PSD aponta fundos europeus ao emprego e economia, oposição acusa Governo de má gestão

10-01-2013
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Numa declaração política no Parlamento, o deputado social-democrata Luís Leite Ramos defendeu que os fundos europeus devem ser o “motor da expansão industrial, um instrumento activo de criação de emprego, de coesão social expressa não em meios mas em resultados sociais”.

“Os fundos do QREN intervêm numa parcela reduzida da economia e é preciso fazer mais e melhor pela competitividade da economia e pelo emprego”, afirmou o parlamentar do PSD.

Leite Ramos referiu que “no próximo ciclo de financiamentos não se pode falhar” e que o emprego e a economia devem estar “no centro da sua acção”.

O deputado do PCP Bruno Dias criticou a “auto-satisfação” do deputado do PSD: “Isso não é grande coisa como abordagem, nem a atitude mais aconselhável tendo em conta que estamos no último ano do quadro comunitário de apoio e o quadro de execução que veio dizer que teve o melhor ano de sempre completa o seu ciclo com 52% ou pouco mais”.

Depois, o comunista questionou Luís Leite Ramos sobre onde vê “uma sociedade mais coesa” e criticou o executivo PSD/CDS por ter “mandado suspender a execução dos programas do QREN durante vários meses”.

“O que vemos ao nível do território do país é a depressão do interior e o encerramento de empresas”, afirmou.

Já o socialista Fernando Medina acusou o deputado do PSD de ser desleal no debate parlamentar ao “invocar o acesso a informação de que o Governo dispõe” quando “nenhum dado é público sobre o quarto trimestre” ao nível da execução dos fundos europeus.

“Veremos depois esses números com atenção, mas há uma coisa que podemos já dizer, o QREN em 2012 não foi um instrumento de apoio da economia, do emprego e do investimento. Não é preciso grande matemática para perceber o que lhe estou a dizer, porque se alguma vez o QREN tivesse sido executado em favor da economia, como diz, a recessão teria sido menos 1,5 ou 2%”, declarou.

Pelo BE, a deputada Ana Drago acusou o PSD de “replicar um número de propaganda feito por vários ministros de várias tutelas” e falar em números “que ninguém viu”.

“Há um problema de matemática e de credibilidade, porque se de 11 mil milhões de euros do QREN, se entre Setembro e Dezembro há um crescimento de 9% deviam ter sido executados em três meses o correspondente a 1700 milhões, mas onde é que eles estão?”, interrogou.

Ana Drago acusou ainda o Governo de pretender cortar nas verbas comunitárias para educação ou eficiência energética ao reforçar o sector empresarial.

Já o deputado do CDS Hélder Amaral elogiou a escolha do tema trazido pelo PSD e apontou como bom exemplo o programa Jessica, que utilizou já “611 milhões de euros para investimento em requalificação urbana, em apoio a pequenos projectos, em internacionalização e empreendedorismo”.

“Podemos num momento difícil fazer a discussão de duas maneiras, realçando o que nos divide, utilizando linguagem para lá do que é aceitável, querer jogar esse jogo, porventura interessante e que abre telejornais, ou discutir os reais problemas do país, ainda bem que escolheu esta segunda opção”, afirmou, numa crítica aos partidos da oposição.

Numa declaração política no Parlamento, o deputado social-democrata Luís Leite Ramos defendeu que os fundos europeus devem ser o “motor da expansão industrial, um instrumento activo de criação de emprego, de coesão social expressa não em meios mas em resultados sociais”.

“Os fundos do QREN intervêm numa parcela reduzida da economia e é preciso fazer mais e melhor pela competitividade da economia e pelo emprego”, afirmou o parlamentar do PSD.

Leite Ramos referiu que “no próximo ciclo de financiamentos não se pode falhar” e que o emprego e a economia devem estar “no centro da sua acção”.

O deputado do PCP Bruno Dias criticou a “auto-satisfação” do deputado do PSD: “Isso não é grande coisa como abordagem, nem a atitude mais aconselhável tendo em conta que estamos no último ano do quadro comunitário de apoio e o quadro de execução que veio dizer que teve o melhor ano de sempre completa o seu ciclo com 52% ou pouco mais”.

Depois, o comunista questionou Luís Leite Ramos sobre onde vê “uma sociedade mais coesa” e criticou o executivo PSD/CDS por ter “mandado suspender a execução dos programas do QREN durante vários meses”.

“O que vemos ao nível do território do país é a depressão do interior e o encerramento de empresas”, afirmou.

Já o socialista Fernando Medina acusou o deputado do PSD de ser desleal no debate parlamentar ao “invocar o acesso a informação de que o Governo dispõe” quando “nenhum dado é público sobre o quarto trimestre” ao nível da execução dos fundos europeus.

“Veremos depois esses números com atenção, mas há uma coisa que podemos já dizer, o QREN em 2012 não foi um instrumento de apoio da economia, do emprego e do investimento. Não é preciso grande matemática para perceber o que lhe estou a dizer, porque se alguma vez o QREN tivesse sido executado em favor da economia, como diz, a recessão teria sido menos 1,5 ou 2%”, declarou.

Pelo BE, a deputada Ana Drago acusou o PSD de “replicar um número de propaganda feito por vários ministros de várias tutelas” e falar em números “que ninguém viu”.

“Há um problema de matemática e de credibilidade, porque se de 11 mil milhões de euros do QREN, se entre Setembro e Dezembro há um crescimento de 9% deviam ter sido executados em três meses o correspondente a 1700 milhões, mas onde é que eles estão?”, interrogou.

Ana Drago acusou ainda o Governo de pretender cortar nas verbas comunitárias para educação ou eficiência energética ao reforçar o sector empresarial.

Já o deputado do CDS Hélder Amaral elogiou a escolha do tema trazido pelo PSD e apontou como bom exemplo o programa Jessica, que utilizou já “611 milhões de euros para investimento em requalificação urbana, em apoio a pequenos projectos, em internacionalização e empreendedorismo”.

“Podemos num momento difícil fazer a discussão de duas maneiras, realçando o que nos divide, utilizando linguagem para lá do que é aceitável, querer jogar esse jogo, porventura interessante e que abre telejornais, ou discutir os reais problemas do país, ainda bem que escolheu esta segunda opção”, afirmou, numa crítica aos partidos da oposição.

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