PSD, CDS e PS pressionam Banco de Portugal a não pagar subsídios

13-01-2012
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PSD, CDS e PS querem travar o pagamento dos subsídios de Natal e de Férias no banco central.

Os três maiores partidos - PSD, PS e CDS - estão contra a decisão do Banco de Portugal de não aplicar os cortes nos subsídios de férias e de Natal aos seus trabalhadores.

Depois do PS e do CDS terem apelado a Carlos Costa para recuar na decisão, o PSD também pediu ao governador para avançar com os cortes. "Apelamos ao Banco de Portugal para que se junte a esse esforço que os funcionários públicos e que os pensionistas portugueses vão ter de fazer para ajudar o país a sair da situação em que está em 2012, independentemente de qualquer enquadramento legal que permita isso", declarou Luís Menezes aos jornalistas, no Parlamento, de acordo com a Lusa.

Luís Menezes reforçou o pedido ao Banco de Portugal para que este "se junte aos restantes portugueses, mais concretamente aos funcionários públicos e aos pensionistas, neste esforço que vai ser pedido a todos durante o ano de 2012", que o PSD espera que "seja compreendido e partilhado por todos".

Esta manhã, Carlos Zorrinho, no final da reunião do grupo Parlamentar do PS, apelou a Carlos Costa para avançar com os referidos cortes nos subsídios de férias e Natal dos funcionários do Banco de Portugal. "Em nome do PS, quero instar o Banco de Portugal a adoptar uma solução idêntica a uma já tomada pela Assembleia da República, que não era obrigada a suspender o pagamento dos 13º e 14º meses aos deputados, mas fê-lo, propondo uma alteração para que isso seja possível. Tal como fez a Assembleia da República, quero instar o Banco de Portugal para que fizesse o mesmo, porque os portugueses não compreenderão que haja neste momento dois pesos e duas medidas em relação ao esforço que o país precisa de fazer", disse o presidente do Grupo Parlamentar do PS, citado na Lusa.

"Temos consciência que o Banco de Portugal tem contexto legal para não o fazer, mas estamos perante uma questão ética e moral. Tem de haver o mesmo peso e a mesma medida para todos os portugueses", disse, referindo-se à medida do Orçamento do Estado para 2012 que limita os cortes nos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores do sector público e aos reformados.

Ontem, num requerimento dirigido ao governador do Banco de Portugal, os democratas-cristãos dizem querer saber se a instituição vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental do Estado Português, eliminando temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores", como o conjunto da administração pública e do sector empresarial do Estado.

"Se fosse cortado o subsídio de férias e Natal aos trabalhadores no activo do Banco de Portugal, qual seria o montante da poupança em termos de despesa com o pessoal, durante o ano de 2012", questiona igualmente o CDS no requerimento, cujo primeiro subscritor é o deputado João Almeida.

O CDS refere que, "de acordo com informações recentes, o Banco de Portugal decidiu 'confirmar as reduções já aplicadas em 2011 relativamente a determinadas componentes de retribuição dos colaboradores, e estender essa política de contenção, através de reduções adicionais em outras componentes de custos com o pessoal'". "Esta decisão, em termos de poupança no ano de 2012, ultrapassa ou fica aquém do montante poupado no caso de serem eliminados temporariamente os subsídios de férias e Natal dos trabalhadores do Banco de Portugal", pergunta o CDS.

PSD, CDS e PS querem travar o pagamento dos subsídios de Natal e de Férias no banco central.

Os três maiores partidos - PSD, PS e CDS - estão contra a decisão do Banco de Portugal de não aplicar os cortes nos subsídios de férias e de Natal aos seus trabalhadores.

Depois do PS e do CDS terem apelado a Carlos Costa para recuar na decisão, o PSD também pediu ao governador para avançar com os cortes. "Apelamos ao Banco de Portugal para que se junte a esse esforço que os funcionários públicos e que os pensionistas portugueses vão ter de fazer para ajudar o país a sair da situação em que está em 2012, independentemente de qualquer enquadramento legal que permita isso", declarou Luís Menezes aos jornalistas, no Parlamento, de acordo com a Lusa.

Luís Menezes reforçou o pedido ao Banco de Portugal para que este "se junte aos restantes portugueses, mais concretamente aos funcionários públicos e aos pensionistas, neste esforço que vai ser pedido a todos durante o ano de 2012", que o PSD espera que "seja compreendido e partilhado por todos".

Esta manhã, Carlos Zorrinho, no final da reunião do grupo Parlamentar do PS, apelou a Carlos Costa para avançar com os referidos cortes nos subsídios de férias e Natal dos funcionários do Banco de Portugal. "Em nome do PS, quero instar o Banco de Portugal a adoptar uma solução idêntica a uma já tomada pela Assembleia da República, que não era obrigada a suspender o pagamento dos 13º e 14º meses aos deputados, mas fê-lo, propondo uma alteração para que isso seja possível. Tal como fez a Assembleia da República, quero instar o Banco de Portugal para que fizesse o mesmo, porque os portugueses não compreenderão que haja neste momento dois pesos e duas medidas em relação ao esforço que o país precisa de fazer", disse o presidente do Grupo Parlamentar do PS, citado na Lusa.

"Temos consciência que o Banco de Portugal tem contexto legal para não o fazer, mas estamos perante uma questão ética e moral. Tem de haver o mesmo peso e a mesma medida para todos os portugueses", disse, referindo-se à medida do Orçamento do Estado para 2012 que limita os cortes nos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores do sector público e aos reformados.

Ontem, num requerimento dirigido ao governador do Banco de Portugal, os democratas-cristãos dizem querer saber se a instituição vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental do Estado Português, eliminando temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores", como o conjunto da administração pública e do sector empresarial do Estado.

"Se fosse cortado o subsídio de férias e Natal aos trabalhadores no activo do Banco de Portugal, qual seria o montante da poupança em termos de despesa com o pessoal, durante o ano de 2012", questiona igualmente o CDS no requerimento, cujo primeiro subscritor é o deputado João Almeida.

O CDS refere que, "de acordo com informações recentes, o Banco de Portugal decidiu 'confirmar as reduções já aplicadas em 2011 relativamente a determinadas componentes de retribuição dos colaboradores, e estender essa política de contenção, através de reduções adicionais em outras componentes de custos com o pessoal'". "Esta decisão, em termos de poupança no ano de 2012, ultrapassa ou fica aquém do montante poupado no caso de serem eliminados temporariamente os subsídios de férias e Natal dos trabalhadores do Banco de Portugal", pergunta o CDS.

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