respeita à informática me impedem de o colocar aqui por inteiro. Deste modo, resta-me prometer que, em jeito de continuidade, será o restante dele que abrirá o novo blogue, em meados de Setembro.Para todos, boas férias!ALENTEJO REVISITADO a meu avô FranciscoIDo rosto que olha o Alentejo é o corpomas não somente o corpo a árvorefigueira junto ao mar um pássaroperto do coraçãoTrigo que escutamos e que vemosantes de ser o pãoA mão que desvendao sítio exacto da almavegetal animal e mineralem todos os caminhosPara sempreum país sob a luz menino imemorialIIDurante tanto tempo fosteo companheiro das coisas vivasTerás de encher agora os teus bosques ardentesde neblina e silencio e animais sem condiçãoE deverás olhar as coisas mortascomo se todas as manhãs elas partissemTudo o que tens e que tiveste outroraa paz que em vão buscaste tantos anosnesse lugar fecundo ficaráQuanto oceano quanta sede quanta vozna escuridão das searas que amanhecemAlentejo um pão cortadona sombra dos candeeiros dentro das casas desertas.in Os Olhares Perdidos


Terminada a etiquetagem, encerro hoje este blogue. Mas não sem que, antes, deixe ainda um "mimo" enviado, no mesmo sentido, pelo colaborador inestimável que foi, desde há mais de um ano, Nicolau Saião. Melhor dizendo, "meio mimo", uma vez que as minhas insuficiências no que respeita à informática me impedem de o colocar aqui por inteiro. Deste modo, resta-me prometer que, em jeito de continuidade, será o restante dele que abrirá o novo blogue, em meados de Setembro.Para todos, boas férias!ALENTEJO REVISITADO a meu avô FranciscoIDo rosto que olha o Alentejo é o corpomas não somente o corpo a árvorefigueira junto ao mar um pássaroperto do coraçãoTrigo que escutamos e que vemosantes de ser o pãoA mão que desvendao sítio exacto da almavegetal animal e mineralem todos os caminhosPara sempreum país sob a luz menino imemorialIIDurante tanto tempo fosteo companheiro das coisas vivasTerás de encher agora os teus bosques ardentesde neblina e silencio e animais sem condiçãoE deverás olhar as coisas mortascomo se todas as manhãs elas partissemTudo o que tens e que tiveste outroraa paz que em vão buscaste tantos anosnesse lugar fecundo ficaráQuanto oceano quanta sede quanta vozna escuridão das searas que amanhecemAlentejo um pão cortadona sombra dos candeeiros dentro das casas desertas.in Os Olhares Perdidos

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