Partidos da Oposição duvidam das explicações de Sérgio Monteiro

15-03-2012
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Os partidos da Oposição criticaram hoje de forma dura o papel desempenhado por Sérgio Silva Monteiro na questão da renegociação do contrato entre o Estado e a Lusoponte, chegando mesmo alguns a pedir a demissão do secretário de Estado das Obras Públicas.

À saída da audição parlamentar de hoje para debater este e outros assuntos relacionados com contratos de concessões rodoviárias, Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, exigiu que "o Governo deve ponderar se o secretário de Estado das Obras Públicas está em condições de continuar [em funções], mas nós pensamos que não está"

O Bloco de Esquerda, por intermédio do seu líder, foi o partido que há uma semana lançou a questão na Assembleia da República, durante o debate quinzenal na Assembleia da República, onde foi questionado ao Primeiro-ministro, se teria havido um duplo pagamento de verbas à Lusoponte pelas portagens na ponte 25 de Abril durante o passado mês de Agosto.

Essa questão foi novamente a estrela da audição parlamentar a Sérgio Silva Monteiro, que durou cerca de três horas, e os partidos da Oposição não ficaram satisfeitos com as explicações dos governantes. Fernando Serrasqueiro, do PS, acusou que Sérgio Silva Monteiro "estava eticamente impedido de tratar destas matérias, já tratou delas antes, possivelmente vai tratar delas depois.

Fernando Serrasqueiro aludia ao facto de Sérgio Silva Monteiro, antes de assumir o cargo de secretário de Estado das Obras Públicas, ter sido administrador da Caixa BI, tendo a seu cargo pelouros como PPP e concessões. Essa questão foi também várias vezes levantada por Catarina Martins na audição parlamentar.

"Ele não está a defender os interesses do Estado, e tem que tirar daí as devidas ilacções, mas nós pensamos que não tem condições [para continuar no cargo]", insistiu Fernando Serrasqueiro.

Por seu turno, Bruno dias, do PCP, foi mais longe nas críticas, ao dizer que "não é só o secretário de Estado das Obras Públicas, é todo o Governo que tem que assumir se quer continuar nesta política de ruína".

"Nesta opção política, tem que ser responsabilizado o secretário de Estado das Obras Públicas, o ministro da tutela e o próprio Primeiro-ministro. Entre a estrutura accionista de uma concessionária constituída por empresas que vivem acima das nossas possibilidades, as portagens que os portugueses pagam nas pontes que já estão pagas e o dinheiro que já pagámos de compensações financeiras e que ainda vamos ter de pagar à Lusoponte, a responsabilização política tem de ser de todo o Governo", defendeu o deputado comunista.

Em sentido inverso, Luís Menezes, do PSD, defendeu Sérgio Silva Monteiro, sublinhado que "ficou aqui hoje provado que não haverá nenhum sobrecusto para o Estado no contrato com a Lusoponte.

Os partidos da Oposição criticaram hoje de forma dura o papel desempenhado por Sérgio Silva Monteiro na questão da renegociação do contrato entre o Estado e a Lusoponte, chegando mesmo alguns a pedir a demissão do secretário de Estado das Obras Públicas.

À saída da audição parlamentar de hoje para debater este e outros assuntos relacionados com contratos de concessões rodoviárias, Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, exigiu que "o Governo deve ponderar se o secretário de Estado das Obras Públicas está em condições de continuar [em funções], mas nós pensamos que não está"

O Bloco de Esquerda, por intermédio do seu líder, foi o partido que há uma semana lançou a questão na Assembleia da República, durante o debate quinzenal na Assembleia da República, onde foi questionado ao Primeiro-ministro, se teria havido um duplo pagamento de verbas à Lusoponte pelas portagens na ponte 25 de Abril durante o passado mês de Agosto.

Essa questão foi novamente a estrela da audição parlamentar a Sérgio Silva Monteiro, que durou cerca de três horas, e os partidos da Oposição não ficaram satisfeitos com as explicações dos governantes. Fernando Serrasqueiro, do PS, acusou que Sérgio Silva Monteiro "estava eticamente impedido de tratar destas matérias, já tratou delas antes, possivelmente vai tratar delas depois.

Fernando Serrasqueiro aludia ao facto de Sérgio Silva Monteiro, antes de assumir o cargo de secretário de Estado das Obras Públicas, ter sido administrador da Caixa BI, tendo a seu cargo pelouros como PPP e concessões. Essa questão foi também várias vezes levantada por Catarina Martins na audição parlamentar.

"Ele não está a defender os interesses do Estado, e tem que tirar daí as devidas ilacções, mas nós pensamos que não tem condições [para continuar no cargo]", insistiu Fernando Serrasqueiro.

Por seu turno, Bruno dias, do PCP, foi mais longe nas críticas, ao dizer que "não é só o secretário de Estado das Obras Públicas, é todo o Governo que tem que assumir se quer continuar nesta política de ruína".

"Nesta opção política, tem que ser responsabilizado o secretário de Estado das Obras Públicas, o ministro da tutela e o próprio Primeiro-ministro. Entre a estrutura accionista de uma concessionária constituída por empresas que vivem acima das nossas possibilidades, as portagens que os portugueses pagam nas pontes que já estão pagas e o dinheiro que já pagámos de compensações financeiras e que ainda vamos ter de pagar à Lusoponte, a responsabilização política tem de ser de todo o Governo", defendeu o deputado comunista.

Em sentido inverso, Luís Menezes, do PSD, defendeu Sérgio Silva Monteiro, sublinhado que "ficou aqui hoje provado que não haverá nenhum sobrecusto para o Estado no contrato com a Lusoponte.

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