Maioria lamenta falta de apoio de "oposição sem rumo"

12-09-2014
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"Recebemos um país sem dinheiro para pagar salários e com uma recessão nas mãos e temos hoje um país com os cofres cheios, a crescer e com o desemprego em queda acentuada", afirmou o deputado do PSD Luís Menezes, numa declaração política no plenário extraordinário da Assembleia da República que se realiza esta tarde para a votação final global do Orçamento retificativo.

Embora ressalvando que o PSD não quer "pintar uma imagem cor de rosa do país", Luís Filipe Menezes contrapôs "o país em cacos" herdado pela maioria PSD/CDS-PP há três anos, com um Portugal que já recuperou a soberania financeira e está a crescer "moderada, mas sustentadamente".

"Três anos volvidos, o país e os portugueses passaram por um período de enormes sacrifícios, que foram absolutamente necessários para estabilizar as contas públicas, recuperar a confiança dos nosso credores internacionais e repor o país num rumo de crescimento e progresso", frisou.

Contudo, continuou, estes foram também anos que mostraram uma "oposição sem rumo" e que nunca deu qualquer apoio ao Governo, com o PS a revelar "que é, cada vez mais, um partido perdido no labirinto das suas próprias contradições".

"Indiferentes a estes episódios de uma oposição sem rumo, este Governo e esta maioria prometem ser até ao fim desta legislatura o referencial de estabilidade, coerência e segurança governativa que têm sido até aqui", assegurou Luís Menezes.

Mas, acrescentou, não é por se realizarem eleições no próximo ano que o executivo entrará numa "política de facilitismo": "Não seremos facilitistas, não seremos oportunistas, não seremos eleitoralistas", prometeu.

Corroborando a intervenção do deputado do PSD, o líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, fez também o balanço dos três primeiros anos de "uma legislatura única pelas suas dificuldades", lembrando o país em "pré-bancarrota" deixado pelo executivo socialista e a intervenção externa "pedida em desespero para impedir o colapso do país".

"Três anos e meio depois, com dificuldades, incompreensões e erros certamente, mas sem em paz social, Portugal e os portugueses foram capazes", exclamou, advertindo, contudo, que "não há razões para euforias" apesar do país estar melhor.

Na declaração política do CDS-PP, Nuno Magalhães falou igualmente da oposição, lamentando que três anos e meio depois da "bancarrota" o PS ainda não tenha dado qualquer "explicação para o erro".

"Sobretudo, até hoje não deu qualquer garantia de de que não voltaria a cometê-lo", notou.

Pelo PS, o deputado Joao Galamba refutou as críticas e acusações, considerando que o país descrito pela maioria não tem qualquer relação com Portugal.

Pois, referiu, em Portugal a pobreza aumentou significativamente nestes últimos três anos, não há um crescimento sustentável e o país não está bem.

"Quem o ouviu falar pensa que vivemos no país das maravilha", disse, por seu lado, a deputado do BE Mariana Mortágua, dirigindo-se ao deputado Luís Menezes.

"Isto não é um balanço sério, não aborda as consequências desastrosas da vossa política", corroborou ainda a deputada do PCP Paula Santos.

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Contudo, continuou, estes foram também anos que mostraram uma "oposição sem rumo" e que nunca deu qualquer apoio ao Governo, com o PS a revelar "que é, cada vez mais, um partido perdido no labirinto das suas próprias contradições".

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Mas, acrescentou, não é por se realizarem eleições no próximo ano que o executivo entrará numa "política de facilitismo": "Não seremos facilitistas, não seremos oportunistas, não seremos eleitoralistas", prometeu.

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"Sobretudo, até hoje não deu qualquer garantia de de que não voltaria a cometê-lo", notou.

Pelo PS, o deputado Joao Galamba refutou as críticas e acusações, considerando que o país descrito pela maioria não tem qualquer relação com Portugal.

Pois, referiu, em Portugal a pobreza aumentou significativamente nestes últimos três anos, não há um crescimento sustentável e o país não está bem.

"Quem o ouviu falar pensa que vivemos no país das maravilha", disse, por seu lado, a deputado do BE Mariana Mortágua, dirigindo-se ao deputado Luís Menezes.

"Isto não é um balanço sério, não aborda as consequências desastrosas da vossa política", corroborou ainda a deputada do PCP Paula Santos.

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