Oposição queixa-se de não ter recebido Plano Estratégico dos Transportes

16-10-2011
marcar artigo

A audição desta sexta-feira do ministro da Economia no Parlamento para apresentar o Plano Estratégico dos Transportes começou com as críticas da oposição, que contestou o facto de não ter tido acesso ao documento.

O início da audição do ministro Álvaro Santos Pereira ficou marcado por várias interpelações à mesa.

A deputada do PS Ana Paula Vitorino começou por dizer que os partidos concordaram que para que a audição de hoje «fosse profícua» os deputados deveriam ter acesso ao Plano Estratégico dos Transportes com «a antecedência devida para poderem fazer uma preparação cabal» da discussão do mesmo.

«Antes de começar qualquer espécie de discussão, uma vez que até esta hora, até este minuto, não nos chegou nada, gostaria de perguntar se tem um plano para nos apresentar, para nos entregar neste momento», questionou a antiga secretária de Estado dos Transportes.

Ana Paula Vitorino disse ainda que o PS não está disponível para «servir de encenação a qualquer reunião» que não seja no sentido de fazer uma «discussão séria» do plano estratégico.

Também pelo PS, Basílio Horta sugeriu o adiamento da reunião de hoje e sublinhou o facto de o documento apenas ter sido apreciado em Conselho de Ministros e não votado.

«Custa ao PS, e deve custar ao prestígio da Assembleia da República, convocar esta comissão para apresentar um plano que ainda não existe enquanto documento do Governo», disse o deputado.

Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista Os Verdes, afirmou que não é possível discutir o plano «em desigualdade de circunstâncias».

«Se o senhor ministro não traz o plano estratégico, Os Verdes não vão participar nesta reunião, porque não vamos estar aqui para assistir a uma conferência de imprensa», disse a deputada.

Pelo PCP, o deputado Agostinho Lopes sugeriu uma nova audição do ministro da Economia e do Emprego na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas já depois de o Plano Estratégico dos Transportes ter sido aprovado em Conselho de Ministros e distribuído aos deputados.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, manifestou indignação por ter sido distribuído o Plano Estratégico dos Transportes, dizendo mesmo que se trata de uma «falha grave na relação entre o Governo e a Assembleia da República».

O PSD, pela voz do deputado Luís Menezes, disse que, «desde 2007, que o Plano Estratégico dos Transportes está para ser apresentado».

«Percebo que envergonhe o PS que em pouco mais de seis meses este Governo esteja pronto para apresentar o que não foi feito em mais de quatro anos», afirmou, pedindo que fosse distribuída uma pergunta que o PSD enviou ao gabinete do então secretário de Estado Paulo Campos e a resposta dos serviços que dá conta da não conclusão de um plano para o sector dos transportes.

Lusa/SOL

A audição desta sexta-feira do ministro da Economia no Parlamento para apresentar o Plano Estratégico dos Transportes começou com as críticas da oposição, que contestou o facto de não ter tido acesso ao documento.

O início da audição do ministro Álvaro Santos Pereira ficou marcado por várias interpelações à mesa.

A deputada do PS Ana Paula Vitorino começou por dizer que os partidos concordaram que para que a audição de hoje «fosse profícua» os deputados deveriam ter acesso ao Plano Estratégico dos Transportes com «a antecedência devida para poderem fazer uma preparação cabal» da discussão do mesmo.

«Antes de começar qualquer espécie de discussão, uma vez que até esta hora, até este minuto, não nos chegou nada, gostaria de perguntar se tem um plano para nos apresentar, para nos entregar neste momento», questionou a antiga secretária de Estado dos Transportes.

Ana Paula Vitorino disse ainda que o PS não está disponível para «servir de encenação a qualquer reunião» que não seja no sentido de fazer uma «discussão séria» do plano estratégico.

Também pelo PS, Basílio Horta sugeriu o adiamento da reunião de hoje e sublinhou o facto de o documento apenas ter sido apreciado em Conselho de Ministros e não votado.

«Custa ao PS, e deve custar ao prestígio da Assembleia da República, convocar esta comissão para apresentar um plano que ainda não existe enquanto documento do Governo», disse o deputado.

Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista Os Verdes, afirmou que não é possível discutir o plano «em desigualdade de circunstâncias».

«Se o senhor ministro não traz o plano estratégico, Os Verdes não vão participar nesta reunião, porque não vamos estar aqui para assistir a uma conferência de imprensa», disse a deputada.

Pelo PCP, o deputado Agostinho Lopes sugeriu uma nova audição do ministro da Economia e do Emprego na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas já depois de o Plano Estratégico dos Transportes ter sido aprovado em Conselho de Ministros e distribuído aos deputados.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, manifestou indignação por ter sido distribuído o Plano Estratégico dos Transportes, dizendo mesmo que se trata de uma «falha grave na relação entre o Governo e a Assembleia da República».

O PSD, pela voz do deputado Luís Menezes, disse que, «desde 2007, que o Plano Estratégico dos Transportes está para ser apresentado».

«Percebo que envergonhe o PS que em pouco mais de seis meses este Governo esteja pronto para apresentar o que não foi feito em mais de quatro anos», afirmou, pedindo que fosse distribuída uma pergunta que o PSD enviou ao gabinete do então secretário de Estado Paulo Campos e a resposta dos serviços que dá conta da não conclusão de um plano para o sector dos transportes.

Lusa/SOL

marcar artigo